Notícias da Saúde em Portugal 267

Terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Desmopressina: Autorização de utilização de lotes rotulados em língua estrangeira

INFARMED, I.P.

Atendendo a que o medicamento Desmopressina Teva, 0.1 mg, comprimido (30 unidade(s)) está em rutura de stock, o INDARMED, I.P. autorizou, a título excecional, a utilização do seguinte medicamento com rotulagem em dinamarquês:

Estas embalagens serão acompanhadas de folheto informativo em português.

Para facilitar a acessibilidade ao medicamento, o número de registo, preço e comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde desta apresentação será o mesmo do medicamento autorizado em Portugal, pelo que a prescrição e dispensa poderão ocorrer conforme habitual.

Água das garrafas de plástico tem até 100 vezes mais partículas do que estimado

Jornal de Notícias

Ao utilizarem uma tecnologia inovadora, os cientistas contabilizaram em média 240 mil fragmentos de plástico detetáveis por litro de água, depois de terem testado o produto de várias marcas populares.

Este estudo, publicado na revista PNAS, levanta questões sobre as consequências potenciais para a saúde.

"Se as pessoas estão inquietas a propósito dos nanoplásticos na água engarrafada, é racional considerar alternativas, como a água da torneira", disse um co-autor do estudo, Beizhan Yan, à AFP.

Não recomendamos não beber água engarrafada quando for preciso, porque o risco de desidratação pode ser maior do que o da exposição aos nanoplásticos.

Beizhan Yan

Os nanoplásticos têm atraído cada vez mais as atenções nos últimos anos e estão presentes em todo o planeta.

Os resultados mostraram que cada litro continha entre 110 mil e 370 mil partículas, dos quais 90% de nanoplásticos, com o resto referente a microplásticos.

 O tipo mais encontrado é o nylon - proveniente provavelmente de filtros de plásticos utilizados para purificar a água -, seguido do politereftalato de etileno (PET), de que as garrafas são feitas.

Setor da energia já não é o principal responsável pelas emissões em Portugal

Jornal de Notícias

Depois de a empresa Redes Energéticas Nacionais (REN) ter anunciado que o país bateu o recorde de produção de energia de fontes renováveis em 2023, a associação ambientalista Zero salienta hoje em comunicado que nesse ano se bateram três recordes na área da energia: mais produção de renovável, mais dias seguidos só com renovável e menores emissões de sempre.

E diz que o setor da energia já não é o principal responsável pelas emissões em Portugal.

Na sequência do anúncio da REN, de que a produção renovável abasteceu 61% do consumo de energia elétrica em Portugal no ano passado, o valor mais elevado de sempre, a Zero estimou as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo aquecimento global.

"As contas revelam um recorde muito significativo, da ordem de 3,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o valor mais baixo pelo menos desde 1990, o primeiro ano em que Portugal reportou as emissões de gases com efeito de estufa", diz a associação.

Perda auditiva aumenta o risco de demência

Notícias Saúde

As pessoas com perda auditiva gastam mais energia para ouvir, energia essa que é gasta à custa de outras funções cognitivas, que mais não são do que os processos mentais no cérebro que nos permitem pensar e resolver problemas, entre outras coisas. Agora, um novo estudo, realizado com dados de 573.088 pessoas, descobriu uma associação entre a perda de audição e o desenvolvimento de demência.

Realizado pelos investigadores do Departamento de Investigação Clínica da Universidade do Sul da Dinamarca, este estudo é o maior do seu género até à data.

E incide sobre a demência, cujo número de casos tem vindo a aumentar, sobretudo devido ao envelhecimento da população como um todo, havendo, no entanto, outros fatores de risco, como estilo de vida e audição.

Os resultados revelam que as pessoas afetadas por perda auditiva têm um risco 13% mais elevado de desenvolver demência, em comparação com pessoas com audição normal. O risco elevado é sobretudo observado nas pessoas com perda auditiva severa, tendo ainda sido descoberto que “o risco de desenvolver demência era 20% maior entre as pessoas que não usavam aparelho auditivo, em comparação com pessoas com audição normal. O risco de desenvolver demência, para quem usava aparelhos auditivos, era 6%, o que sugere que o uso de aparelho auditivo pode prevenir ou retardar o desenvolvimento de demência”, explica Manuella Lech Cantuaria.

O maior risco de desenvolver demência foi observado em pessoas com perda auditiva severa, sendo a perda auditiva responsável, no geral, por um aumento de 7% no risco de desenvolver demência, sendo de 20% para quem tem perda auditiva severa.

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