Notícias da Saúde em Portugal 333

Quinta-feira, 11 de abril de 2024

São João coloca implantes cerebrais de última geração em doentes com Parkinson

Observador

A Unidade Local de Saúde de São João (ULSSJ), no Porto, começou a colocar implantes cerebrais de última geração em doentes selecionados com Parkinson, entre outras doenças, um dispositivo de tamanho reduzido e carregamento ultrarrápido, foi revelado.

Em declarações à agência Lusa, no Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, a coordenadora da Unidade de Neurocirurgia Funcional, Clara Chamadoira, revelou que “o primeiro implante cerebral de última geração” em Portugal foi colocado, em fevereiro, numa paciente com menos de 60 anos.

Agora já temos autorização do hospital para colocar mais em doentes selecionados prioritários ou que a equipa considere que beneficiam das vantagens deste dispositivo”, disse a médica neurocirurgia, mas sem avançar com estimativas de quantos doentes serão chamados.

São indicados doentes selecionados com Doença de Parkinson, Tremor Essencial, Distonia ou Epilepsia Refratária, um tipo de Epilepsia que não responde ao tratamento farmacológico. 

Em causa está um dispositivo recarregável de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) que permite a recolha de registos de atividade cerebral para terapia personalizada. Na prática estamos a falar de um implante no cérebro que é ligado a uma bateria colocada no peito. A bateria é semelhante a metade de um cartão de crédito e os carregamentos são feitos através de uma espécie de cinta à volta da região peitoral.

Quase 40% dos profissionais de saúde reconhece ter preconceitos contra obesos

Diário de Notícias

Dois terços dos profissionais de saúde não veem a obesidade como uma doença crónica, revela inquérito realizado em oito países.

Um inquérito realizado em oito países de todo o mundo indica que 38% dos profissionais de saúde reconhece ter preconceitos contra os doentes obesos e que dois terços não veem a obesidade como uma doença crónica.

A sondagem foi realizada pela rede OPEN (Obesity Policy Engagement Network) em Espanha, Itália, Alemanha, Canadá, Austrália, Brasil, Malásia e Turquia, informou hoje a agência noticiosa espanhola EFE.

De acordo com o estudo, cerca de 23% dos profissionais de saúde considera que a obesidade resulta de más escolhas da pessoa, 15% que é uma doença temporária devido a uma multiplicidade de fatores, 14% que se trata de um processo reversível causado pelas circunstâncias envolventes (como, por exemplo, um baixo nível socioeconómico ou a falta de espaços verdes) e 9% que se deve a um mau estado de saúde geral.

A situação explica o facto de os profissionais de saúde só falarem proativamente sobre a obesidade com metade dos seus pacientes com sinais ou risco de serem obesos. Depois da conversa, 41% destas pessoas acreditam que são as responsáveis pelo seu problema, a mesma percentagem entende que se trata de uma doença e 49% têm consciência de que correm um maior risco de sofrer de outras patologias.

INFARMED, I.P. retira do mercado dois cremes com canabidiol

SIC Notícias

O INFARMED, I.P. ordenou a suspensão de comercialização e retirada do mercado de dois cremes com canabidiol, cujo uso é proibido em produtos cosméticos, anunciou a autoridade do medicamento.

Numa informação esta quinta-feira disponível na sua página da internet, o INFARMED, I.P. explica que a decisão partiu de uma denúncia recebida relativa aos cremes Cannabiron CBD, da empresa Dietmed, e Good Cannabis, da Vitaceutics.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde lembra a circular de 2022 relativa à utilização de canábis e seus derivados em produtos cosméticos. Explica ainda que os cremes em causa têm na sua composição canabidiol, que é obtida através de extratos ou tinturas de canábis ou da sua resina e não é permitida em composição de produtos cosméticos.

"As entidades que disponham destes produtos não os devem disponibilizar" e os consumidores que possuam estes produtos "não os devem utilizar", recomenda o INFARMED,I.P..

SPMS participa em debate sobre transformação digital e inteligência artificial

SPMS

A transformação digital e o impacto no setor da Saúde deram o mote à participação de Luís Miguel Ferreira, vogal executivo dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em conferência que decorreu em Lisboa no dia 9 de abril.

O dirigente da SPMS  abordou os principais desafios da Sociedade da Informação, bem como algumas das iniciativas que têm alavancado a inovação tecnológica e transição digital na sociedade e, em particular, no setor da saúde, contribuindo para o desenvolvimento de novas soluções, com benefícios para utentes e profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e todo o sistema nacional de saúde.

Luís Miguel Ferreira

Sob o tema “Desafios da Transformação Digital e da Inteligência Artificial no setor da Saúde”, a conferência foi organizada pela CuatreCasas e contou com a participação de vários representantes das áreas da saúde e tecnologia.

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