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Notícias da Saúde em Portugal 357
Sexta-feira, 17 de maio de 2024
OMD e Município de Leiria assinam acordo de colaboração com foco no reforço da literacia
OMD
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) e o Município de Leiria assinaram um acordo de colaboração com o objetivo de reduzir a incidência e prevalência das doenças orais na região. Para já, ao abrigo desta parceria, será implementado o projeto “Leiria a Sorrir”, que irá abranger cerca de 400 alunos desfavorecidos do Agrupamento de Escolas de Marrazes e possibilitar o tratamento de cáries em sete clínicas dentárias da freguesia aderentes ao projeto-piloto.
“Este é um projeto assistencialista, de alteração dos comportamentos e de melhoria da literacia, que pode mudar muito a sociedade. Há uma questão médica, mas também social, de integração na sociedade e de melhoria do aproveitamento escolar.”
O acordo de colaboração dirige-se, sobretudo, às crianças e jovens, assim como às populações mais vulneráveis, e também irá incidir sobre a alimentação. Como se sabe, hábitos alimentares inadequados, como a ingestão excessiva de açúcar simples ou adicionados, constituem um dos principais fatores de risco para as cáries dentárias, que é uma das doenças não transmissíveis mais prevalentes a nível mundial.
As duas entidades comprometem-se a desenvolver ações de sensibilização no concelho de Leiria, através da divulgação de informação que permita melhorar o conhecimento e o comportamento associado à saúde oral, estimulando a adoção de estilos de vida saudáveis e também práticas preventivas, como por exemplo uma correta higiene oral.
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Aliança para o Cancro do Pulmão Lança site para melhorar sobrevivência
Notícias Saúde
O cancro do pulmão constitui a principal causa de morte relacionada com cancro em todo o mundo: um em cada cinco doentes está vivo após o diagnóstico inicial, e mais de 60% dos doentes são diagnosticados numa fase avançada da doença.
Aumentar a sobrevivência de quem tem o diagnóstico de cancro do pulmão, com qualidade de vida, são dois grandes objetivos da Aliança para o Cancro do Pulmão, uma iniciativa que reúne várias entidades unidas à volta deste propósito – Grupo de Estudos para o Cancro do Pulmão (GECP), Liga Portuguesa Contra o Cancro, Ordem dos Médicos, Pulmonale, Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardíaca, Torácica e Vascular, Sociedade Portuguesa de Pneumologia e AstraZeneca.
A Aliança para o Cancro do Pulmão, orientada por um Conselho Estratégico, organiza-se em quatro Grupos de Trabalho, dedicados a diferentes temas: aumentar o conhecimento sobre cancro do pulmão, implementar o rastreio em grupos de alto risco, promover o diagnóstico e intervenção precoces e melhorar a qualidade dos cuidados e apoio aos doentes com cancro do pulmão e cuidadores
Aliança para o Cancro do Pulmão e a literacia em saúde
Um dos elementos fundamentais deste projeto é a comunicação através do novo website https://aliancacancropulmao.pt/, que passará a ser o local de partilha das ações dos Grupos de Trabalho, bem como das iniciativas dos parceiros que constituem a Aliança e outros conteúdos relevantes na área do cancro do pulmão, posicionando-se como uma fonte informação segura e atual, para todos os que tenham interesse e vontade de contribuir para este desígnio.
“O lançamento do website da Aliança é mais um passo, que vai permitir partilhar o trabalho desenvolvido por cada entidade e em conjunto, e ser uma fonte de informação fidedigna e atual, numa época em que a procura de informação nas redes digitais é cada vez maior, numa área em desenvolvimento exponencial.”
Através da vontade e esforço colaborativo de várias entidades, e um trabalho assente na partilha de experiências e boas práticas, a Aliança para o Cancro do Pulmão pretende promover a alteração do status quo na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença em Portugal, bem como incrementar a literacia de profissionais de saúde, doentes e público em geral, através de ações que mudem o ritmo do progresso na sobrevivência desta doença.
Estatuto de Cuidador Informal
ERS
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) publicou na seção de perguntas frequentes esclarecimentos sobre o Estatuto de Cuidador Informal, , para acesso a benefícios associados à prestação de cuidados de saúde.
Quem pode ser considerado Cuidador Informal?
Pode ser considerado Cuidador Informal principal o cônjuge ou a pessoa em união de facto, parente ou afim até ao 4.º grau da linha reta ou da linha colateral (pais, padrastos, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos, irmãos, sobrinhos, tios, tios-avós e primos) da pessoa cuidada, que com ela vive em comunhão de habitação.
Pode ser considerado Cuidador Informal não principal o cônjuge ou a pessoa em união de facto, parente ou afim até ao 4.º grau da linha reta ou da linha colateral (pais, padrastos, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos, irmãos, sobrinhos, tios, tios-avós e primos) da pessoa cuidada, ou quem, não tendo com ela laços familiares, viva em comunhão de habitação com a pessoa cuidada.
Os progenitores com regime de guarda partilhada da pessoa cuidada podem ambos ser considerados cuidadores informais não principais.
O Cuidador Informal tem de prestar cuidados de forma permanente?
Não. Existem dois tipos de cuidador informal:
Cuidador Informal principal- aquele que acompanha e cuida da pessoa cuidada de forma permanente e que não aufere qualquer remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa cuidada;
Cuidador Informal não principal– aquele que acompanha e cuida da pessoa cuidada de forma regular, mas não permanente, podendo auferir ou não remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa cuidada. (…)
Promover a interajuda no Dia Mundial da Hipertensão: «Os colegas podem ser nossos aliados»
Just News
Para Rosa de Pinho, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), o Dia Mundial da Hipertensão Arterial (HTA), que se celebra esta 6.ª feira, é uma ótima oportunidade não só para sensibilizar os doentes, como também os profissionais, para essa problemática. Na verdade, considera que a atuação dos enfermeiros, farmacêuticos e demais especialistas "é fundamental para o controlo da HTA ".
“O facto de os doentes não estarem tão controlados como desejamos deve-se, desde logo, à sua não adesão à terapêutica, ao deixarem de tomar a medicação ou até mesmo de comprá-la, porque a HTA não dói. Por outro lado, da parte dos profissionais, existe ainda alguma inércia relativa a este assunto, quer pela falta de sensibilização para ele, quer por desculparem as justificações do doente pelos valores medidos no consultório.”
Na sua prática clínica, a médica ouve regularmente dos utentes justificações diversas para terem a sua tensão arterial descontrolada, “seja porque esperou muito para a consulta, ou porque se chateou com alguém no dia anterior, ou ainda porque a comida da refeição anterior estava um bocadinho salgada, que não é costume.” No seu entender, “não se deve facilitar tanto, sendo necessária uma atitude mais proativa”.
Neste contexto, a presidente da SPH realça como “os outros profissionais de saúde podem ser nossos aliados, podendo-se alternar as intervenções”. Como exemplifica, “podemos pedir ao doente para, uns dias depois, ir ter com o seu enfermeiro ou farmacêutico para medir novamente a tensão, para nos certificarmos de que aquela medição elevada foi uma situação pontual”.
Além disso, “se o farmacêutico verificar que o doente não está a comprar a medicação para a HTA, pode questioná-lo sobre o motivo e se tem avaliado as suas tensões, e até sugerir-lhe fazê-lo nesse momento”. Apesar de reconhecer que esse tipo de intervenção pode ser utópica, a médica de família considera que “já começa a haver farmácias com esta atitude mais proativa”.
Mais uma vez, este ano, a SPH irá associar-se ao May Measurement Month, uma campanha promovida pela SPH, que “irá basear-se na promoção de rastreios essencialmente por algumas farmácias aderentes, com o registo dos resultados numa base da dados, para se construir uma estatística portuguesa”.
Rosa de Pinho considera que, “por ser o mês do coração, maio corresponde a uma boa altura para abordar a hipertensão, pela maior sensibilidade para este tema”. E nota que, “se, por um lado, no verão, as pessoas poderão ficar mais esquecidas quanto à toma da medicação, por outro, com o sol, ficam mais animadas, revelando-se uma boa oportunidade para trabalhar a sua motivação e estimulá-las a fazer exercício físico”.
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