Notícias da Saúde em Portugal 328

Quinta-feira, 4 de abril de 2024

Editorial

MedSUPPORT participa hoje no programa “Corpo Clínico”

O tema do programa desta semana é IMPLANTES DENTÁRIOS.

Apresentado por Marco António este programa do Canal S+ é dedicado à análise dos temas que fazem eco no setor da saúde.

A MedSUPPORT participa através da presença de Sónia Santos (Eng.ª) que contribuirá com a perspetiva da Engenharia Clínica.

Não podemos correr o risco de perder um implante porque o doente teve uma infeção associada ao espaço físico ou ao dispositivo médico.

Sónia Santos - MedSUPPORT

Na segunda parte do programa, dois experientes médicos dentistas - José Ferreira (Dr.) da Clínica de Pêra em Pêra - Silves, e Lúcio Faria (Dr.) da clínica com o mesmo nome em Portimão - juntam-se à conversa para partilharem as suas experiências sobre as questões que as pessoas mais colocam e quais as que deviam colocar.

Não perca hoje às 23h00

no Canal S+ na posição 129 da sua box.

Quase 4% da população usa sedativos sem controlo médico (e às vezes sem receita)

SIC Notícias

Contrariamente ao álcool e ao tabaco, o consumo de sedativos é mais habitual entre o sexo feminino: em 2022 afetava 16,9% das mulheres contra 9% dos homens.

Quase 4% da população toma sedativos sem controlo por parte de um médico, havendo casos de obtenção de medicamentos sem receita, consumo de doses excessivas ou por mais tempo do que o prescrito, revela um estudo divulgado esta quarta-feira.

"Entre a população geral, 3,9% admitiram ter um uso não controlado por um médico de medicamentos sedativos ao longo da vida", indica o relatório final do V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2022, divulgado pelo Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD).

O estudo, que dedica um capítulo aos medicamentos, mostra que o mais habitual são os casos em que as pessoas usam sedativos sem receita médica (38%), seguindo-se os consumos de doses maiores que as prescritas (29%).

Os inquiridos apontaram como motivos para tomar medicamentos sedativos o facto de estes os ajudarem a relaxar, mas também por estarem doentes ou com depressão. No estudo também aparecem casos em que os inquiridos admitiram recorrer aos sedativos para tentar esquecer problemas ou procurar um estado de alegria.

Mas, em Portugal a grande maioria da população (86%) é abstinente do consumo de medicamentos sedativos, chegando esta percentagem aos 91% no caso dos homens. Na população dos 15 aos 64 anos, a prevalência de consumo foi de 13%, mantendo-se próxima dos valores registados no estudo anterior, de 2017 (12,1%).

Os sedativos são a terceira substância psicoativa com maior expressão, depois do álcool e do tabaco.

Reguladora identifica 674 reclamações sobre Linha SNS 24 em oito anos  

Jornal de Notícias

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu 674 reclamações relativas à Linha SNS 24, em mais de oito anos, das quais 58% dizem respeito ao encaminhamento de utentes para unidades de cuidados de saúde primários sem capacidade de atendimento.

As reclamações registaram-se entre 1 de janeiro de 2015 e 31 de maio de 2023, segundo um relatório hoje divulgado. Considerando o rácio de reclamações por 100 mil habitantes, foi registado um maior volume (424 queixas) na Administração Regional de Saúde de Lisboa (ARS) Lisboa e Vale do Tejo.

No período em análise, verificou-se que 58% dos utentes encaminhados para unidades de Cuidados de Saúde Primários (CSP) obtiveram consulta até 72 horas após o seu encaminhamento, sendo que, destes, 49% foram admitidos até 24 horas após o contacto da Linha SNS 24, dentro do tempo máximo de resposta garantido previsto para atendimento por motivo relacionado com doença aguda.

Por seu turno, 42% dos utentes encaminhados pela Linha SNS 24 não conseguiram uma consulta no centro de saúde até 72 horas após a sua referenciação, "não tendo sido possível apurar, contudo, se tal ocorreu por falta de iniciativa dos utentes e/ou por falta de capacidade dos estabelecimentos de saúde visados".

Já no que se refere à atribuição de dispensa no pagamento da taxa moderadora, o estudo concluiu que, em 2021 e 2022, 4% (23.845) dos utentes não beneficiaram de tal prerrogativa, sendo certo que 3% de reclamações analisadas fazem menção a esse facto.

Os contactos telefónicos com vista aos autocuidados resultaram no aconselhamento permanência no domicílio, sem necessidade de recurso a um estabelecimento de saúde.

A ERS alertou ainda o Serviço Nacional de Saúde (SNS) a "dar prioridade ao atendimento dos utentes" que sejam referenciados através dos cuidados de saúde primários ou da Linha SNS 24, "dentro do mesmo grau de prioridade".

As instituições hospitalares do SNS deverão garantir também "que a cobrança de taxas moderadoras é dispensada no atendimento em serviço de urgência nas situações em que há referenciação prévia pelo SNS, encontrando-se aí incluída, a referenciação prévia efetuada pela Linha SNS 24".

Programa de auditorias à desburocratização e simplificação administrativa

IGAS

O programa de auditorias da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) inclui a auditoria à desburocratização e simplificação administrativa no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Entre 2021 e 2023 foram instaurados 19 processos de auditoria sobre este tema e auditados 18 estabelecimentos de saúde, faltando executar um dos processos. Nos relatórios das 18 auditorias já executadas foram emitidas 61 recomendações.

A questão principal desta auditoria é a seguinte: “A entidade auditada desenvolve uma política integrada de desburocratização e simplificação administrativa centrada no cidadão?”

Esta questão principal é depois desdobrada em três subquestões que incidem sobre os problemas, as soluções e a aprendizagem:

  1. A entidade sabe identificar problemas e oportunidades de desburocratização e simplificação administrativa?;

  2. A entidade está a implementar soluções de desburocratização e simplificação administrativa?;

  3. A entidade está a medir os resultados da desburocratização e simplificação administrativa e a aprender com isso?

Esta auditoria foi realizada pelas quatro equipas multidisciplinares da IGAS.

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