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Notícias da Saúde em Portugal
Quarta-feira, 7 de junho de 2023
Apresentação do plano do Ministério da Saúde para as Jornadas Mundial da Juventude 2023
DGS
O plano de preparação e resposta do Ministério da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023), que a Direção-Geral da Saúde (DGS) integra, foi apresentado a 5 de junho de 2023, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa.
Organizada pelo Patriarcado de Lisboa, através da Fundação JMJ Lisboa 2023, a JMJ 2023 conta com uma comissão para a elaboração e acompanhamento do plano de resposta composta por várias entidades da área da saúde. A DGS está representada pelo Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar, Miguel Telo de Arriaga.
Cessação de comercialização de insulina da Sanofi (Insuman)
INFARMED, I.P.
Na sequência da Circular Informativa n.º 29/CD/100.20.200, de 4 de abril, relativa à indisponibilidade dos medicamentos contendo insulina (Insuman), por motivos de fabrico, a empresa Sanofi Aventis Deutschland GmbH informou agora que irá deixar de comercializar em definitivo, a partir de 16 de junho de 2023, os seguintes medicamentos contendo insulina:
Tratando-se de medicamentos autorizados por procedimento centralizado, a empresa comunicou a cessação de comercialização destes medicamentos à Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), bem como em todos os países onde são comercializados, designadamente Portugal, Alemanha, Espanha, França, Irlanda e Itália.
Tendo presente a existência de alternativas terapêuticas disponíveis, conforme resulta das orientações emitidas pela CNFT e divulgadas através de Circular Informativa a 6 de abril, esta cessação de comercialização terá um impacto minimizado.
Os doentes em tratamento com estes medicamentos deverão consultar o seu médico, para que, se necessário, possa ser prescrita outra insulina semelhante, o dispositivo de administração (canetas e agulhas), bem como todas as instruções necessárias para facilitar a substituição.
Para qualquer questão poderá ser consultado o INFARMED, I.P. através do telefone 21 798 71 18 ou do endereço eletrónico [email protected].
Ministro da Saúde participou no Fórum Dispositivos Médicos, promovido pelo INFARMED, I.P.
SNS
“Não podemos ficar para trás na inovação e na tecnologia ao serviço da saúde”, afirmou esta terça-feira, 6 de junho, o Ministro da Saúde, na abertura do Fórum Dispositivos Médicos, onde foram apresentados os primeiros resultados sobre a utilização de dispositivos no Serviço Nacional da Saúde (SNS). Manuel Pizarro salientou o aumento da incorporação de tecnologia na saúde, defendendo que é necessário avaliar, em todos os momentos, a forma como são usados os recursos que o Estado e todos os portugueses colocam no SNS. Este novo instrumento de monitorização liderado pelo INFARMED, I.P. é, nesse sentido, um “serviço a Portugal e ao SNS”, afirmou.
Manuel Pizarro deu o exemplo da recente criação do programa universal de acesso aos Sistemas de Administração Automática de Insulina (SAAI), que vai ser operacionalizado ao longo dos próximos meses, para sublinhar que os processos de introdução de nova tecnologia devem ser transparentes e exigem uma cuidadosa negociação. “Nos próximos três anos e meio vamos colocar muito mais dispositivos do que colocámos nos últimos 12 anos”, vincou.
O Ministro da Saúde destacou o Regulamento Europeu de Dispositivos Médicos, que os Estados devem transpor até maio do próximo ano, e a instalação em Portugal do primeiro escritório mundial da Organização Mundial de Saúde (OMS) dedicado à Tecnologia, Robótica e Empreendedorismo em Saúde como oportunidades para aprofundar o trabalho nesta área. “É uma oportunidade para estarmos na linha da frente”, salientou, defendendo que a sustentabilidade na saúde depende de um uso eficiente dos recursos mas também do aumento da riqueza produzida no país. “Temos feito esse caminho na área do medicamento e podemos também fazê-lo na área dos dispositivos médicos”, concluiu.
O Ministro da Saúde destacou o Regulamento Europeu de Dispositivos Médicos, que os Estados devem transpor até maio do próximo ano.
SNS reforçou com 780 novas viaturas elétricas
SNS
O Serviço Nacional de Saúde vai ser reforçado com mais 780 viaturas elétricas e com 18 novas unidades móveis de saúde. O investimento, que ultrapassa os 24,6 milhões de euros, insere-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será concretizado ao longo dos próximos dois anos.
De acordo com um despacho assinado pelo Secretário da Saúde, Ricardo Mestre, publicado esta terça-feira, dia 6 de junho, das 780 viaturas previstas, 23 destinam-se especificamente à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, sendo as restantes entregues às Unidades Locais de Saúde e aos Agrupamentos de Centros de Saúde.
As viaturas e as unidades móveis, além das vantagens ambientais, modernizam a resposta do SNS, promovendo serviços mais próximos das pessoas, com qualidade e comodidade.
Utentes vão poupar 185 milhões e 112 km com entrega de medicamentos hospitalares nas farmácias
Diário de Notícias
A dispensa de medicamentos hospitalares nas farmácias comunitárias é uma reivindicação dos farmacêuticos de há muito. Tem vantagens para a classe, para os hospitais e para os utentes. A medida integra o OE para 2023 e o ministro anunciou esta semana que vai avançar, mas o bastonário dos farmacêuticos diz que a sua aplicação só deverá acontecer para o fim do ano, abrangendo entre 100 a 200 mil doentes.
Há contas feitas sobre quanto é que os utentes ganham com a disponibilização dos medicamentos usados só em ambiente hospitalar nas farmácias comunitárias. E contas que, segundo explicou ao DN o bastonário dos farmacêuticos, Helder Mota Filipe, demonstram bem os ganhos que o grupo de doentes que está a ser tratado para doenças oncológicas, auto-imunes e VIH, podem obter com esta medida.
A saber - e tendo em conta que este grupo abrange entre 100 a 200 mil doentes, que uma vez por mês ou de três em três ou até de seis em seis têm de se deslocar ao hospital para levantar a medicação - só a poupança média em quilómetros nas deslocações pode ir até 112 km por ano.
A esta há a juntar a poupança média de quase 15 euros em cada deslocação (14.30 euros), o que, neste universo de doentes, pode resultar em menos 185 milhões de euros gastos por ano. Mas a poupança, como sublinha o bastonário, também se vai refletir no tempo disponível, já que se estima que cada doente gasta atualmente, em média, 5,5 horas em cada deslocação.
Ministro da Saúde admite contratar médicos no estrangeiro
Diário de Notícias
O Ministério da Saúde admitiu esta terça-feira contratar médicos estrangeiros, uma possibilidade que será avaliada conforme os resultados dos concursos e do recrutamento de especialistas pelas próprias unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"A eventual contratação de médicos no estrangeiro poderá ser considerada de forma supletiva e transitória, em função da avaliação que será feita dos resultados dos concursos e contratações em curso pelas diferentes instituições" do SNS, adiantou à agência Lusa o ministério de Manuel Pizarro.
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