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Notícias da Saúde em Portugal 247
Quarta-feira, 29 de novembro de 2023
Intervenção pioneira em Cardiologia
SNS
O Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, na passada semana, uma série de quatro intervenções valvulares pulmonares, pioneiras em Portugal.
De acordo com o CHUC, o objetivo do procedimento que consiste na implantação minimamente invasiva de próteses autoexpansíveis em posição pulmonar, para tratamento de uma cardiopatia congénita, é o de reduzir o número de cirurgias cardíacas repetidas ao longo da vida dos doentes.
Os dispositivos implantados, Venus P-Valve, permitem expandir o tratamento minimamente invasivo de cardiopatias congénitas para os doentes com anatomias de maiores dimensões, até agora apenas abordáveis por cirurgia cardíaca convencional.
Algas podem vir a ser decisivas no tratamento de doenças intestinais
Jornal de Notícias
Um grupo de cientistas está a explorar as propriedades anti-inflamatórias das algas – algas marinhas e microalgas. Fazem parte de um projeto denominado Algae4IBD, que recebeu financiamento da União Europeia (UE) para investigar o potencial para a saúde destes organismos naturais.
Poder curativo das algas está a ser estudado para doenças crónicas do foro intestinal. Maria João Gala/Global Imagens
Os ambientes diversos e extremos em que as algas crescem levaram-nas a produzir substâncias com efeitos antioxidantes, antibacterianos, antivirais ou anti-inflamatórios.
"Estas propriedades são de grande valor para a medicina e podem ser muito importantes na luta contra as doenças crónicas", afirma a Dorit Avni, imunologista e bioquímica no Instituto de Pesquisa da Galileia (MIGAL), em Israel. Coordena o Algae4IBD, que decorre durante quatro anos até maio de 2025.
Há 2,5 milhões de pessoas na Europa e 10 milhões em todo o mundo que sofrem de DII, um termo geralmente utilizado para descrever várias patologias autoimunes que provocam a inflamação crónica do trato gastrointestinal.
As duas formas mais comuns da DII são a doença de Crohn e a colite ulcerosa. Ambas perturbam a capacidade do organismo para digerir os alimentos, absorver nutrientes e eliminar os resíduos de uma forma saudável. Os sintomas, que frequentemente são graves, incluem dor e cólicas abdominais, diarreia e perda do apetite.
DGS lança coleção de Manuais de Atividade Física Adaptada
DGS
Uma nova coleção de oito manuais, lançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional de Promoção da Atividade Física (PNPAF), procura dar resposta à escassez de recursos para profissionais no âmbito da promoção da atividade física adaptada, com o objetivo de generalizar o conceito de estilo de vida fisicamente ativo como sinal vital de saúde e bem-estar.
A coleção de Manuais de Atividade Física Adaptada foi apresentada a 28 de novembro, numa sessão online, transmitida nas redes sociais da DGS. A Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, destacou que "este tema é uma reflexão tardia. Exige mudança. E estes Manuais são o espelho dessa mudança. A DGS é impulsionadora da mudança para uma sociedade mais inclusiva".
A Professora da Universidade de Lisboa Leonor Moniz Pereira, incontornável especialista nesta área, é a editora desta coleção que conta com autores chave em cada uma das áreas.
Visando a promoção de estilos de vida ativos, essenciais para a melhoria da condição física, da qualidade de vida e do bem-estar, a coleção de Manuais está disponível aqui:
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Amputação
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Baixa Visão e Cegas
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Lesão Medular
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Paralisia Cerebral
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Perturbação do Espetro do Autismo
Manual de Atividade Física Adaptada para Pessoas com Esquizofrenia
Pode ainda assistir ao vídeo ilustrativo destes materiais aqui.
A sessão de apresentação dos Manuais de Atividade Física Adaptada está disponível aqui.
Cancro da próstata. “Há uma percentagem de homens que não se vigia por receio infundado de exames invasivos”
Saúde Online
O cancro da próstata é a segunda principal causa de morte por cancro em homens acima dos 50 anos de idade, revelam dados transmitidos pela Associação Portuguesa de Urologia. No sentido de abordar e desmistificar esta doença, João Varregoso, médico Urologista, fala sobre esta patologia, desde o diagnóstico aos riscos, passando pelos mais recentes avanços a nível de tratamentos. |
Qual a prevalência do cancro da próstata?
O cancro da próstata é o tumor mais prevalente no homem. Em Portugal a prevalência é de 21% e esperam-se diagnosticar cerca de 6 mil novos casos por ano, com uma mortalidade de 1500 doentes por ano. É um tumor relativamente pouco agressivo e a maior parte dos homens com este diagnóstico não morrem por esta doença. No entanto, é muito prevalente e é um problema sério de saúde pública, com morbilidade e mortalidade significativa.
Pessoas sem qualquer fator de risco podem desenvolver cancro da próstata, pelo que ninguém deve descurar a vigilância preventiva desta doença.
Quais são os principais fatores de risco?
Os fatores de risco melhor estabelecidos são a idade, a história familiar e a raça negra. A prevalência é tanto mais alta quanto maior a idade. 10% dos casos de cancro consideram-se formas familiares e, tipicamente, há pelo menos três homens afetados na família. No entanto, a existência de um membro da família com este diagnóstico é suficiente para ter um risco mais alto do que a população geral. Já nos Estados Unidos, os afrodescendentes têm uma incidência deste cancro superior à população em geral.
Também fatores dietéticos são importantes, nomeadamente alimentação rica em gordura animal e pobre em frutas e vegetais, que se associa a um risco aumentado. Também um estilo de vida sedentário aumenta o risco, pelo que é aconselhável o exercício físico.
É importante sublinhar que os fatores de risco apenas aumentam a probabilidade de ter esta doença.
Consulte a entrevista na integra no link abaixo.
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