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Notícias da Saúde em Portugal 286
Segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Rastreio do cancro da mama: Portugal ultrapassa meta prevista para 2025
DGS
Em 2023, a meta prevista pelo European Beating Cancer Plan para o rastreio do cancro da mama (90% da população convidada) foi superada, com mais de 98% da população portuguesa convidada.
Os dados, ainda provisórios, foram apresentados na sessão de comemoração do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, promovida pelo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (PNDO) da Direção-Geral da Saúde (DGS), que decorreu a 2 de fevereiro de 2024 no Auditório Manuel Machado Macedo, da NOVA Medical School, em Lisboa.
De acordo com a monitorização dos rastreios oncológicos de base populacional, os dados provisórios de 2023 revelam que no rastreio do cancro da mama (RCM) e do cólon e reto (RCCR) houve um aumento do número de utentes rastreados, com 269 028 rastreios efetuados. A adesão ao RCCR teve, em 2023, um aumento significativo, atingindo os 51%.
Cheque-dentista: plataforma SISO em atualização
OMD
A DGS informou que o SISO se encontra em atualização, precisamente para adaptar o sistema às alterações introduzidas pela legislação. Nesse sentido, e de acordo com a mensagem que consta na plataforma, a entidade recomendou ainda que, durante este período, não sejam efetuados pedidos de pagamento.
A OMD esteve reunida em janeiro com a DGS, tendo abordado esta matéria e alertado para a necessidade de existir uma circular conjunta entre DGS/ ACSS/ DE-SNS/ SPMS sobre o processo de pagamento dos cheques-dentista. Lembrou ainda a necessidade de ser prestado um esclarecimento os médicos dentistas sobre todas as alterações da portaria nº 430/2023.
A portaria nº 430/2023 entrou em vigor a 1 de janeiro de 2024 e estabelece que o “valor do cheque-dentista, incluindo os cheques-dentista prevenção e diagnóstico e tratamento, é de 45,00€”.
Revisão Anual de Preços para Medicamentos Não Genéricos e Genéricos de 2024
INFARMED, I.P.
Publicação da Revisão Anual de Preços (RAP) para os Medicamentos Não Genéricos e Genéricos de 2024.
Para mais informações consultar a Circular Informativa nº 10 de 2 de fevereiro de 2024.
Rio de Janeiro regista recorde diário de casos de dengue
Jornal de Notícias
A área metropolitana do Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil, registou em janeiro um pico diário de 362 pessoas internadas devido a casos prováveis de dengue, um recorde histórico, disse o secretário municipal da Saúde.
De acordo com a agência de notícias Agência Brasil, Daniel Soranz confirmou que este valor diário ultrapassou o anterior máximo, que remonta a 2008, e é o mais elevado desde que começou a recolha de dados, em 1974.
"Um aumento do número de casos sustentado ao longo do mês, com repercussões na rede assistencial é a caracterização de uma epidemia clássica. Então não há porque a gente não ligar o alerta e falar que é um cenário epidemiológico real. Estamos numa epidemia de dengue."
Como é que o peixe-zebra se tornou um aliado na pesquisa de medicamentos contra o cancro
SIC Notícias
O Instituto Karolinska é a casa de cerca de 20 mil peixes-zebra. É aí que diversas investigações têm tido lugar, com recurso a este excelente organismo modelo para a pesquisa médica. Lars Brautigam, diretor científico do Instituto, explicou à agência Reuters o que torna o peixe-zebra tão especial para a evolução da investigação médica, incluindo na atual pesquisa de novos medicamentos contra o cancro.
"O genoma do peixe-zebra foi sequenciado há muitos anos e os cientistas observaram que a mutação dos genes no peixe-zebra se assemelha muito aos pacientes que têm as mesmas mutações e então perceberam que o ambiente genético do peixe-zebra e dos pacientes é o mesmo."
O peixe-zebra tem outras vantagens que o tornam favorável para a realização de pesquisa - reproduz-se rapidamente e em grande número. Estes animais também se desenvolvem facilmente e são mais baratos de criar do que os ratos, que são amplamente utilizados em pesquisas científicas.
Noutros países, incluindo em Portugal, o peixe-zebra também tem sido cada vez mais um forte aliado na descoberta de novos fármacos para doenças oncológicas e em várias investigações de diferentes áreas da Medicina.
Saiba porque é que não deve partilhar o rato do seu computador
Notícias Saúde
Partilharia a sua escova de dentes com um colega? Se a sua resposta é negativa, então prepare-se para uma revelação surpreendente dos especialistas em tecnologia da ZenShield, Steffan Black: partilhar o rato do seu computador pode ser tão anti-higiénico e potencialmente tão perigoso como partilhar a sua escova de dentes.
Um rato de computador é um objeto que tocamos frequentemente, mas raramente limpamos. As nossas mãos transportam bactérias e vírus que, juntamente com o calor gerado pelo rato, podem criar um ambiente propício para estes inimigos invisíveis. A limpeza inadequada e o uso partilhado aumentam o risco de propagação de doenças infecciosas.
Estudos demonstraram que os ratos de computador, tal como outros objetos frequentemente tocados, como teclados ou smartphones, podem albergar um elevado número de bactérias e germes. Um estudo da Universidade do Arizona descobriu mesmo que uma secretária de escritório, que inclui objetos como um rato e um teclado, pode ser até 400 vezes mais suja do que uma sanita.
“É a assustadora verdade”, explica Steffan Black, especialista da ZenShield: “o seu rato pode albergar tantos germes, se não mais, que uma sanita pública”.
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