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Notícias da Saúde em Portugal
Terça-feira, 5 de setembro de 2023
O fator humano na inteligência artificial: Recomendações estratégicas para a sustentabilidade
OPP
Novo documento da Ordem dos Psicólogos Portugueses alerta para os principais desafios, riscos e benefícios da IA e deixa recomendações estratégicas para o futuro. O documento oferece um olhar da ciência psicológica para a Inteligência Artificial e aponta a importância de integrar a Psicologia neste processo. Pode ajudar a prever comportamentos, otimizar e identificar potenciais riscos e vulnerabilidades.
As principais conclusões listadas no documento são:
A discussão em torno do desenvolvimento e implementação de tecnologias de IA é um imperativo da atualidade, sendo tanto maior a urgência quanto maior o impacto que estas detêm no quotidiano das pessoas. Vislumbrando o recente impacto de sistemas como o Chat GPT, em diferentes sectores, por exemplo, na indústria do entretenimento, na educação e no empreendedorismo, é difícil negar o potencial destas tecnologias que, entre outras, demarcam o início da antecipada 4ª Revolução Industrial.
Pela primeira vez na História, desenvolve-se uma tecnologia inteligente, que pode operar de forma independente do controlo humano e tomar decisões que diretamente afetam o seu comportamento e a vida em sociedade. O potencial promissor destas tecnologias é real, assim como os seus riscos. Estamos a dar os primeiros passos na adoção da IA e uma forma de assegurar que este caminho é seguro é desenvolver uma IA centrada em Humanos, que permita às pessoas beneficiar das suas potencialidades e, simultaneamente, salvaguardar os seus direitos, a sua segurança, saúde e bem-estar.
A ética na IA, composta por algoritmos transparentes, justos e alinhados com os objetivos de desenvolvimento societais, só será possível quando a sociedade civil, especialistas em diferentes áreas (e.g., Saúde, Educação, Ciências da Computação), líderes organizacionais e decisores/as políticos/as, definirem estratégias e agirem em conjunto para regulamentar de uma forma informada e responsável esta área emergente.
A Ordem dos Psicólogos Portugueses associa-se a este esforço conjunto, trazendo os contributos da Ciência Psicológica e todos os Psicólogos e Psicólogas, enquanto especialistas no comportamento humano e dos processos mentais, para garantir que a IA é desenvolvida e utilizada de uma forma que promova a Saúde, o Bem-Estar, a Prosperidade, Sustentabilidade e Progresso.
Idosos que optam por não se vacinar contra a gripe evocam desconfiança na vacina
OBSERVADOR
Investigadores consideram que há "lacunas no conhecimento que a população tem acerca da vacina", uma vez que a vacinação é "a principal medida de saúde pública" no combate à gripe.
As conclusões da investigação revelam que “os portugueses com 65 e mais anos que não aderem à VAG, não pareceram fazê-lo por desconhecerem a recomendação, mas porque desconfiaram da vacina e não se consideraram vulneráveis a contrair gripe”.
No estudo, estimou-se para população com 65 ou mais anos residente em Portugal em 2021 uma frequência de não adesão à vacinação contra a gripe de 33,8%, comparável com as estimativas obtidas na época 2013/2014 (31,3%).
As dimensões “Barreiras” e “Suscetibilidade” foram as dimensões mais evocadas para a opção para não tomar a vacina antigripal na população com 65 e mais anos, o que vai ao encontro de outros estudos em populações alvo para a vacinação, sobretudo pela importância da “suscetibilidade”. Observou-se também a importância das “Barreiras”, sobretudo a perceção de efeitos adversos que podem advir da toma da vacina, bem como a perceção e crenças sobre a própria doença, considerando-se esta população “pouco suscetível”.
Os dados foram obtidos através de um inquérito telefónico a uma amostra aleatória de unidades de alojamento, estratificada por região NUTs II com alocação homogénea. Os dados foram recolhidos através de um questionário estruturado via entrevista telefónica assistida por computador, entre julho a setembro de 2021.
Estes resultados sugerem possíveis lacunas no conhecimento que a população tem acerca da vacina e da doença
Os investigadores lembram que a vacinação antigripal sazonal (VAGS) constitui “a principal medida de saúde pública para a redução do número de infeções pelo vírus da gripe e respetivas complicações”, sendo um dos grupos-alvo definidos com recomendação para a toma desta vacina a população com 65 e mais anos, para a qual a vacina é gratuita.
Sismo de magnitude 3,9 na escala de Richter registado no Algarve
TVI Notícias
Abalo foi sentido em Albufeira
Um sismo com magnitude 3,9 na escala de Richter foi registado esta madrugada no Algarve, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O sismo foi registado pelas 01:49, com um epicentro que se localizou a 98 quilómetros a sul-sudoeste de Faro, referiu o IPMA, em comunicado.
O abalo “foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) na região de Albufeira”, acrescentou o instituto.
A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".
Quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é "sentido dentro de casa" e "os objetos pendentes baloiçam", sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", revela o IPMA na sua página da Internet.
Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
Cibersegurança: um trabalho contínuo nas organizações
Exame Informática
Há mais consciência do perigo, mas o maior desafio das empresas passa por implementar uma lógica integrada de tecnologias, processos e equipas, e articulá-las de forma a antecipar o conhecimento dos possíveis vetores de ataque.
Se há mito que a pandemia ajudou a derrubar é o de que só as grandes organizações são alvo preferencial dos ataques de cibersegurança. Na prática, qualquer empresa ou organização, independentemente da sua dimensão ou setor de atividade, ou qualquer utilizador individual, é sempre um potencial objeto de ataque. “Que todos iremos experimentar ataques à cibersegurança é uma certeza. A incerteza é somente quando tal ocorrerá, qual será a sua intensidade e qual será a nossa capacidade de resposta”, afirma Paulo Rego, Diretor de Produto e Pré-Venda da MEO Empresas.
Quatro passos para a cibersegurança
Prevenir, proteger, detetar e recuperar são os quatro pilares essenciais numa estratégia de cibersegurança bem definida. Aplicar na prática o ditado popular “prevenir é melhor do que remediar” é o ponto de partida para reduzir as oportunidades de ataques informáticos.
Implementar uma prevenção ativa com avaliação contínua do cadastro informático e uma permanente atualização corretiva do software e hardware, minimizando a exploração de vulnerabilidades”. Por outro lado, reforça, “este pilar trabalha também a componente da sensibilização dos colaboradores em cada organização.
O segundo passo nesta estratégia implica implementar os mecanismos e a tecnologia que permitam inibir e conter a concretização de um ciberataque, com recurso a uma ciber defesa adequada que permita a proteção de todos os perímetros e infraestruturas tecnológicas das empresas. “As empresas devem recorrer a plataformas e/ou ferramentas específicas e a especialistas que as aconselhem, mediante a sua dimensão, dispersão e setor de atividade, sobre as soluções e metodologias mais adequadas de ciber proteção”, explica o responsável da MEO Empresas, que aponta alguns exemplos: além de firewalls e anti-virus de nova geração, de mecanismos de filtragem de conteúdos na web, de sistemas de deteção e prevenção de intrusão, sistemas de anti-DDoS (procurando evitar ataques volumétricos e aplicacionais cujo principal fim é a disrupção de serviço).
O terceiro passo é o foco na rápida deteção e mitigação das tentativas de ataque. Para concretizar este objetivo, as empresas devem contar com equipas especializadas, dotadas de plataformas tecnológicas específicas e de ferramentas de análise e monitorização contínuas, com capacidade para correlacionarem eventos de segurança recolhidos em tempo real, bem como mecanismos de orquestração e automação, que permitem implementar ações automáticas que visam conter ou mitigar um ataque em curso no menor tempo possível, impedindo a sua progressão dentro dos sistemas de informação da empresa atacada. “É importante perceber rapidamente o tipo e a extensão do comprometimento e da origem do ataque a uma empresa, implementando ações de mitigação e de proteção dos seus ativos”, reforça Paulo Rego.
O último pilar visa garantir mecanismos confiáveis de sólida e rápida recuperação, de forma a garantir a continuidade dos negócios de uma empresa atacada. Isto implica a progressiva recuperação dos seus sistemas, informações/dados e serviços que possam ter sido comprometidos no decurso de um ataque de cibersegurança, o que implica a existência de boas ferramentas de backup e uma correta estratégia de disaster recovery, nomeadamente a reposição crucial dos sistemas.
Mais do que implementação de tecnologia, a palavra-chave é a consciencialização permanente de cada um dos colaboradores e da sua importância para assegurar uma boa ciber higiene dentro da sua empresa e na sua vida pessoal
A sofisticação crescente dos ataques exige um reforço ainda maior nas competências e no comportamento individual face à segurança.
Estas práticas estendem-se em várias vertentes, tais como implementar uma gestão criteriosa de passwords (passwords fortes, não repetir passwords, não partilhar passwords com terceiros, entre outros), aliada a ações que permitam incrementar o awareness dos colaboradores para os ataques de phishing e smishing cada vez mais sofisticados.
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