Notícias da Saúde em Portugal 293

Quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Editorial

Novo vídeo em MedSUPPORT.tv

Descubra a simplicidade da nova Plataforma MedSUPPORT no apoio à Gestão da sua Clínica. Este é um breve vídeo de apresentação sobre a nova Plataforma MedSUPPORT, agora alojada em MedSUPPORT.clinic

Uma perspetiva de simplificação sobre a gestão documental e o cumprimento das obrigações regulatórias, fruto de quase 15 anos de trabalho dedicado em exclusivo ao apoio de clínicas e consultórios em licenciamento para funcionamento e qualidade em saúde.

Principais Benefícios:

  • Simplicidade: simplifica processos complexos, proporcionando uma gestão diária eficiente e descomplicada.

  • Organização sem Esforço: ajudamos a eliminar a papel, facilitando a atualização da documentação, permitindo uma transição progressiva para um ambiente clínico sem papel.

  • Acesso Rápido às Informações: acesso imediato às informações cruciais, garantindo decisões rápidas e bem fundamentadas. A informação apenas é útil se for possível encontrá-la quando é necessária.

  • Apoio Técnico: o nosso compromisso com um apoio de proximidade, contínuo e fiável assegura que esteja sempre um passo à frente. Criamos o código de acesso prioritário para que tenha uma “via verde” sempre que precisa de apoio da MedSUPPORT.

A MedSUPPORT continua a inovar para disponibilizar as melhores ferramentas aos gestores e donos de clínicas e a Plataforma MedSUPPORT é o reflexo desse compromisso com a inovação.

E se ainda não é cliente MedSUPPORT, não perca mais tempo. Junte-se a nós e simplifique.

Apenas IPO Lisboa tem consulta de seguimento para sobreviventes de cancro pediátrico

Jornal de Notícias

Todos os anos são diagnosticados em Portugal cerca 400 novos casos de cancros pediátricos que, apesar da taxa de sobrevivência ser de cerca de 80%, continuam a ser a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes.

Na véspera de assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro, a associação Acreditar afirma que "uma das iniquidades mais gritantes no caso dos sobreviventes de cancro pediátrico é não terem uma consulta de sobrevivência estruturada" em todos os centros de referência (Hospital Pediátrico de Coimbra, IPO Porto e Hospital de São João) como acontece no Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Para a responsável, "não pode existir equidade de acesso se os jovens que são sobreviventes de cancro não tiverem acesso a consultas de acompanhamento em igualdade de circunstâncias".

"Nós percebemos que não possa ser implementado tudo uma vez, mas tem que haver um caminho, e se tem um plano com um horizonte temporal até 2030, tem que estabelecer o caminho necessário para lá chegar e chegar a bom Porto."

Margarida Cruz

Descoberto mecanismo biológico da perda auditiva devido a ruídos altos

Observador

A perda auditiva, temporária ou permanente, induzida pela exposição a ruídos intensos, responde a um mecanismo biológico descrito num novo estudo realizado com ratos e que também aponta um possível tratamento, que está a ser trabalhado para evitá-lo.

Um estudo publicado esta segunda-feira na Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) e liderado pela Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos) indica que a perda auditiva devido ao ruído tem origem em danos celulares no ouvido interno associados ao excesso de zinco flutuante, mineral essencial para o funcionamento celular e da audição.

A exposição a sons altos causa uma forte libertação de zinco no espaço extra e intracelular que, em última análise, causa danos celulares e interrompe a comunicação normal entre as células, explicou a Universidade de Pittsburgh.

A perda auditiva induzida por ruído pode ser debilitante e algumas pessoas começam a ouvir sons que não existem, desenvolvendo uma condição chamada zumbido, que afeta seriamente a sua qualidade de vida.

Medicamentos que atuam como esponjas moleculares que retêm o excesso de zinco podem ajudar a restaurar a perda auditiva ou, se administrados antes de uma exposição esperada a sons altos, podem proteger contra a perda auditiva.

Os investigadores estão atualmente a desenvolver um tratamento que será testado em estudos de segurança pré-clínicos, com o objetivo de disponibilizá-lo como uma opção simples e de venda livre para proteção contra perda auditiva.

Novos casos de sarampo: conheça os perigos e como prevenir

Sapo

Nas últimas semanas, as notícias têm dado conta do diagnóstico de alguns casos de sarampo em Portugal. O mais recente diagnóstico reportado é o de um rapaz de 29 anos na zona Norte do País e trata-se de um caso secundário, ou seja, de transmissão direta por outro caso diagnosticado já este ano na região.

Ao todo, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge já confirmou a existência de sete casos de sarampo desde 11 de janeiro, dois na Região de Lisboa e Vale do Tejo e cinco na Região Norte, informa a Direção-Geral da Saúde.

 O que é o sarampo?

O sarampo é uma doença infeciosa causada por um vírus RNA, membro do género Morbillivirus e da família Paramyxoviridae, que se transmite pelo contacto direto com gotículas infecciosas ou pela propagação aérea quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Ou seja, a forma de transmissão é a mesma que conhecemos de outras doenças infecciosas como a gripe ou a infeção pelo vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19.

Quais os sintomas do sarampo?

Os sintomas associados a esta infeção aparecem entre sete e 14 dias após o contacto com o vírus. Os primeiros sinais podem ser:

  • Febre

  • Tosse

  • Corrimento nasal

  • Conjuntivite

Passados cerca de dois dias do início destes sintomas, surgem pontos brancos no interior da bochecha, como se descreve na página do SNS24, aos quais se dá o nome de manchas Koplik.

Entre três e cinco dias após o início da sintomatologia, dá-se o aparecimento da erupção cutânea característica do sarampo, isto é, pequenas manchas avermelhadas que começam por surgir na face e depois se espalham para o tronco e para os membros.

Nesta altura, é igualmente frequente aparecer febre alta e um estado de extremo cansaço físico e psíquico.

Contactei com um caso de sarampo: O que fazer?

Apesar de as pessoas nascidas antes de 1970 terem imunidade por, muito provavelmente, terem contactado com a doença, e as nascidas depois desse ano estejam, em princípio, vacinadas, a DGS recomenda, em primeiro lugar, que as pessoas verifiquem o estado vacinal no boletim de vacinas físico, em papel, ou consultando o boletim de vacinas eletrónico, na página pessoal do portal SNS24.

No caso de ter contacto com um caso de sarampo, está recomendada a realização de “uma profilaxia pós-exposição” seja qual for o seu estado vacinal.

Essa profilaxia que pode ser feita de duas formas, “ou administrando uma dose da vacina, o que deve ser feito até 72 horas após a exposição, ou também pode ser administrada imunoglobulina humana, em casos em que a vacina não está recomendada, nos seis dias após a exposição”, explica a especialista.

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