Notícias da Saúde em Portugal 260

Quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Constrangimentos no abastecimento de medicamentos destinados ao tratamento da perturbação de hiperatividade e défice de atenção

INFARMED, I.P.

Alguns medicamentos destinados ao tratamento da perturbação de hiperatividade e défice de atenção (metilfenidato, atomoxetina, dimesilato de lisdexanfetamina) apresentam constrangimentos no seu abastecimento devido ao aumento da procura.

O INFARMED, I.P. tem vindo a monitorizar o abastecimento do mercado junto dos titulares de AIM e confirma a existência de ruturas de abastecimento de alguns medicamentos, nomeadamente em algumas dosagens de medicamentos, em particular:

Alertam-se os prescritores para o seguinte:

  • Para os novos tratamentos deverão ser considerados, sempre que possível, os medicamentos disponíveis;

  • Para os tratamentos em curso, deverão ser consideradas as alternativas que se encontram disponíveis;

  • Os medicamentos com constrangimentos no abastecimento deverão ser reservados para aqueles doentes em que seja difícil a sua substituição.

  • Para garantir a disponibilidade destes medicamentos, é fundamental que os médicos, farmacêuticos e distribuidores façam uma gestão criteriosa dos stocks disponíveis.

  • Apela-se também aos doentes que apenas adquiram os medicamentos quando necessário, para que as pequenas quantidades existentes possam ser distribuídas por todos os que delas necessitam.

Variante JN.1 de covid-19 é "de interesse" devido a rápida disseminação

Jornal de Notícias

Segundo a OMS, que emitiu esta terça-feira um comunicado sobre o assunto, a variante JN.1 do SARS-CoV-2 "poderá aumentar o peso das infeções respiratórias em muitos países" do hemisfério norte com o aproximar da estação do inverno.

A OMS assegura, no entanto, que as vacinas em circulação para a covid-19 (que previnem a doença grave e morte) atuam com esta variante, que deriva da linhagem BA.2.86 (que tem origem na variante Ómicron).

Burnout nos jovens médicos é "sinal revelador e alarmante" de abuso

Observador

A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) alertou esta terça-feira que os níveis de burnout nos médicos internos são “um sinal revelador e alarmante, reflexo dos abusos laborais” a que são sujeitos em várias instituições.

Um estudo do Conselho Nacional do Médicos Interno da Ordem dos Médicos revelou que um em cada quatro internos inquiridos apresenta sintomas graves de burnout e 55,3% está em risco de desenvolver a síndrome.

Com esta situação, realça, vários Conselhos de Administração estão a incumprir as regras da profissão e “a qualidade, a prontidão e o rigor do ato médico, colocando uma vez mais em risco a segurança dos doentes e a efetivação do direito fundamental à proteção da saúde que a Constituição protege”.

Estudo descobre possível causa por trás dos enjoos matinais extremos durante a gravidez

Sapo

Náuseas e vómitos estão associados à gravidez, principalmente no primeiro trimestre. Os casais que esperam um filho estão preparados para tal situação, mas algumas mulheres sofrem de casos extremos de enjoos matinais que necessitam de intervenção médica e até de hospitalização. Essa condição extrema é chamada de hiperêmese gravídica. Os cientistas agora associaram a condição a uma hormona chamada GDF15.

Esta hormona é libertada pelo crescimento dos fetos no útero da mãe. A descoberta pode ajudar milhares de mulheres que sofrem desta doença em todo o mundo. “Pela primeira vez, a hiperêmese gravídica poderia ser tratada na causa raiz, em vez de apenas aliviarmos os seus sintomas”, disse Tito Borner, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, segundo a revista Nature. O estudo foi publicado na mesma revista no início desta semana. As descobertas podem abrir caminho para encontrar um tratamento eficaz para a hiperêmese gravídica.

A Nature mencionou no seu relatório que cerca de 70 por cento das mulheres grávidas experienciam o que é coloquialmente chamado de enjoo matinal, enquanto cerca de 0,3 a 2 por cento das mulheres sofrem de hiperêmese gravídica. A sua condição pode ser tão grave que podem até ter dificuldade em consumir alimentos e água e a condição pode impedi-las de realizar eficazmente as atividades quotidianas.

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