Notícias da Saúde em Portugal

Exames Sem Papel

Cerca de 46 milhões de resultados de exames médicos já foram disponibilizados e consultados na app e no portal SNS 24, facilitando o acesso dos utentes e dos profissionais de saúde à informação.

A partilha de resultados arrancou há um ano, no dia 6 de maio. Desde então, o número de laboratórios aderentes aumentou progressivamente e hoje mais de 800 prestadores comunicam resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) através destes canais.

De acordo com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde , durante o último ano, a partilha de resultados foi um enorme desafio para todos os intervenientes, sendo um passo fundamental para automatizar e acelerar procedimentos durante o atendimento nos cuidados de saúde primários.

Segundo a SPMS, o projeto irá avançar para outros âmbitos, nomeadamente para os exames realizados em meio hospitalar. Facilidade, rapidez, transparência e comodidade no acesso aos resultados dos exames médicos são mais-valias para profissionais de saúde e utentes.

Posse órgãos sociais APORMED

“A inovação e a tecnologia têm um papel de destaque nos avanços que Portugal tem alcançando nos indicadores de saúde”, disse o Secretário de Estado da Saúde, na cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED), que decorreu no dia 3 de maio, em Lisboa.

Ricardo Mestre salientou que o papel da indústria “foi muito evidente durante a pandemia de Covid-19”, ao contribuir para “diagnosticar, tratar e cuidar” da população. O governante salientou que “o reforço do Serviço Nacional de Saúde também passa por investir na inovação e tecnologia de saúde”.

Jornadas destacam os desafios da articulação dos cuidados de saúde

"Nossos enfermeiros, nosso futuro: desafios para a articulação de cuidados de saúde" é o tema das Jornadas que se vão realizar no dia 12 de maio, Dia Internacional do Enfermeiro, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

Médico em Berlim é preso por suspeita de homicídio

Especialista do hospital Charité é acusado de administrar, intencionalmente, altas doses de sedativo que provocaram a morte de, pelo menos, dois pacientes da UTI.

A polícia alemã prendeu nesta segunda-feira, 8 de maio, um cardiologista que exercia no conceituado hospital universitário Charité, em Berlim, por suspeita de homicídio.

Em comunicado, fontes policiais e judiciais informaram que se tratava de um médico de 55 anos, suspeito de ter intencionalmente administrado doses elevadas de um sedativo a dois pacientes gravemente doentes, internados na UTI e que teria provocado a morte como resultado.

O caso passou-se no campus Virchow-Klinikum, no bairro de Wedding, especializados em cardiologia, angiologia e medicina intensiva. Após uma denúncia anónima sobre "um procedimento médico ilegal que resultou em morte", o cardiologista foi afastado do hospital em agosto de 2022.

No total, quatro mortes suspeitas foram associadas ao cardiologista, mas apenas em dois casos não restaram dúvidas de que o medicamento administrado foi injustificável, acrescentaram.

Medicamento dado na “primeira hora” melhora prognóstico em doentes com insuficiência cardíaca

Um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) demonstrou que um fármaco utilizado para a insuficiência cardíaca pode reduzir o risco de morte ou re-hospitalização, caso seja administrado durante a primeira hora de admissão ao serviço de urgência.

Os resultados mostraram que a “rápida” administração da furosemida, um diurético comummente prescrito para o alívio sintomático provocado pela insuficiência cardíaca, reduziu o risco de novas hospitalizações por insuficiência cardíaca ou morte por causa cardiovascular a 30 dias.

Publicado no European Journal of Emergency Medicine, os autores referem ainda que a insuficiência cardíaca é uma das principais causas de internamento não planeado em doentes com mais de 65 anos de idade, associando-se a desfechos adversos nesta população.

Pedido de abertura de concurso para a DGS chegou na semana passada

A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) recebeu na semana passada o pedido para abertura de concurso para o cargo de diretor-geral da Saúde, quatro meses após a atual diretora ter anunciado a saída.

Segundo disse à Lusa fonte da CReSAP, o pedido chegou no dia 3 maio.

No final do ano passado, Graça Freitas, que assumiu o cargo em 2017, manifestou a vontade junto do Ministério da Saúde de não renovar a nomeação, mas assegurou que permaneceria no cargo na Direção-Geral da Saúde (DGS) até ser substituída.