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Notícias da Saúde em Portugal 250
Terça-feira, 5 de dezembro de 2023
Governo alarga acesso à medicação que previne infeção por VIH (PrEP)
SNS
O Ministério da Saúde publicou ontem a portaria que alarga o acesso à medicação que previne a infeção por Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
O diploma vem alterar a forma de prescrição e dispensa dos medicamentos destinados à Profilaxia Pré-Exposição ao VIH (PrEP) e estabelecer um regime excecional de comparticipação de 69% sobre um preço atual que não deverá ultrapassar 40,00 euros mensais.
Embora Portugal tenha assistido a uma diminuição considerável da incidência da infeção por VIH, continua a apresentar indicadores que evidenciam a necessidade de reforçar a aposta em estratégias de prevenção que acelerem a redução do número de novas infeções.
Vai continuar a ser possível ter acesso à PrEP, de forma gratuita, nas farmácias dos hospitais do SNS, através da prescrição nas consultas de especialidade da rede hospitalar, tal como acontecia até à publicação da portaria, e em iniciativas dirigidas a populações chave, nos cuidados de saúde primários e associações comunitárias.
Este novo regime introduz como novidade, a possibilidade de estes medicamentos serem prescritos por um conjunto de especialidades médicas – dermatovenereologia, doenças infeciosas, medicina geral e familiar, medicina interna, pediatria e saúde pública, quer no âmbito dos cuidados de saúde primários do SNS, quer em consultórios, unidades de saúde e organizações de base comunitária não integradas no SNS.
Passam também a poder ser levantados em farmácias comunitárias, permitindo ao utente um acesso mais simplificado e uma maior comodidade de horários.
SPMS lidera trabalhos para novos serviços de saúde digital na Xt-EHR
SPMS
A SPMS coordena dois grupos de trabalho, no contexto da ação conjunta europeia Xt-EHR (Extended Electronic Health Record), com o objetivo de lançar novos serviços para sistemas do Registo de Saúde Eletrónico (RSE), rumo ao Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS), e para a telemedicina, no âmbito da infraestrutura A Minha Saúde@UE (MyHealth@EU).
Com duração prevista de dois anos e seis meses, esta ação conjunta compromete-se a desenvolver guias de implementação, especificações técnicas e um quadro de avaliação de conformidade para a adoção do Formato Europeu de Partilha de Registos de Saúde Eletrónicos. Pretende ainda promover a interoperabilidade e partilha transfronteiriça de dados de saúde primários, propondo orientações para os futuros atos delegados e previstos na proposta de regulamento do EEDS.
A ação Xt-EHR permitirá à SPMS a manutenção e expansão dos serviços A Minha Saúde@UE relativos à ePrescrição/eDispensa e o Resumo de Saúde Eletrónico, assim como a integração de novos domínios, como notas de alta, relatórios laboratoriais e imagens médicas. Contribuirá também para as especificações associadas à certificação e conformidade do Resumo de Saúde Eletrónico e aplicações móveis de bem-estar, bem como a introdução dos serviços de telemedicina na A Minha Saúde@UE.
Alergia ou intolerância? Chocolate Toblerone alerta para ausência de rotulagem em português
SIC Notícias
A produtora dos chocolates Toblerone emitiu, nesta segunda-feira, um aviso para pessoas alérgicas ou intolerantes a um dos ingredientes do chocolate de leite com mel e amêndoas para a ausência de rotulagem em português em alguns dos seus lotes.
ALASTAIR GRANT
Em causa estão unidades de Toblerone Leite 100g com 'nougat' de mel e amêndoas de lotes que contêm o código de barras 7614500010013 e cujo prazo de validade termina em 08 e 25 de dezembro de 2024 ou em 03 de fevereiro de 2025, refere em comunicado a Mondelez International, lamentando "este incidente".
"As embalagens das unidades destes lotes não incluem rotulagem no idioma português", mas “a fórmula e o perfil alergénico são exatamente iguais aos que habitualmente são comercializados pela marca em Portugal”, segundo a empresa.
"Os chocolates cumprem rigorosamente as normas e os padrões de qualidade e segurança, mas, como não estão rotulados em português, não é fácil reconhecer os alergénios nas línguas que neles estão incluídos."
A Mondelez International disponibiliza um serviço de atendimento ao consumidor (número 800 100 951) nos dias úteis, das 09:00 às 18:00, para quem pretenda devolver os chocolates adquiridos dos lotes afetados ou solicitar esclarecimentos adicionais.
Águas algarvias podem ser o “milagre” para dores crónicas
SIC Notícias
A Sea4Us, uma startup portuguesa de biotecnologia avançada, está quase a conseguir obter o licenciamento de um analgésico para a dor crónica feito a partir de organismos marinhos da costa algarvia.
Após mais de uma década de investigação, a Sea4Us criou um analgésico para a dor crónica feito a partir de organismos do mar do Algarve.
Este será o primeiro analgésico marinho não opióide, que não afeta centralmente o cérebro, esperando-se, assim, que seja um remédio eficaz, que não provoque dependência ou efeitos secundários.
“O que nós temos a ser desenvolvido é uma alternativa aos opióides, morfina e afins, que de facto aliviam a dor em muitos casos e outros não, mas têm efeitos secundários algumas vezes terríveis.”
A startup diz que está, neste momento, a fazer os testes que precedem os primeiros testes clínicos em humanos, e caso tudo aconteça como planeado, pode avançar para o licenciamento. Só nesse momento é que as farmacêuticas poderão colocar o analgésico no mercado. A má notícia é que isso pode demorar cerca de cinco anos.
Será que vale mesmo a pena fazer um teste de intolerância alimentar?
SIC Notícias
A alergia é uma reação exagerada do sistema imunitário. Por exemplo, alguém com alergia ao camarão, têm um sistema imunitário que identifica o camarão como uma potencial agressão e ativa todos os mecanismos para sinalizar isso mesmo. Os lábios incham, a pele fica com manchas, e pode até surgir dificuldade respiratória, tornando-se rapidamente uma emergência médica.
As intolerâncias são diferentes, no sentido em que não é uma reação mediada pelo sistema imunitário e, habitualmente, está mais relacionada com o processo de digestão. A intolerância à lactose é um bom exemplo. O leite tem um açúcar chamado lactose, que para ser digerido precisa da enzima lactase. Quando não temos esta enzima em quantidade suficiente, não digerimos bem a lactose, ela acumula-se no intestino e dá o típico inchaço e desconforto abdominal.
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica diz ainda que a abordagem de suspeitas de intolerâncias ou alergias deve ser feita com base numa boa prática e bons métodos de diagnóstico, o que estes testes não são. Além disso, alertam que podem levar a erros de diagnóstico graves, restrições alimentares desnecessárias, e riscos para a saúde e nutrição.
Se acha que pode ter uma intolerância, comece por procurar ajuda. Pode também fazer aquilo a que chamamos um diário de sintomas, em que durante alguns dias escreve o que comeu e os sintomas associados. Daí tentamos perceber se há de facto razão para suspeitar de uma intolerância.
O papel e caneta que usar, e mesmo a consulta com um médico ou nutricionista, vão sem dúvida ficar bem mais baratos do que estes testes não validados.
Governo reforça 29 hospitais do SNS com equipamentos médicos
CNN
Quase três dezenas de unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão receber equipamentos médicos pesados, num investimento de 117 milhões de euros que inclui a compra de seis robots cirúrgicos, anunciou esta terça-feira a direção-executiva do SNS (DE-SNS).
O pacote inclui 18 ressonâncias magnéticas, 25 tomografias computorizadas, 13 angiógrafos, oito câmaras gama e 11 aceleradores lineares.
Informação da DE-SNS enviada à agência Lusa destaca, ainda, que serão adquiridos seis robots cirúrgicos de forma a “permitir criar uma rede de robotização cirúrgica no país, com os cinco equipamentos já existentes e os dois em fase de aquisição”, o que elevará para 13 o número de equipamentos com estas características na rede.
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