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Notícias da Saúde em Portugal 355
Quarta-feira, 15 de maio de 2024
Nanoplásticos afetam células da pele de seres humanos e de peixes
Jornal de Notícias
A exposição a nanoplásticos afeta as células da pele de seres humanos e de peixes, concluiu um estudo realizado por investigadores do Centro de Ciência do Mar (CCMAR) e da Universidade do Algarve (UAlg).
Para chegar a esta conclusão, os investigadores "desenvolveram uma abordagem inovadora 'in vitro'" para estudar os efeitos da absorção das minúsculas partículas de plástico nas principais células que compõem a derme, designadas por fibroblastos, explicou a academia em comunicado.
O estudo, publicado na revista Science of the Total Environment, pretendeu compreender "como é que os nanoplásticos interagem com a pele", um dos primeiros pontos de contacto com as partículas que estão em crescente presença no ambiente.
A nova abordagem revelou que os nanoplásticos desencadeiam diferentes respostas fisiológicas nos vários tipos de células de fibroblastos, "acumulando-se de forma consistente em redor do núcleo e das membranas das células".
Segundo a investigadora Rute Félix, citada na nota, foi constatado que os efeitos negativos nas células da pele variam conforme as características dos nanoplásticos, tais como o seu tamanho e a concentração.
"Estes resultados sugerem que os nanoplásticos podem comprometer a saúde da pele."
Por seu turno, a investigadora Deborah Power realça que "este estudo abre caminho para uma melhor avaliação dos riscos e efeitos dos nanoplásticos a nível biológico e ecossistémico".
Face às conclusões do estudo, Deborah Power alerta para a "necessidade urgente" de se reduzir a presença de plásticos no ambiente, "dado o seu potencial para afetar a saúde humana e o biossistema em geral".
Ozempic e Wegovy podem reduzir o risco de doença cardíaca e ajudar a manter o peso durante 4 anos
Euronews
Novas investigações de um grande estudo apresentado no Congresso Europeu de Obesidade mostraram os claros benefícios do popular medicamento para perder peso.
O medicamento vulgarmente vendido sob as marcas Ozempic e Wegovy reduziu os eventos cardiovasculares, como acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos, em adultos com doença pré-existente, independentemente da perda de peso. Também ajudou as pessoas a manterem o peso a um nível baixo durante pelo menos quatro anos.
É o que revelam duas novas conclusões de um grande estudo apresentado no Congresso Europeu de Obesidade, em Veneza, na segunda-feira.
As conclusões do estudo SELECT, que incluiu mais de 17 600 adultos de 41 países entre outubro de 2018 e março de 2021, com doenças cardiovasculares pré-existentes e com excesso de peso ou obesidade, foram analisadas. Foi financiado pela Novo Nordisk, a empresa farmacêutica dinamarquesa por trás do medicamento.
O estudo revelou uma redução de 20% nos "principais acontecimentos cardiovasculares adversos", tais como acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos e morte cardiovascular. Esta conclusão foi publicada no New England Journal of Medicine em 2023.
Os investigadores afirmam que esses benefícios cardiovasculares também foram independentes da perda de peso, o que sugere "mecanismos alternativos de melhoria dos resultados cardiovasculares", de acordo com uma nova análise do ensaio.
O medicamento produziu uma "perda de peso clinicamente significativa" e reduziu o tamanho da cintura durante pelo menos quatro anos em adultos com excesso de peso ou obesos, mas que não tinham diabetes.
A obesidade é considerada um grave problema de saúde pública, uma vez que aumenta o risco de doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares e a diabetes.
Ondas de calor em Portugal fizeram aumentar internamentos diários em 18,9%
Observador
O estudo conclui que mais de 70% do território português tem um incremento de hospitalizações durante ondas de calor. Queimaduras ou traumatismos múltiplos são principais causas.
As ondas de calor fizeram aumentar as admissões hospitalares diárias em 18,9%, entre 2000 e 2018, sobretudo por queimaduras (34%) e traumatismos múltiplos (27%), revela um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).
O estudo pioneiro aponta para “um aumento geral estatisticamente significativo nos internamentos hospitalares diários durante os dias de onda de calor”, sendo as crianças e os jovens até aos 18 anos os mais afetados (21,7%) e os idosos (17,2%).
Segundo os investigadores da ENSP da Universidade NOVA de Lisboa e do Centro CoLAB + Atlantic, as ondas de calor provocaram um aumento dos internamentos, entre 7% e 34,3%, em 25 grandes causas de doença.
“O estudo é muito abrangente no sentido em que cruza mais de 12 milhões de hospitalizações que decorreram em Portugal continental ao longo de praticamente duas décadas (2000 a 2018)”, disse esta quarta-feira à agência Lusa a primeira autora da investigação, Ana Margarida Alho, investigadora da ENSP.
Os aumentos mais substanciais verificaram-se nas regiões do Norte, incluindo as áreas metropolitanas do Porto, e de Lisboa, com o grupo mais jovem (menos 18 anos) particularmente afetado nas regiões do interior e sul.
Diretora-Geral da Saúde marca presença na Sessão Solene de Abertura do Mês do Coração da FPC
DGS
No mês do Coração, a Direção-Geral da Saúde (DGS) associa-se à efeméride tendo marcado presença na Sessão Solene da campanha “Mês de Maio – Mês do Coração”, organizada pela Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), no dia 7 de maio de 2024.
A sessão contou com intervenções da Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, do Diretor do Departamento da Atividade Física e do Desporto da Câmara Municipal de Lisboa, Rafael Salgueiro, bem como do Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, entre outros.
A Campanha “Mês de Maio – Mês do Coração” tem como objetivos alertar a comunidade para a importância da promoção da saúde e prevenção das doenças cardiovasculares.
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