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Notícias da Saúde em Portugal 367
Segunda-feira, 03 de junho de 2024
Exames de acesso à especialidade de ortodontia (2024)
OMD
Os exames de acesso ao título de especialidade de ortodontia vão decorrer a 7 de junho de 2024 (10h00), sexta-feira, no Porto, no Crowne Plaza Porto Hotel, na sala Lagos.
Os exames são públicos. Qualquer pessoa poderá assistir.
Três médicos dentistas apresentam-se a exame.
Os exames de acesso às quatro especialidades da Ordem dos Médicos Dentistas decorrem em maio e junho. Consulte as próximas datas.
Para o próximo ano, estão a decorrer os períodos de candidatura online às quatro especialidades regulamentadas pela OMD: cirurgia oral, odontopediatria, ortodontia e periodontologia.
Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 7.º do regulamento de atribuição de títulos de especialidade (Regulamento n.º 5/2003, de 19 de julho), as candidaturas de acesso às especialidades têm de ser apresentadas na Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), até ao final do mês de setembro de cada ano.
Startups tecnológicas, inovação em saúde e cuidados centrados no paciente em debate no Cascais International Health Forum
SPMS
“O ecossistema de saúde está cada vez mais aberto à inovação e as barreiras estão a ser gradualmente reduzidas”, realçou Sandra Cavaca, presidente da SPMS, na sessão Startups de Tecnologia da Saúde e Inovação, inserida no Cascais International Health Forum. O evento decorre entre os dias 31 de maio a 1 de junho, no Centro de Congressos do Estoril.
Ao longo de dois dias preenchidos com sessões plenárias e paralelas, o Cascais International Health Forum impulsiona o debate, à escala mundial, sobre novas abordagens em saúde e soluções diferenciadoras.
Já durante a tarde do primeiro dia do evento, a SPMS participou em mais uma sessão paralela, coordenada por Bruno Almeida, diretor clínico adjunto da APDP. Sob o tema Cuidados Centrados no Paciente, Bruno Trigo, diretor de Arquitetura, Negócios e Dados, apresentou algumas das principais iniciativas que a SPMS desenvolve, focadas em melhorar o acesso e a prestação de cuidados de saúde ao utente.
Reunindo decisores políticos, profissionais de saúde, investigadores e inovadores dos vários cantos do mundo, o Cascais International Health Forum é um espaço de diálogo dinâmico, inclusivo e com visão de futuro no cruzamento entre a inovação tecnológica, a saúde global e os regulamentos de saúde.
Cientistas japoneses acreditam ter descoberto como fazer crescer novos dentes
SIC Notícias
Um medicamento inovador deverá ser testado em humanos em setembro e, se for bem-sucedido, poderá estar disponível no Japão em 2030.
Uma equipa de investigadores do Hospital Kitano, em Osaka, no Japão, está a trabalhar num medicamento que faz com que os dentes voltem a crescer. Em setembro de 2024, começarão os testes em humanos e, se forem conclusivos, o medicamento poderá estar à venda em 2030, pelo menos no Japão.
Os ensaios clínicos do "primeiro medicamento para a regeneração dentária" do mundo deverão começar em setembro no Hospital Universitário de Kyoto, anunciaram os investigadores a 2 de maio.
Assim que a segurança do medicamento for confirmada, será administrado a pacientes com falta congénita de uma dentição completa para confirmar sua eficácia, afirmou o autor principal da investigação, Katsu Takahashi, chefe do departamento de odontologia e cirurgia oral do Hospital Kitano.
Acredita-se que a deficiência dentária congénita afete cerca de 1% da população e que a oligodontia - a ausência de seis ou mais dentes - seja hereditária e afete cerca de 0,1% da população.
Primeiras experiências com animais Após vários anos de trabalho, a equipa de conseguiu isolar e desativar o gene que bloqueia o crescimento dos dentes. O medicamento para regeneração dentária desativa o gene USAG-1, que inibe o crescimento dos dentes. O tratamento já funcionou em dentes de ratos e furões, sem terem sido observados efeitos secundários. |
Ensaios clínicos em humanos
Segundo os investigadores do Hospital Kitano , a primeira fase dos ensaios clínicos decorrerá de setembro deste ano a agosto de 2025. O medicamento será administrado por via intravenosa a indivíduos saudáveis, 30 homens entre 30 e 64 anos, a quem falte pelo menos um dente posterior.
Na etapa seguinte, o medicamento será administrado aos pacientes com deficiência dentária congénita. Os investigadores planeiam limitar os participantes durante esta fase àqueles com idades entre 2 e 7 anos que não têm pelo menos quatro dentes desde o nascimento.
A equipa acredita que no futuro poderá ser possível fazer crescer dentes não apenas em pessoas com doenças congénitas, mas também naquelas que perderam dentes devido a cáries ou lesões.
Proposta uma autoridade de saúde digital para os direitos dos cidadãos
JN
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) propõe a criação de uma autoridade de saúde digital, entidade que ficará “responsável por garantir os direitos dos cidadãos”. A ideia está expressa no relatório “Para um melhor sistema de informação de saúde ao serviço das pessoas”, que é hoje apresentado em Lisboa.
Em consonância com o Espaço Europeu de Dados em Saúde, este documento “destaca a necessidade premente de aprimorar o sistema de informação de saúde para melhor atender às exigências e expectativas dos cidadãos”.
Com diversos contributos, o relatório do CNS “sintetiza preocupações, identifica desafios e aponta oportunidades de desenvolvimento em todos os níveis de cuidados de saúde”. Uma das ideias principais centra-se na “importância de o sistema de informação facilitar a integração, continuidade e coordenação dos cuidados de saúde, especialmente para aqueles que vivem com doenças crónicas”.
O relatório apresenta 12 recomendações abrangentes, destinadas a melhorar diversos aspetos do sistema de informação de saúde, que passam por “ter em conta as necessidades e expectativas expressas pelos principais utilizadores e beneficiários”, pela implementação de uma estratégia nacional para os dados e informação de saúde, ou pela criação de uma estrutura dedicada à governação do sistema de informação de saúde, entre outras.
O relatório é esta segunda-feira apresentado no 6.º Fórum do CNS, que se realiza na Assembleia da República (Auditório António de Almeida Santos), entre as 14.30 e as 17.00 horas. A ministra da Saúde marca presença.
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