Notícias da Saúde em Portugal 312

Terça-feira, 12 de março de 2024

Editorial

Atualização Legislativa

As revisões às portarias que estabelecem “requisitos mínimos relativos ao licenciamento, instalação, organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas…” das valências clínicas/médicas começaram a ser publicadas ontem.

Esta alteração legislativa, era há muito esperada, e tem na redação de todos os diplomas a menção ao caráter urgente destas publicações justificado como …O protelamento da publicação das portarias….representará a manutenção da insegurança jurídica que condiciona a intervenção dos diferentes agentes do setor da saúde e conduzirá a um ainda maior adiamento da generalização da implementação das normas de qualidade e segurança de que devem beneficiar todos os destinatários dos cuidados prestados,…

Ontem foram publicadas nove portarias e hoje mais uma, que estabelecem ”requisitos mínimos relativos ao licenciamento, instalação, organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas…” das valências clínicas/médicas.

  • Centros de Enfermagem

  • Laboratórios de Anatomia Patológica

  • Unidades de Medicina Física e de Reabilitação, Unidades de Fisioterapia, Unidades de Terapia da fala, Unidades de Terapia Ocupacional

  • Unidades de Radioncologia

  • Unidades com Internamento

  • Laboratórios de Genética

  • Clínicas e Consultórios Médicos

  • Medicina Nuclear

  • Unidades de Diálise

  • Unidades de Cirurgia de Ambulatório

A MedSUPPORT acompanha as alterações e quando necessário sugere, atempadamente, planos estratégicos de alteração aos seus clientes de forma a evitar incumprimentos e/ou perturbações no normal funcionamento da atividade das clínicas. Se ainda se preocupa com estas questões fale com a MedSUPPORT.

Comemoração do Dia Mundial da Tuberculose 2024

DGS

A Direção-Geral da Saúde organiza o evento de Comemoração do Dia Mundial da Tuberculose, “Tuberculose: uma doença atual”, no próximo dia 22 de março de 2024, pelas 14h30, na Sala do Arquivo, na Câmara Municipal de Lisboa.

No evento, dinamizado pelo Programa Nacional para a Tuberculose, serão apresentados os mais recentes resultados do Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal, entre outros dados e informações mais recentes sobre o rastreio, diagnóstico e tratamento.

EMA analisa pedido de extensão de medicamento contra a obesidade

SIC Notícias

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) analisa pedido para usar o Wegovy para reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), ataque cardíaco e outros problemas cardiovasculares em pessoas com excesso de peso.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), está a analisar um pedido de extensão do uso de um medicamento para a diabetes e obesidade em problemas cardiovasculares e que foi já autorizado nos Estados Unidos.

Na passada sexta-feira, a Administração Federal de Medicamentos (FDA) aprovou o uso do medicamento contra a obesidade Wegovy para reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), ataque cardíaco e outros problemas cardiovasculares em pessoas obesas ou com excesso de peso.

O medicamento tem como substância ativa o semaglutido, presente num outro fármaco, o Ozempic, autorizado e comparticipado em Portugal para o tratamento da diabetes de tipo 2, e que se esgotou em finais de 2023 devido à sua prescrição para a perda de peso.

Telemedicina só representa 1,3% do total de consultas nos hospitais. É preciso mais formação e investimento

Público

Baixa literacia digital e falta de equipamentos necessários foram dois dos desafios que utentes e profissionais enfrentaram na utilização da telemedicina durante a pandemia, aponta artigo científico.

São ainda uma gota de água num oceano de mais de 13 milhões de consultas que os hospitais realizaram em 2023. No ano passado, segundo dados do Portal do SNS, foram realizadas perto de 172 mil consultas por telemedicina. Ou seja, esta modalidade de contacto à distância entre utentes e unidades de saúde representa apenas 1,3% do total de consultas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Com o foco de se “implementar eficazmente” a telemedicina, os investigadores colocaram duas questões em cima da mesa: quais foram os principais desafios no acesso às consultas hospitalares através de telemedicina durante a pandemia e quais as principais recomendações para possíveis soluções?

Um painel de dez peritos analisou várias premissas e apontou aqueles que terão sido os principais desafios. Pelo lado dos utentes, concluiu como principais entraves a “baixa literacia digital, a falta de informações sobre o processo de implantação da telemedicina, a pouca familiaridade com as tecnologias e a desconfiança sobre a qualidade dos serviços”. Uma listagem que “é consistente com os resultados de outros estudos”, refere o artigo.

Do lado dos profissionais e das instituições de saúde, são apontadas a “falta de integração da telemedicina na jornada do paciente e a falta de motivação para adotar soluções de telessaúde, a fraca interoperabilidade entre sistemas e a falta de equipamentos tecnológicos” como maiores entraves à sua generalização. São fatores também identificados noutros estudos, acrescenta-se.

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