Notícias da Saúde em Portugal 360

Quarta-feira, 22 de maio de 2024

Transplante de órgãos em Portugal com “resultados notáveis”

Expresso

O melhor resultado de sempre na transplantação em Portugal foi superado no ano passado. O recorde de 895 órgãos transplantados em 2017 foi ultrapassado, para o total de 963.

É uma excelente notícia de Saúde: Portugal alcançou o recorde na transplantação nacional de órgãos, tecidos e células. No ano passado, foram utilizados 963 órgãos, “mais 68 que em 2017, que tinha sido até agora o melhor ano em atividade de transplantação”, afirma o Instituto Português dos Sangue e da Transplantação (IPST). Face a 2022, a subida em 2023 foi ainda mais expressiva, mais 128 transplantes.

“Este marco reflete o compromisso contínuo do país em promover a doação e melhorar os tratamentos médicos através da transplantação”, sublinham os responsáveis do instituto em comunicado. Além dos transplantes, o ano passado distinguiu-se ainda pelo “total de 375 dadores de órgãos, representando uma taxa de crescimento de 17,9% em comparação com o período homólogo do ano anterior” e pela colheita, com mais 172 órgãos, para um total de 1066.

As equipas médicas foram determinantes, mas não só. Foram essenciais também “a colaboração entre hospitais, profissionais de saúde, a sociedade em geral e as forças terrestres e aéreas (Força Aérea, GNR, INEM, PSP, Bombeiros e Proteção Civil)”, e, muito importante, “a generosidade dos dadores e das suas famílias”.

INFARMED, I.P. reforça transparência da divulgação de reações adversas a medicamentos

Observador

Dados do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF) estarão disponíveis para o público. Ferramenta utilizada registou mais de 26 mil notificações de suspeitas de reações adversas em 2022.

A Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED, I.P.) vai apresentar na quarta-feira uma nova ferramenta de divulgação das suspeitas de reações adversas a medicamentos, criada para reforçar a transparência da farmacovigilância em Portugal.

Segundo adiantou o INFARMED, I.P., este novo ‘dashboard’ constitui um meio de divulgação dos dados do SNF, criado em 1992, que pretende “otimizar a transparência relacionada” com essa informação.

Na prática, a ferramenta vai permitir a qualquer pessoa ter acesso à informação sobre notificações de suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAM), explicou o INFARMED, I.P.. As informações incluídas no portal RAM dizem respeito a notificações de suspeita de reações adversas (efeitos indesejáveis), ou seja, acontecimentos clínicos que foram observados após a utilização de um medicamento ou vacina, mas que não estão necessariamente relacionados ou causados por este.

Segundo o INFARMED,I.P., podem notificar suspeitas de reações adversas qualquer profissional de saúde, mas também qualquer cidadão, quer seja o doente que sofreu a reação, quer seja familiar ou cuidador.

Tenente-coronel António Gandra d'Almeida é o novo diretor executivo do SNS

Observador

O tenente-coronel António Gandra d’Almeida é o novo diretor-executivo do SNS, substituindo Fernando Araújo, informou o Ministério da Saúde em comunicado esta quarta-feira. O ministério salienta que Gandra d’Almeida, que tem 44 anos, tem “uma vasta experiência em emergência médica e, nas Forças Armadas, acumulou funções de chefia e de coordenação”, além de ter sido diretor do INEM Norte entre 2021 e o final de janeiro último.

Médico dos quadros permanentes do Exército, Gandra d’Almeida é comandante do agrupamento sanitário e, além disso, mantém atividade assistencial hospitalar e pré-hospitalar. É licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, António Gandra d’Almeida foi, entre 2021 e o passado dia 31 de janeiro.

António Gandra d’Almeida

Da sua especialização académica e profissional destaca-se a formação complementar na Academia Militar, uma Pós-Graduação em Saúde Militar, o mestrado European Master in Disaster Medicine e a especialidade em Cirurgia Geral, bem como a Competência em Gestão de Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar pela Ordem dos Médicos”, afirma o Ministério da Saúde em comunicado.

No mesmo comunicado, o Ministério da Saúde salienta, também, que “durante o seu percurso profissional esteve colocado em diferentes unidades e órgãos do Exército e no Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) com funções de chefia e de coordenação”. “Da sua folha de serviços constam seis louvores, concedidos por membros do Governo, bem como por altas patentes das Forças Armadas”, assinala o Ministério, indicando que em breve será indicada a restante equipa, após aprovação pela CReSAP.

Um estudo analisou 23 testículos humanos: em todos foram encontrados vestígios de microplásticos

SIC Notícias

O mais recente estudo científico publicado na revista Toxicological Sciences identificou a presença de microplásticos em testículos humanos. Os cientistas envolvidos nesta pesquisa testaram 23 testículos humanos, bem como 47 testículos de cães. Em todas as amostras foram encontrados vestígios de fragmentos de plástico com um tamanho inferior a cinco milímetros.

Segundo estes cientistas, os resultados da pesquisa evidenciam que a presença dos microplásticos pode estar relacionada com a diminuição do número de espermatozoides nos testículos humanos. Por terem sido preservados, não foi possível contar o número de espermatozoides presentes em cada amostra, mas quando se procedeu à contagem nos testículos dos animais registou-se uma diminuição nas amostras que continham microplásticos.

Embora o estudo demonstre uma correlação, serão necessárias mais pesquisas para provar que os mioplásticos provocam, de facto, uma diminuição dos espermatozoides.

Durante o estudo foram analisados os testículos de homens que morreram em 2016 e tinham idades entre os 16 e os 88 anos. Os testículos humanos tinham uma concentração de plástico quase três vezes superior à encontrada nos testículos dos animais de estimação. O microplástico mais encontrado foi o polietileno, utilizado no fabrico de sacos de plástico e embalagens de bolachas e massas.

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