Notícias da Saúde em Portugal 229

SPMS

No âmbito da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, a SPMS lança a ação HealthData@PT, um marco importante e um fator crucial de mudança para a transformação digital dos cuidados de saúde na UE.

A ação HealthData@PT visa estabelecer a infraestrutura nacional, a rede e os elementos fundamentais para garantir o acesso seguro e a utilização de dados de saúde para fins de investigação, inovação médica e elaboração de políticas de saúde. Adicionalmente, a HealthData@PT procura fornecer ferramentas para melhorar a qualidade global dos dados de saúde para fins de investigação e inovação médica.

Através dos seus esforços concertados, esta ação pretende preparar o ecossistema nacional para a utilização secundária de dados de saúde, com o objetivo final de melhorar os resultados terapêuticos e fortalecer o sistema de saúde. A criação desta estrutura a nível nacional é crucial para garantir o sucesso da integração futura de Portugal em infraestruturas transfronteiriças, como o HealthData@EU.

Ao conduzir esta ação, a SPMS assume uma posição de liderança europeia em matéria de utilização secundária de dados de saúde.

Aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027, a ação começa oficialmente neste mês de novembro, tendo uma duração de quatro anos.

OM

A vacinação materna na gravidez é importante para prevenir doenças e complicações para a grávida e para o bebé (quer dentro do útero, quer nos primeiros meses de vida). No entanto, preocupações com a segurança das vacinas podem influenciar o sucesso dos programas de vacinação, particularmente durante a gravidez, pelo receio de que possam existir implicações para a saúde do bebé.

Neste sentido, o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) e a Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal (SPOMMF) uniram-se para desenvolver um questionário com o objetivo de avaliar os conhecimentos e motivações das grávidas em relação à vacinação durante a gravidez.

Este questionário destina-se a todas as grávidas ou mães que tiveram um parto há menos de 1 ano, com idade igual ou superior a 18 anos, seguidas em instituições de saúde públicas ou privadas, em Portugal.

Se se enquadra neste perfil (ou conhece alguém que se enquadre) e quer participar no estudo, aceda e preencha (ou partilhe) o questionário disponível aqui: https://bit.ly/vacgravidez. O preenchimento do questionário não deverá ocupar mais do que 10/15 minutos.

Os resultados desta investigação serão partilhados com a comunidade científica, com a sociedade civil e com os decisores de políticas públicas de saúde. De qualquer forma, a sua participação é completamente anónima e, em nenhum momento, poderá ser identificada pelas suas respostas.

MEDSUPPORT | Testemunho da semana

"São todos muito simpáticos e mostram-se sempre muito prestáveis e atenciosos para qualquer tipo de problema ou dúvida que possa surgir. A MedSUPPORT permite-nos um sorriso saudável. Bem hajam."

Euronews

Cada vez mais europeus apresentam resistência aos antibióticos e outros medicamentos. Todos os anos, o problema custa a vida a milhares de pessoas e apresenta custos anuais em cuidados de saúde e perdas de produtividade a rondar os 1,5 mil milhões de euros.

A Resistência aos Antimicrobianos (RAM) é causada sobretudo pelo uso excessivo e incorreto de antibióticos, antisséticos e antifúngicos e afeta os seres humanos, os animais, as plantas e o ambiente.

A nível mundial, em 2019, morreram entre 1,27 milhões e 4,95 milhões de pessoas, devido à Resistência aos Antimicrobianos (RAM), mais do que com VIH/SIDA ou malária.

O mapa abaixo mostra o número de pessoas que morreram devido a infeções resistentes ao tratamento. Trata-se de pessoas que não teriam morrido se a infeção fosse tratável, ou seja, se não houvesse RAM.

SIC Notícias

O nome do bebé é Derek, nasceu com 3,3 quilogramas no hospital Juaneda Miramar, segundo o Diario de Mallorca, graças a uma técnica chamada sistema Invocell.

A técnica permite que o desenvolvimento do embrião seja compartilhado entre duas mulheres, para que o casal possa conceber o seu filho. As mães são Azahara de 27 anos e Estefanía, de 30.

A técnica consiste em colocar no colo do útero de uma das duas mulheres um dispositivo que funciona como uma espécie de incubadora. Ali, o embrião desenvolve-se nos primeiros dias e, uma vez desenvolvido, os médicos extraem-no para o implantar no útero da parceira. É a primeira vez que esta técnica é aplicada com sucesso na Europa.

Este método de reprodução assistida apresenta algumas vantagens para as grávidas, pois, segundo os especialistas, permite-lhes estar mais envolvidas no processo de reprodução, uma vez que o embrião se desenvolve dentro do seu corpo e não num laboratório e, além disso, no caso dos casais permite que ambas atravessem uma gravidez.