Notícias da Saúde em Portugal 347

Sexta-feira, 3 de maio de 2024

Politécnico de Coimbra avança com projeto de promoção da saúde mental na comunidade estudantil

Sapo

O Politécnico de Coimbra (IPC) viu aprovada uma candidatura ao Programa de Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior que vai permitir implementar um projeto com o objetivo de promover uma boa saúde mental e bem-estar geral dos estudantes.

De acordo com o IPC, o novo projeto “+ SaBe: + Saúde e Bem-estar” ambiciona alcançar uma crescente independência nos estudantes através da capacitação e desenvolvimento de competências socio emocionais importantes.

O projeto é composto por cinco níveis de intervenção e várias ações, como a implementação de um programa de mentoria e formação entre pares, sessões multidisciplinares e workshops, realização de um diagnóstico relativo aos fatores de risco psicossocial entre os membros da comunidade académica do IPC, formalização de protocolo com um centro de competência psiquiátrica, entre outras.

“ (…) é um projeto inclusivo, dirigindo-se a todos os estudantes, independentemente da sua origem, género, etnia ou qualquer outra característica; multidisciplinar, envolvendo profissionais das mais diversas áreas de intervenção para que possa acrescentar o máximo e melhor valor possível à vida de cada pessoa que seja possível impactar com o mesmo; e tem em vista uma atuação promotora da saúde mental e do bem-estar, agindo precocemente na identificação de fatores de risco, prevenindo o agravamento de situações de doença mental, ambicionando que cada indivíduo se torne cada vez mais resiliente, capaz de se autorregular emocionalmente, atingindo um melhor equilíbrio mental e emocional”

Ana Ferreira, vice-presidente do IPC

O projeto “+ SaBe: + Saúde e Bem-estar” vai ser financiado em 318.423,60€ pelo Programa de Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior. A candidatura resultou de um trabalho integrado de diversas áreas de intervenção da instituição, nomeadamente, a Unidade de Saúde e Bem-Estar dos Serviços de Ação Social, o Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental e o Gabinete de Desporto.

MedSUPPORT | Testemunho da semana

"A MedSUPPORT com a sua competência e disponibilidade torna-se um parceiro de negócio muito valioso, permitindo-me estar mais focado na atividade clínica." 

Dr. Jaime Guimarães  | BOCCA Clínica - Porto

DGS alerta que número de médicos do trabalho é insuficiente para vigiar a saúde da população empregada

Expresso

Portugal necessita de mais 1.636 a 3.273 médicos do trabalho, estima a Direção-Geral da Saúde (DGS), que alerta que o número de clínicos que exercem é "insuficiente para assegurar a vigilância da saúde da população empregada".

A estimativa das necessidades do país "evidencia de forma clara a existência de um número de médicos do trabalho insuficiente para assegurar a vigilância da saúde da população empregada, o que poderá ser agravado pelo envelhecimento deste grupo profissional, a curto prazo, e pelo reduzido número de vagas para realização de internado médico de Medicina do Trabalho", alerta a DGS.

Os novos dados constam do Sistema de Indicadores de Saúde Ocupacional (SIOC), criado no âmbito do programa nacional desta área, apresentados na passada terça-feira em Lisboa. De acordo com o documento, o número estimado de médicos do trabalho em Portugal passou dos 1.300 em 2014 para os 1.414 em 2016, ano que atingiu o valor máximo nesse período, mas desde então baixou para os 1.359 em 2022. Considerando que a população empregada em 2022 era de 4.908.700 trabalhadores e não sendo possível quantificar o número de trabalhadores com risco elevado na população empregada, a DGS optou por estimar as necessidades relativas ao número de médicos do trabalho.

"É urgente delinear um novo modelo de prestação dos serviços de Saúde do Trabalho que tenha em consideração este reduzido número de médicos do trabalho", alerta ainda a DGS, ao salientar que deve estar salvaguardada a boa prática do seu exercício, assim como as necessidades de vigilância, de promoção e de proteção da saúde de todos os trabalhadores sem exceção, com particular atenção aos mais vulneráveis e aos que se encontram em situações de maior risco profissional.

"Todos os trabalhadores têm o direito de beneficiar de Serviços de Saúde do Trabalho/Saúde Ocupacional que permita proteger a sua saúde ao longo da vida profissional. A existência de médicos do trabalho em número suficiente é fundamental para que este direito possa estar garantido a toda a população trabalhadora"

DGS

Investigadores portugueses estão a desenvolver medicamento antiviral de largo espetro

SIC Notícias

Os Investigadores estão a desenvolver um medicamento contra uma grande diversidade de vírus para enfrentar uma possível nova pandemia, segundo o bioquímico Miguel Castanho.

Investigadores portugueses estão a desenvolver um medicamento contra uma grande diversidade de vírus para enfrentar uma possível nova pandemia, segundo o bioquímico Miguel Castanho, que defende uma rede de vigilância para os coronavírus como a que existe para a gripe.

"Temos que ter medicamentos antivirais que sejam ativos contra vírus muito diversos, mas também temos que saber fazer aquilo que fizemos antes que foi desenvolver vacinas, mas temos que o fazer de uma forma mais eficaz e mais direcionada. Em Portugal estão a decorrer projetos, quer numa vertente quer na outra"

Miguel Castanho, Bioquímico

O especialista falava à Lusa nas vésperas de se assinalar um ano que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública internacional causada pelo vírus SARS-CoV-2.

Nas mãos dos investigadores, está a preparação de medicamentos antivirais de "tão largo espetro que possam ser ativos contra uma série de vírus que existem" e, provavelmente, para vírus futuros que serão evoluções dos atuais.

O Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) também está a desenvolver um projeto liderado pelo seu diretor e investigador, Cláudio Soares: "Estamos a liderar, juntamente com o IMM e outras equipas de Portugal, Espanha e do resto da Europa dois projetos" que visam criar procedimentos que permitam desenvolver biofarmacêuticos de ação rápida e eficaz contra uma nova doença.

Alunos do secundário foram à FMDUP aprender a importância da saúde oral

Notícias Universidade do Porto

O Dia da Aberto da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) 2024 serviu também para dar a conhecer os espaços e a oferta formativa da faculdade aos (potenciais) futuros estudantes.

Dezenas de estudantes do ensino secundário e potenciais candidatos ao Mestrado Integrado em Medicina Dentária passaram, no passado dia 18 de abril, pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), para conheceram a importância da saúde oral e das práticas em medicina dentária.

Nesta edição do Dia da Aberto da FMDUP, os participantes tiveram a oportunidade de participar em diversas demonstrações práticas interativas, como suturas e restaurações de dentes cariados.

Para além disso, puderam conhecer melhor a Faculdade por dentro, os seus espaços, docentes, investigadores e estudantes, assim como esclarecer dúvidas e questões sobre a área que poderão querer abraçar no futuro.

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