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Notícias da Saúde em Portugal 252
Quinta-feira, 7 de dezembro de 2023
Boas Festas | A sua Dádiva é o Melhor Presente!
IPST
Parceria IPST, I.P. e AMA | Cartão do Dador de Sangue em suporte digital
O IPST, I.P. em parceria com a AMA desenvolveu o Cartão do Dador de Sangue em suporte digital.
Esta funcionalidade, disponível na app Id.gov.pt, permitirá aos dadores consultarem informação sobre o seu grupo sanguíneo bem como o histórico de dádivas por estes efetuadas nos Centros de Sangue e da Transplantação e nos Serviços Hospitalares que reportam esta informação ao IPST, IP.
Para ter acesso é necessário descarregar a aplicação (app) Id.gov.pt para o seu telemóvel (smartphone) a partir das stores App Store (iOS), Google Play Store (Android) ou AppGallery (Huawei) e ter a Chave Móvel Digital (CMD) ativada.
Depois de instalar a aplicação no seu telemóvel e autenticar-se com a Chave Móvel Digital, basta adicionar o Cartão do Dador de Sangue disponível nos documentos pessoais através deste serviço.
Em caso de dúvida consulte o vídeo exemplificativo.
Agendamento da dádiva de sangue | Online
A partir do dia 19 de junho já pode fazer o agendamento da sua dádiva de sangue no IPST através do site www.ipst.pt em Agendar Dádiva.
O agendamento está disponível nos Centros de Sangue de Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra, entre as 15h30 e as 19h15 e precisará de disponibilizar a seguinte informação: nome, e-mail, n.º nacional de dador e contacto telefónico.
O período mínimo para fazer o agendamento são 24 horas.
Relembramos que as condições essenciais de elegibilidade para a dádiva de sangue são ter entre 18 e 65 anos (o limite para a primeira dádiva são os 60 anos), peso igual ou superior a 50 kg e estar saudável.
Sociedade Portuguesa de Pneumologia revela condições favoráveis para "tempestade perfeita"
Jornal de Notícias
A atual circulação, própria desta época do ano, dos vírus que provocam Covid 19, gripe e as bronquiolites agudas e pneumonias é a "tempestade perfeita" para potenciar fatores de risco nos doentes crónicas. Esta é uma das conclusões da iniciativa organizada pela Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardiaca (AADIC), Respira - Associação de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas e Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e transmitida online esta quarta-feira (6 dezembro) na página do Diário de Notícias.
A médica Paula Pinto, vice-presidente da SPP explicou "que a incapacidade de resposta dos sistemas imunitários mais fragilizados aos vírus agudiza sintomas das próprias doenças levando ao aumento considerável de hospitalizações e recurso a cuidados intensivos ou, em casos extremos, ao aumento de mortalidade". Antes do quadro clínico demonstrado pela pneumologista, já Neuza Teixeira, diretora médica da GSK Portugal, referia-se aos impactos significativos provocados pelo aumento simultâneo dos vírus vSARS-CoV-2 que provoca a Covid, do Influenza da gripe e do Vírus Sincicial Respiratório.
Há neste momento uma necessidade de maior atenção e esforço coletivo para prevenir e aprofundar o conhecimento do atual contexto da tripla epidemia, o que realça a urgência da resposta e de aumentarmos a discussão sobre o assunto.
Medidas de Prevenção
Entre as muitas medidas do Plano de Contingência da DGS para este inverno e considerado "muito bem elaborado" pela vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Paula Pinto destaca três recomendações para idosos com doença crónica:
Evitar aglomerados, assim como saídas para o exterior de casa quando as temperaturas estão extremamente baixas;
Respeitar a etiqueta respiratória colocando o cotovelo à frente da boca em caso de tosse
Nunca esquecer o uso de máscara.
Calor vai espalhar malária, zika, dengue e chikungunya pelo mundo, afirmam especialistas
Sapo
Uma especialista em doenças tropicais afirmou que as infeções como a malária, o zika, dengue e chikungunya vão aumentar e espalhar-se pelo mundo à medida que as temperaturas aumentam devido às alterações climáticas.
Filomena Martins Pereira, vice-diretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) de Lisboa, falava à agência Lusa a propósito do encontro que decorre quarta-feira nesta instituição sobre o tema “Saúde global — o impacto na saúde pública”.
“Estas infeções há muitos anos que aparecem e são conhecidas, principalmente nestes países tropicais. Tendo em conta as alterações climáticas, elas estão condenadas a aumentar e sobretudo a espalhar-se por outros cantos do mundo.”
A especialista recordou que “não é em vão” que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a eventualidade da Europa ter surtos de dengue.
“Atrás do dengue pode vir a malária, o chikungunya, podem vir todas as infeções ocasionadas por estes mosquitos que gostam de temperaturas quentes. Isto das doenças transmitidas pelos vetores tem a ver com os vetores, que neste caso são os mosquitos, que se dão bem com as temperaturas quentes e que se espalham à medida que as alterações climáticas se vão dando e as estações quentes se vão prolongando.”
Em Portugal, no âmbito de um projeto que convida os cidadãos a entregarem mosquitos que encontrem, foi identificado o mosquito ‘aedes albopictus’, que pode transmitir zika, dengue e chikungunya.
A especialista indicou que existem hoje várias ferramentas de prevenção e combate à malária e que a luta contra o dengue já conta com uma vacina. O zika apresenta mais dificuldades por ser um vírus, contra o qual ainda não há vacina nem tratamento.
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