Notícias da Saúde em Portugal 283

Quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Medicamentos contendo Pseudoefedrina: Novas medidas para minimizar o risco de efeitos indesejáveis graves

INFARMED, I.P.

A leitura desta informação poderá ser complementada com o texto integral constante da Circular Informativa N.º 008/CD/550.20.001 de 30/01/2024.

O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP na sigla em inglês), da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), adotou as recomendações do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC na sigla em inglês) sobre as novas medidas para minimizar os riscos de síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR) e síndrome de vasoconstrição cerebral reversível (SVCR) para os medicamentos que contêm pseudoefedrina.

Estas recomendações surgem na sequência de uma análise de todos os dados disponíveis, incluindo dados de segurança pós-comercialização, a qual concluiu que a pseudoefedrina está associada a riscos de SEPR ou SVCR.

Informações para os profissionais de saúde

  • Não foram notificados casos fatais de SEPR ou SVCR, e a maioria dos casos resolveu após a interrupção do medicamento e tratamento adequado;

  • Os medicamentos contendo pseudoefedrina não devem ser utilizados em doentes com hipertensão arterial grave ou não controlada, com doença renal aguda ou crónica grave ou insuficiência renal, uma vez que estes são fatores de risco para o desenvolvimento de SEPR ou SVCR;

  • Os doentes devem ser aconselhados a interromper o tratamento e a procurar assistência médica imediata se desenvolverem sintomas de SEPR ou SVCR, tais como dor de cabeça súbita e intensa ou dor de cabeça tipo trovão, náuseas, vómitos, confusão, convulsões e/ou distúrbios visuais;

  • Os riscos de SEPR ou SVCR devem ser considerados juntamente com outros riscos associados aos medicamentos que contêm pseudoefedrina, incluindo acontecimentos cardiovasculares ou isquémicos.

 Informação para doentes

  • Não tome medicamentos que contenham pseudoefedrina se tiver tensão arterial elevada grave ou não controlada (não tratada ou resistente ao tratamento), doença renal aguda grave (súbita) ou doença crónica renal (de longa duração) ou insuficiência renal, uma vez que estes são fatores de risco para o desenvolvimento de SEPR ou SVCR;

  • Pare imediatamente de utilizar medicamentos contendo pseudoefedrina e procure assistência médica urgente se desenvolver sintomas de SEPR ou SVCR, tais como dor de cabeça intensa de início súbito, sensação de enjoo, vómitos, confusão, convulsões e alterações da visão;

  • Se tiver dúvidas ou preocupações sobre os seus medicamentos, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Acesso de estrangeiros ao SNS: os custos e requisitos exigidos

Jornal de Notícias

Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tratam cada vez mais utentes estrangeiros. Saiba quais os custos e requisitos exigidos.

  1. Quem pode ser beneficiário do SNS?

  2. Quem tem acesso com iguais condições?

  3. E sem autorização de residência?

  4. Há exceções nos cuidados a pagar?

  5. E quem está há menos de 90 dias no país?

  6. Como é que os PALOP acedem ao SNS?

Clique na imagem para saber mais.

Número de estrangeiros a recorrer ao SNS não pára de aumentar

Jornal de Notícias

Pressão cresce nas urgências, mas também nas consultas e hospital de dia. Brasileiros lideram procura. Administradores preocupados com cálculos para financiamento.

À boleia do aumento do turismo e da imigração, cresce também a pressão dos estrangeiros sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS). São milhares de atendimentos por ano, sobretudo nas urgências dos hospitais, mas também nas consultas, internamento e tratamentos em hospital de dia. Os administradores hospitalares admitem que este aumento da procura pode criar dificuldades acrescidas ao SNS e querem saber se o financiamento das novas unidades locais de saúde (ULS) acautela esta população que, nos casos irregulares, é oficialmente desconhecida. A Direção Executiva do SNS garante que “o dinheiro vai seguir o doente” para não prejudicar as ULS. 

Dentição saudável: a relação entre periodontite e hipertensão arterial

Sapo

A periodontite, comumente conhecida como piorreia, é uma doença de cariz infecioso que afeta os tecidos que suportam e protegem os dentes de agressões bacterianas. A sua evolução pode conduzir à perda de dentes e, em casos mais graves, provocar alterações na saúde geral do paciente. É o caso, por exemplo, da hipertensão arterial.

De acordo com um estudo publicado no Cardiovascular Research, jornal da Sociedade Europeia de Cardiologia, as pessoas com doença periodontal têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão.

Uma das hipóteses para esta ligação prende-se com o facto de que a doença periodontal e as bactérias a ela associadas levam a inflamações generalizadas no corpo, que afetam o bom funcionamento dos vasos sanguíneos. Este fator, juntamente com outros como o tabagismo, a obesidade e a própria suscetibilidade genética podem aumentar o risco de hipertensão.

Desta forma, uma condição oral cuidada é imperativa para todo o bem-estar do nosso corpo. O tabagismo, a má higiene oral, a diabetes, as alterações hormonais, a predisposição genética, a secura da boca (xerostomia) e uma dieta desequilibrada são os principais riscos que podem estar na origem da periodontite.

Join the conversation

or to participate.