Notícias da Saúde em Portugal 321

Segunda-feira, 25 de março de 2024

Inteligência Artificial agiliza resposta nas urgências do São João no Porto

SIC Notícias

O Hospital de São João no Porto tem há cerca de dois anos um programa, com recurso à Inteligência Artificial, que permite agilizar a resposta no serviço de Urgências.

Através do ‘Paciente Digital’, os médicos conseguem aceder a informação mais detalhada e rigorosa, de uma forma rápida e organizada, sobre o historial clínico de um doente.

Este é um dos vários projetos que têm estado a ser desenvolvidos com base nos avanços tecnológicos e rondou o ano passado os 460 doentes por dia.

Adultos que entraram nas urgências do São João, o hospital tem referenciados um milhão e meio de utentes. Perante tanta informação armazenada a inteligência a artificial dá cada vez mais uma ajuda preciosa.

"Tudo o que são registos que nós teríamos de consultar de cada paciente individual, como é óbvio, mais para uns do que para outros, uns doentes mais idosos, com mais patologias, tem muito mais para consultar, demoraria imenso tempo, e demora, porque, temos de um fazer, mas a IA conseguiu tirar-nos algumas coisas, dos registos que já lá estão, que mais rapidamente nos mostram o que aquele doente tem, as patologias que tem, a medicação que faz, e isso é claramente uma ajuda."

Cristina Marujo, Diretora Urgência Hospital São João

Mais que tudo ganhar tempo e é o tempo um bem precioso nas mãos de quem luta para salvar vidas. A inteligência artificial pode ajudar nos processos de decisão na triagem ou a dar prioridade em casos clínicos.

No momento em que entram nas urgências, na decisão quando se dá alta, os dados recolhidos, as novas tecnologias tornam-se um instrumento de trabalho ao serviço dos médicos que podem mesmo iniciar todo o processo ainda está o doente a caminho do hospital.

Esta informação pode ser decisiva, pode mesmo salvar vidas, por exemplo nos casos de AVC que caem nas mãos da neurologia.

Recolha de lotes do medicamento Montelucaste Bluepharma, Comprimido para mastigar, 4 mg e 5 mg

Infarmed

Por terem sido detetadas duas impurezas desconhecidas com teor fora da especificação em análises durante os estudos de estabilidade, o Infarmed determina a recolha dos lotes do medicamento Montelucaste Bluepharma Comprimido para mastigar, embalagem 28 comprimidos, nas dosagens de 4 mg e 5 mg.

As entidades que possuam estes lotes de medicamentos em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem solicitar a substituição por outro lote ou pedir ao médico ou farmacêutico a indicação de um medicamento alternativo.

Cientistas extraem de muco da pele de peixe composto com potencial antibacteriano

Jornal de Notícias

Cientistas extraíram do muco da pele de peixe-gato-africano criado em viveiro um composto que revelou ter propriedades antibacterianas promissoras em células de mamíferos, divulgou, este domingo, a Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular.

Segundo os cientistas, apesar de serem necessários testes adicionais para provar que o composto é seguro e eficaz para ser usado como futuro antibiótico, a substância poderá ser uma nova ferramenta contra bactérias resistentes a antimicrobianos, como a E.coli, na origem de infeções intestinais.

O muco da pele do peixe-gato-africano (Clarias gariepinus), uma espécie nativa de África, esguia, com dorso escuro, boca larga com barbilhos e que vive em água doce, é conhecido por proteger a espécie contra infeções, transportando os germes para fora da pele e produzindo compostos antimicrobianos como o que os cientistas isolaram.

Num estudo divulgado dia 24 de março pela Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular, investigadores da Universidade da Califórnia extraíram vários péptidos (cadeias curtas de aminoácidos) do muco da pele de peixe-gato-africano e utilizaram algoritmos de aprendizagem automática (ramo da inteligência artificial) para rastrear a sua potencial atividade antibacteriana.

Os testes feitos demonstraram, de acordo com os investigadores, que o péptido NACAP-II destruiu a bactéria sem aparentemente causar danos nas células sanguíneas dos mamíferos.

Num próximo passo da investigação, os cientistas tencionam estudar os efeitos deste péptido em modelos animais e explorar estratégias para o produzir de forma barata.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde declarou a resistência aos antimicrobianos como uma das dez maiores ameaças à saúde pública global.

Universidade do Algarve acolhe 1.º Congresso de Inteligência Artificial na Medicina Dentária

Just News

Universidade do Algarve acolhe 1.º Congresso de Inteligência Artificial na Medicina Dentária.

O Congresso “Intelligent Dentistry 2024, agendado para dias 26 e 27 de abril, tem como missão ser "um catalisador da inovação e do progresso nesta área, dando a conhecer o que se passa de mais recente", explica Teresa Vieira e Brito, presidente do Congresso e membro das coordenações científica e pedagógica da Pós-Graduação em Medicina Dentária Digital da CESPU.

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