Notícias da Saúde em Portugal

Sexta-feira, 23 de junho de 2023

Calor deixa 14 distritos sob aviso amarelo

Jornal de Notícias

Os distritos de Évora, Faro, Setúbal, Santarém, Lisboa, Beja e Portalegre vão estar sob aviso entre as 12 horas de sexta-feira e as 18 horas de sábado devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O aviso amarelo para Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Leiria, Castelo Branco e Coimbra vai vigorar entre as 12 horas e as 18 horas de sábado.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso amarelo é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

A partir desta quinta-feira, as previsões apontam para tempo quente e seco, devido à ação de uma "crista anticiclónica entre o Golfo da Biscaia e o arquipélago da Madeira, que dará origem a uma circulação que trará em altitude uma massa de ar com origem no Norte de África".

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Agência europeia estima que 18% das mortes por doença cardíaca se devem a problemas ambientais

Observador

Uma análise esta quarta-feira divulgada pela Agência Europeia do Ambiente (AEA) estima que 18% das mortes por doenças cardíacas na Europa são causadas por problemas ambientais, nomeadamente a poluição e as temperaturas extremas.

De acordo com um relatório divulgado pela AEA, “estudos recentes indicam que se estima que pelo menos 18% de todas as mortes por doenças cardiovasculares na Europa (países membros da AEA e cooperantes) se devem a fatores ambientais fundamentais, incluindo a exposição à poluição atmosférica, temperaturas extremas, fumo passivo e chumbo”.

A análise da agência salienta, no entanto, que o valor de 18% está provavelmente subestimado, uma vez que não tem em conta a exposição no local de trabalho, a poluição sonora ou outros produtos químicos tóxicos para além do chumbo.

Além disso, fatores como a poluição luminosa noturna ou o efeito combinado da exposição a diferentes produtos químicos são ainda pouco conhecidos.

Investigadores portugueses criam "vacina" para proteger frutos e legumes de doenças fúngicas

SIC Notícias

Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) estão a desenvolver uma "espécie de vacina" à base de substâncias naturais para aplicar e proteger frutos e legumes de doenças fúngicas, surgindo como alternativa aos pesticidas químicos.

Em comunicado, a FCUP destaca que "há cada vez mais doenças fúngicas em frutos e legumes", muitas das vezes provocadas pelas alterações climáticas, que originam "quebras acentuadas de produção" e um "elevado desperdício alimentar".

Para evitar as quebras de produção e o desperdício, os produtores usam, frequentemente, fungicidas sintéticos, mas a eficácia destes produtos "é cada vez mais reduzida devido às resistências desenvolvidas pelos fungos patogénicos", tendo também um impacto negativo na saúde humana e nos ecossistemas.

Com o intuito de desenvolver uma "alternativa" a estes pesticidas químicos, os investigadores da FCUP estão a trabalhar numa "espécie de vacina" baseada em substâncias naturais, no âmbito do projeto "BFree: Biocontrolo de Frutos e de Legumes".

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