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Colírios contaminados com uma superbactéria cegaram e mataram americanos
Bloomberg
Não sendo habitual trazer ao nosso resumo de notícias diário notícias de âmbito internacional, achamos que hoje, esta notícia da Bloomberg justifica perfeitamente esta exceção.
A tendência nacional, europeia e mundial de gerir processos pela responsabilização dos intervenientes apenas com base numa gestão de risco duvidosa pode conduzir a que os riscos compensem sempre os benefícios e nesse caso quem usufrui dos benefícios não é necessariamente quem assume os riscos.
Seria preferível dar maior ênfase à gestão de risco, capaz e adequada, e assinalar os casos em que o risco não é comportável. Fica a questão e o resumo do artigo em causa assim como o vídeo – em inglês – desta investigação da Bloomberg.
Quando uma bactéria extraordinariamente forte e resistente a medicamentos apareceu num paciente em maio de 2022, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA levou oito meses para identificar o culpado: colírios vendidos sem receita e fabricados na Índia.
O que tornou possível o surto foi uma lacuna na supervisão da FDA sobre esse tipo de medicamentos. As drogas de venda livre são essencialmente produzidas e vendidas no sistema de honra. Uma empresa não precisa provar à agência que o seu medicamento é seguro ou eficaz ou que está a ser fabricado em condições adequadas. Não há nenhum teste envolvido; nenhuma inspeção necessária. Basicamente, tudo se resume a papelada. E na era das superbactérias, isso não é suficiente.
Webinar “e-Bug PT, o que é e como implementar: os sinergismos saúde-educação"
DGS
A Associação das Unidades de Cuidados na Comunidade (AUCC) organiza em conjunto com o e-Bug PT o Webinar "e-Bug PT, o que é e como implementar: os sinergismos saúde-educação", no dia 20 de julho de 2023, das 17H00 às 18H30.
O Projeto e-Bug é uma iniciativa da Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), da Direção-Geral da Educação (DGE), do INFARMED, I.P, e do The Antibiotic Centre for Primary Care – University of Oslo, Norway.
Nesta sessão haverá a possibilidade de conhecer melhor o projeto, bem como serão abordadas as melhores estratégias para garantir a sua implementação com sucesso nas escolas.
O evento, gratuito, decorrerá na plataforma Zoom, mas com inscrição obrigatória. Pode inscrever-se aqui. O link de acesso será enviado por email no dia do evento. Nesta data irá, ainda, receber a declaração de presença.
Aceda ao programa aqui.
Conferência Infarmed: Utilização de Dados em Saúde | Inscrições abertas
Infarmed I.P.
A Conferência Infarmed: Utilização de Dados em Saúde, acontece no dia 25 de setembro 2023, das 09:00 às 18:00 em modo presencial.
Esta conferência visa abordar o potencial da utilização de dados ao longo de ciclo de vida do medicamento, bem como as tecnologias digitais no acesso a tecnologias de saúde, abordando as várias perspetivas e desafios a nível europeu e nacional nas diversas utilizações dos dados, do ponto de vista regulamentar, científico e tecnológico.
Para consultar o programa provisório clique na imagem
Caso pretenda participar, submeta a sua inscrição até ao dia 15 de setembro aqui.
Para mais informações contacte: [email protected]
OMS alerta para "pressão crescente" nos serviços de saúde devido ao calor extremo
Observador
O calor extremo que tem atingido o hemisfério norte está a provocar “uma pressão crescente” nos sistemas de saúde dos países, disse esta quarta-feira o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O calor extremo está a atingir fortemente os menos capazes de lidar com as suas consequências, como os idosos, os bebés e as crianças, bem como os pobres e os sem-abrigo e a aumentar a pressão sobre os sistemas de saúde”, constatou Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma conferência de imprensa realizada em Genebra.
O responsável destacou que a Europa, a Ásia e a América do Norte ainda estão a sofrer uma vaga de calor extremo em algumas regiões, o que, segundo os cientistas, resultam das alterações climáticas e do ressurgimento recente do fenómeno El Nino.
A exposição ao calor excessivo tem uma ampla gama de implicações para a saúde das pessoas (…) levando à morte prematura.
O diretor da OMS explicou ainda que a organização, em colaboração com a Agência Meteorológica das Nações Unidas (OMM), está a ajudar os países a desenvolverem planos de saúde contra o calor, em particular para os ajudar a prepararem-se melhor e a reduzir os efeitos do calor excessivo na área da saúde.
“Estamos a trabalhar com a OMM para estabelecer um sistema de alerta precoce”
A médica espanhola explicou que a OMS está particularmente preocupada com a situação das pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares, diabetes ou asma — sobretudo porque o calor extremo pode provocar picos de poluição atmosférica —, assim como com as crianças, grávidas e idosos.
A responsável da OMS explicou que as autoridades nacionais ou locais necessitam de ter sistemas “muito robustos” para garantir que conseguem detetar rapidamente qualquer pessoa que possa estar em risco devido a estes fatores meteorológicos, sendo fundamental que os hospitais tenham esquemas para se prepararem.
Maria Neira sublinhou que as autoridades devem aconselhar as pessoas a não saírem para a rua com o tempo quente, a evitarem desportos ao ar livre, a permanecerem em locais frescos, a cuidarem dos mais vulneráveis e a vigiarem possíveis sinais de alerta de acidentes graves, como a desidratação.
De acordo com a OMM, as altas temperaturas noturnas repetidas são particularmente perigosas para a saúde humana, porque o corpo não consegue recuperar do alto calor contínuo, o que poderá levar a um aumento de ataques cardíacos e de mortes.
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