Notícias da Saúde em Portugal

Quarta-feira, 14 de junho de 2023

Ordem dos Fisioterapeutas apela à doação de sangue

OF

Assinala-se hoje o Dia Mundial do Dador de Sangue, celebrado anualmente a 14 de junho, sob a égide da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A necessidade de aprovisionamento de sangue quer para tratamentos, quer para intervenções urgentes, é uma realidade. A dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano de forma segura e em quantidade suficiente é uma componente fundamental de um efetivo sistema de saúde. O sangue é vital em todo o tipo de emergências: desastres naturais, acidentes, conflitos armados, entre outras, daí que sejam tão importantes as doações por parte de voluntários.

A Ordem dos Fisioterapeutas (OF) considera que os mais de dez mil membros da OF são igualmente fundamentais para a concretização do objetivo de criação do Dia Mundial do Dador de Sangue – este ano com o tema “Give blood, give plasma, share life, share often” – que é o de sensibilizar para a importância e necessidade de sangue, enfatizar o papel dos dadores de sangue voluntários e não remunerados e apoiar os serviços nacionais de transfusão de sangue, as organizações de dadores de sangue e outras organizações não governamentais no reforço e expansão dos seus programas voluntários de dadores de sangue.

Saiba como pode doar sangue ou esclarecer potenciais dadores, aqui.

Precisamos de mais podologistas no SNS, nomeadamente nos cuidados de saúde primários

Saúde Online

Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia, falou ao SaúdeOnline à margem do XVIII Congresso Nacional de Podologia que decorreu, no início de junho, no Porto. O responsável fala sobre os problemas que mais afetam o pé e alerta para a importância de haver mais podologistas no Serviço Nacional de Saúde.

Quais são as patologias que mais preocupam os podologistas?

É efetivamente o pé diabético. A Organização Mundial de Saúde considera que a diabetes mellitus é de facto uma pandemia a nível mundial e uma das principais complicações desta patologia é o pé diabético, que leva a inúmeras amputações. Apenas em Portugal estamos a falar de mais de 1500 amputações por ano, o que tem um impacto, do ponto de vista de saúde, de mais de 25 milhões de euros gastos em amputações por ano. É preciso inverter esta tendência, investindo mais na prevenção. É essencial diagnosticar e classificar segundo o grau de risco, porque é possível evitar as amputações. Esta é de facto a patologia que mais preocupa podologistas, pelo impacto que tem na qualidade de vida de pessoas e também no orçamento de Estado.É preciso prevenir, tratar, mas também investigar. E, obviamente, apostar na formação.

Somos cerca de 500 podologistas, sendo que 70% ou 80% trabalham na zona norte

Manuel Portela - Presidente da Associação Portuguesa de Podologia

Veja a entrevista na integra no link abaixo.

Reservas de sangue estão estáveis, mas todos os dias são necessários mais dadores

Observador

As reservas de sangue estão estáveis, mas todos os dias são necessários mais dadores e dádivas, disse a presidente do Instituto Português do Sangue, lembrando que os hospitais necessitam diariamente de 1.100 unidades de sangue e componentes sanguíneos.

Nas vésperas de se assinalar o Dia Mundial do Dador de Sangue (14 de junho), que tem este ano como lema “Dê sangue, dê plasma, partilhe a vida, partilhe com frequência”, Maria Antónia Escoval realçou os objetivos desta data instituída pela Organização Mundial de Saúde em maio de 2005 e que homenageia o nascimento de Karl Landsteiner.

“Precisamos todos os dias de mais dadores e de mais dádivas, porque o que nos aconteceu, nomeadamente em 2022, foi que tivemos mais dadores, mas esses dadores deram menos vezes e, portanto, precisamos que o dador fique fidelizado e que regularmente faça a sua dádiva“, defendeu.

A responsável salientou que, para garantir a sustentabilidade da transfusão, o mais importante é uma dádiva regular e continuada para evitar a sazonalidade na dádiva de sangue.

Ementas sustentáveis. “Há crianças que viram brócolos pela primeira vez na escola”

Público

Ferramenta da Universidade do Porto, em parceria com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), ajuda nutricionistas a planear ementas escolares (e agora também para outras idades) de forma sustentável.
Por esta altura do ano letivo, muitas das ementas das cantinas escolares para o próximo ano já foram pensadas. É preciso garantir a disponibilidade dos alimentos que compõem as refeições saudáveis, tudo com antecedência para preparar os fornecedores. Para a nutricionista Marina Rodrigues, que trabalha na Câmara Municipal de Amares, em Braga, e já tem preparadas as ementas para o próximo ano letivo, este trabalho foi feito com a ajuda de uma ferramenta da Universidade do Porto que traz um novo ponto para este planeamento: a sustentabilidade.

  • Opção vegetariana

A redução do consumo de carne é outro fator que ainda gera muita resistência, tanto dos pais como das crianças. Como recorda a investigadora Ada Rocha, também é papel das escolas “educar para os sabores”, e por isso uma das recomendações é que, uma vez por mês, as cantinas procurem oferecer apenas a opção vegetariana, para habituar os alunos a novos paladares.

  • Desperdício

No que toca às ementas escolares, outro problema é que o resultado final pode estar longe do que foi idealizado: depois da ementa planeada, é preciso que ela seja efetivamente cumprida - por exemplo, empratar as refeições com as doses previstas - e, por fim, que as crianças e jovens de facto comam tudo o que lhes é posto no prato. Como qualquer encarregado de educação sabe, esta é a parte mais difícil.

Ada Rocha reconhece que nas cantinas o “desperdício zero é uma utopia” - e “quantas mais opções tiver uma ementa, pior”. Mas desdramatiza a questão: nos refeitórios, onde tanta coisa é planeada com muita antecedência, é naturalmente difícil de prever o número de alunos em cada dia.

Nas cantinas dos primeiros ciclos, ganham as escolas onde há um rácio maior de funcionários por aluno, ajudando a dar um empurrãozinho às crianças mais resistentes. Marina Rodrigues nota a diferença: numa escola de 300 crianças pode chegar a haver 50% de desperdício; com 50 crianças, onde provavelmente haverá uma proporção maior de pessoas no acompanhamento, é possível reduzir o desperdício a 10%.

Hospital São João promove fórum sobre violência na pessoa idosa

Canal S+

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) promove na quinta-feira, em Valongo, o fórum “O Espetro de Violência na Pessoa Idosa” para sensibilizar a sociedade civil para que esta seja um agente de prevenção.

No Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa, a iniciativa terá início às 09:30 no auditório Dr. António Macedo, em Valongo, concelho do distrito do Porto onde o CHUSJ tem um polo.

Este centro hospitalar refere que a sensibilização para a violência contra a pessoa idosa é “obrigatória, porque o apoio da comunidade onde a pessoa idosa se insere é inibidor da ocorrência de violência/abuso”.

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