Notícias da Saúde em Portugal

Terça-feira, 30 de maio de 2023

SNS

40 anos de medicina familiar

“Sem medicina geral e familiar não teríamos alcançado a melhoria dos indicadores de saúde dos portugueses”, afirmou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na cerimónia de comemoração do 40º aniversário da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). A sessão solene teve lugar no sábado, 27 de maio, no salão nobre do Palácio da Bolsa, no Porto.

“No momento em que celebramos os 40 anos com olhos postos no presente e no futuro, não nos podemos esquecer que foi aos ombros de gigantes que chegámos até ao dia de hoje”, sublinhou Manuel Pizarro, lembrando o médico Albino Aroso, pai do planeamento familiar nos cuidados primários, Paulo Mendo, ministro da Saúde quando a especialidade foi reconhecida em 1982 e os médicos fundadores da APMGF, entre eles Nuno Grande e Mário Moura, hoje com 95 anos.

“Temos uma história e um lastro de confiança que nos permite pensar que podemos fazer mais: fazer mais promoção da saúde, melhor controlo de doença crónica, maior integração dos diferentes níveis de cuidados”, acrescentou.

Jornal Dentistry

HGO obtém aprovação europeia para aproveitamento de plasma

O Serviço de Medicina Transfusional do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, obteve a aprovação, por parte da Agência Europeia do Medicamento (EMA), para integrar o programa Plasma Master File. Com esta aprovação, o HGO integra o Programa Estratégico Nacional de Aproveitamento do Plasma, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, ficando capacitado para o integral aproveitamento do plasma dos seus dadores.

Desta forma, o HGO passará a aproveitar todo o plasma dos seus dadores para produção de matéria-prima para medicamentos dele derivados, tais como Albumina Humana, Imunoglobulinas e Fatores de Coagulação, contribuindo ativamente para minimizar a escassez desta matéria-prima na Europa.

A Europa importa anualmente dos Estados Unidos da América (EUA) cerca de 40% das necessidades de plasma. Devido à pandemia da COVID-19 e à Guerra na Ucrânia, os EUA viram reduzida a sua colheita de plasma em cerca de 10%, diminuindo a sua capacidade de resposta às necessidades europeias em dois terços da sua produção, e encarecendo os preços associados a este derivado.

Observador

Exame simples deteta alterações cerebrais em pacientes com enxaquecas crónicas  

Um exame não invasivo de imagem, o Doppler transcraniano, permite detetar alterações cerebrais em pacientes com enxaquecas crónicas, aponta um estudo realizado num hospital de Barcelona, que pode contribuir para melhorar o diagnóstico desta doença.

A enxaqueca crónica é uma das doenças mais prevalentes e incapacitantes do mundo, sendo que a Organização Mundial da Saúde (ONS) considera a principal causa de incapacidade entre os 15 e 49 anos.

A neurologista Lola Vilas, do Hospital Germans Trias i Pujol de Badalona, Barcelona, onde decorreu a investigação, sublinhou à agência Efe que a enxaqueca é considerada crónica quando ocorre pelo menos 15 ou mais dias por mês durante um período mínimo de três meses.

SIC Notícias

Comissão parlamentar de saúde ouve, hoje, a ERS sobre o SINAS, tempos de espera e atestados médicos

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) é esta terça-feira ouvida na comissão parlamentar de saúde.

Em causa estão os atestados médicos, tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS).

O Livre quer ouvir a Entidade Reguladora sobre o regime transitório para a emissão e prorrogação da validade de atestados médicos de incapacidade.

A comissão parlamentar vai ainda pedir esclarecimentos à ERS, a pedido do PSD, sobre o cumprimento dos critérios de acesso dos utentes aos cuidados de saúde, mais especificamente sobre tempos de espera no SNS.

Os deputados vão ainda ouvir a ERS, a pedido do Chega e do PSD, sobre o SINAS.

Canal S+

Estudo associa obesidade abdominal a pior progressão da esclerose múltipla

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluiu que a obesidade abdominal está associada a maior incapacidade e a mais problemas cognitivos em doentes com esclerose múltipla.

“Esta investigação reforça a necessidade de monitorizar outras doenças em pessoas com esclerose múltipla. A monitorização e o controlo do perfil lipídico (colesterol) podem contribuir para melhorar o prognóstico”, lê-se nas conclusões do estudo partilhado com a agência Lusa na véspera do Dia Mundial da Esclerose Múltipla que se assinada hoje.

“Este estudo corrobora a hipótese de que a síndrome metabólica, especialmente a obesidade abdominal, pode ser um fator importante no curso da esclerose múltipla, associando-se a mais incapacidade e compromisso da função cognitiva”, considera a investigadora Joana Guimarães, que é também responsável da consulta de Esclerose Múltipla do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto.

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