Notícias da Saúde em Portugal 226

Segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Prescrição eletrónica: aplicações em atualização a 30 outubro e 7 novembro

OMD

A Prescrição Eletrónica Médica (PEM) será alvo de atualização nos dias 30 de outubro e 7 de novembro, segundo nota da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Estas ações inserem-se no processo de melhoria contínua da aplicação PEM em uso dentro e fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Desta forma, a aplicação PEM fora do SNS (PEM PP) será atualizada a 30 de outubro; já a aplicação PEM dentro do SNS (PEM SNS) será alvo de intervenção no dia 7 de novembro.

Segundo a SPMS, as principais alterações a introduzir no processo de prescrição são as seguintes:

  • Alteração da validade das receitas de acordo com o medicamento prescrito (30 dias e 12 meses para medicamentos de curta duração e longa duração, respetivamente).

  • Cálculo do número de embalagens (posologia). A aplicação passará a sugerir o número de embalagens necessárias para a duração do tratamento do utente, com base no tamanho da embalagem do medicamento selecionado e na quantidade e frequência inscritas na posologia.

  • Disponibilização, no painel de notificações, de notas terapêuticas com origem na farmácia.

Cancro da Mama: depois do diagnóstico, como pode a Fisioterapia ajudar?

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O Fisioterapeuta intervém no sobrevivente de cancro de mama, desde o diagnóstico e ao longo da trajetória dos cuidados que lhe são prestados.

Os objetivos da sua intervenção são transversais a todas as fases de sobrevivência e fundamentais para:

  • reforçar a necessidade de obtenção de hábitos de vida saudável;

  • prevenir o aparecimento de complicações que advêm da patologia e tratamentos associados;

  • minimizar o efeito das mesmas na funcionalidade;

  • maximizar a funcionalidade (dimensão física, emocional, social e ocupacional);

  • melhorar a qualidade de vida.

Ordem dos Fisioterapeutas associa-se ao Outubro Rosa

O Outubro Rosa ou, no original, Pink October, é um movimento de sensibilização da sociedade para a prevenção do cancro da mama e para a luta contra o cancro da mama.

A Ordem dos Fisioterapeutas associa-se a esta iniciativa, lembrando que o cancro da mama é um problema de saúde pública, sendo o mais frequente em todo o mundo.

Em Portugal, é na mulher o cancro com maior incidência, mortalidade e prevalência associadas.

Muito provavelmente está a tomar os comprimidos de forma errada

SIC Notícias

Quando está com uma dor de cabeça e procura um analgésico, provavelmente não está a pensar na posição do seu corpo ao tomar o comprimido. Mas os cientistas afirmam que há uma posição eficiente para o medicamento fazer efeito mais depressa.

Ao engolirmos um comprimido, ele começa uma jornada longa e complicada pelo estômago, através dos intestinos torcidos e depois na corrente sanguínea. A absorção do medicamento é lenta e pode ser prejudicada pela postura do corpo.

Um estudo da Universidade Johns Hopkins descobriu que a postura ideal para uma absorção mais rápida não é sentar-se direito, na vertical, mas inclinar-se para a direita.

Assim: inclinar-se para o lado direito depois de engolir um comprimido pode acelerar a absorção em cerca de 13 minutos, comparando com ficar na posição vertical. Inclinar-se para a esquerda é um erro - retarda a absorção em mais de uma hora.

Ficamos muito surpreendido que a postura tenha um efeito tão grande na taxa de dissolução de um comprimido. (…) Nunca pensei se estava a fazer certo ou errado, mas agora definitivamente penso nisso todas as vezes que tomo um comprimido.

Rajat Mittal - Responsável pelo estudo, Engenheiro da Johns Hopkins e especialista em dinâmica de fluídos

Mais de um terço dos dentistas emigrou após seis meses de exercer em Portugal

Canal S+

Promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), o estudo “Diagnóstico à Profissão de Médico Dentista 2022” traça “um retrato preocupante da precariedade existente na medicina dentária”.

Em 2022, dos 3.438 dentistas que responderam ao inquérito, 6,6% indicaram que exerciam a profissão no estrangeiro. Destes, 56,2% emigraram já depois de trabalhar em Portugal.

Os principais motivos apontados para exercer no estrangeiro são o rendimento insatisfatório em Portugal (58,9%), a desvalorização da profissão (58,9%), a procura de melhor qualidade de vida (53%), não ter um salário estável (49,3%) e não ter contrato de trabalho (32,4%), segundo o estudo a que a agência Lusa teve acesso.

A maior parte dos dentistas optou por exercer a profissão em França (36,5%), seguindo-se o Reino Unido (12,8%) e a Suíça (8,2%), onde têm melhores salários e horários mais reduzidos.

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