Notícias da Saúde em Portugal

Segunda-feira, 11 de setembro de 2023

DGS publica Referencial para Desenvolvimento de Projetos Promotores de Literacia em Saúde

DGS

Com o objetivo de orientar os profissionais das áreas da saúde e social durante o processo de planeamento, implementação e avaliação de projetos que contribuam para o aumento da literacia em saúde da população, a Direção-Geral da Saúde (DGS) publica o “Referencial para Desenvolvimento de Projetos Promotores de Literacia em Saúde”.

Lançado no Dia Internacional da Literacia (8 de setembro), este “é o primeiro Referencial que promove projetos de Literacia em Saúde em Portugal”, salienta o Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS, Miguel Telo de Arriaga. O Referencial encontra-se alinhado com os objetivos do Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030 e do Plano Nacional de Saúde 2030, assim como com as guidelines internacionais..

Saiba mais sobre o Plano Nacional de Saúde 2030

O documento pretende constituir-se como um apoio a todas as pessoas, organizações, associações ou entidades que queiram criar projetos de promoção de Literacia em Saúde. Apresenta propostas para que, de uma forma simples e organizada, se possam construir projetos que respondam às necessidades da população.

Miguel Telo de Arriaga

IX Jornadas da Associação Nacional de Controlo de Infeção

DGS

A Associação Nacional de Controlo de Infeção (ANCI) irá realizar a IX edição das Jornadas da ANCI no dia 29 de setembro de 2023, pelas 9 horas, no Auditório do Liceu Camões, em Lisboa, com o tema "Realinhar Objetivos para o Futuro".

Consulte o Programa e pode inscrever-se aqui.

Mais informação em www.anci.pt 

Regresso às aulas: 8 sinais de problemas na visão

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia

20% das crianças têm problemas de visão que interferem com o seu rendimento escolar. Qualquer altura do ano é ideal para termos cuidado com a nossa visão. Seja entre os maiores ou entre os mais pequenos.

Mas, a poucos dias do regresso às aulas, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia reforça os sinais aos quais devemos estar atentos em relação à saúde ocular das crianças.

São oito, ao todo:

  1. desinteresse na televisão;

  2. lentidão ou rejeição das tarefas que exigem esforço visual;

  3. fechar ou tapar um dos olhos;

  4. lacrimejo;

  5. dificuldade em suportar a luz (fotofobia);

  6. olhos vermelhos e inchados;

  7. dificuldade na leitura;

  8. erros ao copiar do quadro.

Estes deverão ser indícios de que algo não está bem e, por isso, é preciso verificar o que se passa com o aluno. Porque a deteção precoce, como em tudo, é essencial.

Estrabismo e ambliopia são as doenças mais comuns entre os mais novos; estrabismo é um desalinhamento ocular, em que a criança costuma utilizar menos o olho desviado, levando a que este vá ficando mais “preguiçoso” (ambliope).

Miopia (dificuldade em ver ao longe), astigmatismo (visão distorcida) e hipermetropia (esforço aumentado com dificuldade em ver sobretudo ao perto) são os erros refrativos que podem afetar a nitidez da imagem dos olhos.

No caso dos alunos – crianças – pode ser mais difícil detetar porque, se um dos olhos tem uma imagem mais nítida, fica a ilusão (sobretudo para os pais) de que está tudo bem.

E também é positivo haver mais atividades ao ar livre, de preferência com contacto humano: a evidência científica mostra que o contacto com a luz natural pode evitar o início da miopia.

Serviço de Saúde da Madeira recupera acesso à informação clínica e não clínica dos utentes

OBSERVADOR

Servidores do Serviço Regional de Saúde da Madeira foram alvo de um ataque informático a 6 de agosto e afetou hospitais e centros de saúde do arquipélago. Dados de utentes ficaram inacessíveis.

As interligações informáticas dos servidores do Serviço Regional de Saúde da Madeira (Sesaram) aos hospitais e centros de saúde, que permitem o acesso aos dados necessários à informação clínica e não clínica dos utentes, foi restabelecida.

“o restabelecimento destas ligações foi possível devido ao trabalho ininterrupto desenvolvido pelo Núcleo de Informática e Tecnologias que desde o dia 06/08, se empenhou em debelar o ataque informático”

comunicado enviado este sábado às redações pelo Sesaram

O ataque informático ao Sesaram foi sinalizado às 08h11 de 06 de agosto, e provocou uma “disfunção na rede informática”, afetando os hospitais e centros de saúde do arquipélago, com bloqueio no acesso aos registos dos utentes.

Na segunda-feira, 07 de agosto, o Serviço Cibersegurança do Governo Regional indicou que o tempo de recuperação do ataque seria “prolongado” e apelou aos utentes para tomarem “cuidados redobrados” no acesso à informação.

O responsável do serviço, Nuno Perry, explicou, nesse dia, que tudo apontava para que os dados clínicos dos utentes estivessem preservados e não que não tinham sido comprometidos, o mesmo não acontecendo com outros dados, nomeadamente ao nível dos números de identificação pessoal.

Nuno Perry disse também que “não foi pedido nenhum resgate”, embora o ataque tenha sido reivindicado pela organização norte-americana Rhysida.

Na sequência do ataque informático alguns médicos pediram escusa de responsabilidade, tendo o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, apelado para que os profissionais não tomassem essa atitude.

Em 11 de agosto, o presidente do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, anunciou um reforço de 15 milhões de euros do investimento na cibersegurança do Sesaram, afirmando também que o executivo não pretende “ceder a chantagistas” após o ciberataque.

“Nós não temos qualquer condição, mesmo até do ponto de vista político, ético e moral, para estar a ceder a chantagistas”, disse Miguel Albuquerque na altura, referindo-se a um eventual pedido de resgate por parte dos autores do ataque.

O governante não confirmou se efetivamente foi feito um pedido de resgate, mas referiu-se aos responsáveis como “criminosos ignóbeis que aproveitam esta situação para pedir resgates”, realçando que se trata de “matéria de índole criminal” que foi “entregue às instâncias competentes”.

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