Notícias da Saúde em Portugal 324

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Editorial

Amanhã, devido à celebração da Sexta-feira Santa, não enviaremos o MedSUPPORT News. É um momento para reflexão, renovação e, claro, para celebrar a Páscoa com aqueles que amamos.

Sabiam que a tradição do ovo de Páscoa remonta a tempos antigos?

O ovo, é um símbolo de vida e renascimento. Povos da Antiguidade, como os romanos, propagavam a ideia de que o Universo teria a sugestiva forma oval. Na Idade Média, houve quem acreditasse que o mundo teria surgido dentro da casca de um ovo. Logo, estabeleceu-se o hábito de presentear uns aos outros com ovos de galinha. Alguns historiadores especulam que essa tradição teria surgido entre os persas. Outros atribuem sua origem aos chineses.

"Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no equinócio da primavera, comemorado no dia 21 de março no hemisfério norte, era um costume que celebrava o fim do inverno", explica o monsenhor André Sampaio Oliveira, doutor em Direito Canônico.

"Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, o rito pagão de festejar a primavera foi integrado à Semana Santa. Os cristãos, então, passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Jesus."

Voltamos na segunda-feira, cheios de energia renovada e prontos para continuar a nossa jornada juntos. Até lá, desejamos a todos uma Páscoa abençoada, cheia de alegria, paz e muitos momentos especiais com aqueles que vos são queridos.

A Equipa MedSUPPORT

Ciclo de formação tuberculose 2024 - 2.ª Sessão

DGS

O Programa Nacional para a Tuberculose irá dinamizar um ciclo formativo sobre tuberculose que inicia no próximo dia 19 de Abril de 2024.

No período da manhã, a formação destina-se a todos/as os/as médicos/as que atuam no domínio da tuberculose (desde o rastreio até ao tratamento), será dada prioridade aos profissionais que atuam na região do Alentejo, Algarve, LVT e Madeira.

No período da tarde, a formação destina-se a todos/as os/as técnicos/as e profissionais que notificam casos de tuberculose no sistema de vigilância da tuberculose (SVIG-TB), bem como, médicos/as que atuam no domínio da saúde pública.

80% dos doentes com AVC sofrem de hipertensão arterial

Notícias Saúde

‘Pare o Acidente Vascular Cerebral (AVC), junte-se a nós’ é o lema do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala no próximo dia 31 de março. Tal como nos anos anteriores, a Sociedade Portuguesa do AVC promove e incentiva a realização de atividades de sensibilização em todo o País, com “um convite para que todos participem ativamente na consciencialização sobre o acidente vascular cerebral, em que pedimos o simples gesto de vestir a camisola da campanha, com o objetivo de fazer a analogia de que todos podemos ser atletas numa equipa que luta contra esta doença”, explica Vítor Tedim Cruz, presidente da Direção da SPAVC.

“Este dia é a efeméride anual mais importante para a SPAVC. É uma data que assinalamos há mais de 20 anos, cujo objetivo primordial foi e será sempre a consciencialização sobre o impacto do acidente vascular cerebral”, refere a neurologista Cristina Duque, embaixadora nacional da SPAVC para este dia, em que se vai falar “sobre os sinais de alerta do AVC, os chamados 3 F’s, instruir sobre as formas de prevenção da doença, alertar para os fatores de risco vascular e incentivar um estilo de vida saudável”, comenta.

Acrescenta que “é um dia dedicado à educação da população, mas também à valorização dos profissionais de saúde e associações de doentes e sobreviventes de acidente vascular cerebral”.

Riscos que incluem, por exemplo, a pressão arterial. Os dados são do estudo multicêntrico PANORAMA-AVC, envolvendo os hospitais de todo o País e ilhas, promovido pela SPAVC e que analisou os fatores de risco dos doentes com AVC, confirma que fator de risco mais prevalente é a hipertensão arterial, com praticamente 80% da população a sofrer deste problema na admissão.

IPO do Porto apela à dádiva de plaquetas porque doar não dói e pode salvar vidas

Jornal de Notícias

Doar plaquetas não dói e pode salvar vidas, dizem dadores e responsáveis do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, que luta para ser autossuficiente e ontem, Dia Nacional do Dador de Sangue, está a apelar à dádiva.

"Vinha cá para doar sangue regularmente e um dia a enfermeira explicou-me a importância de doar plaquetas. Não precisou explicar muito: agendei, vim e não dói. Algum dia podemos ser nós a precisar", disse à Lusa Luciana Martins, de 23 anos.

O consumo de plaquetas em hospitais oncológicos é muito elevado. Quem tem patologia hematológica como leucemia ou linfoma necessita de grandes quantidades de plaquetas para fazer face a hemorragias e coagulação, ou problemas de plaquetas baixas.

"Para obtermos uma unidade de tratamento de plaquetas para um doente precisamos de quatro a cinco dadores de sangue total. Ou seja, a quantidade que se consegue tirar de plaquetas numa doação de sangue total tem de ser adicionada a mais dadores. Enquanto com um só dador de plaquetas por aférese, que implica um equipamento especial, conseguem-se uma, duas ou até três unidades terapêuticas de plaquetas."

Catarina Carvalho, médica de Imuno-hemoterapia

O 'stock' de plaquetas do IPO é gerido ao segundo e ao milímetro, até porque as plaquetas, pelas suas particularidades, após colheita têm de ser utilizadas num prazo de cinco dias.

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