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Notícias da Saúde em Portugal 390
Sexta-feira, 05 de julho de 2024


Mais de 50 mil euros de multas aplicadas a quem violou lei da publicidade alimentar a menores
Observador
Durante um estudo coordenado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre o cumprimento da lei que restringe publicidade alimentar a menores de 16 anos, foram instaurados 11 processos de contraordenação.
Mais de 50 mil euros de multas foram aplicadas a quem violou a lei que restringe publicidade alimentar a menores de 16 anos, em vigor desde 2019, e a maioria das infrações foram online”.
Segundo o relatório da primeira avaliação do impacto desta lei, que será esta sexta-feira apresentado, em Lisboa, 81% das infrações detetadas foram em websites e redes sociais.
Das categorias de alimentos com mais infrações destacam-se os bolos, bolachas e outros produtos de pastelaria (28%), assim como as refeições pré-preparadas, de conveniência e refeições prontas a consumir (23,0%).

A avaliação do impacto da lei que introduziu restrições à publicidade dirigida a menores de 16 anos de alimentos e bebidas com alto valor energético, teor de sal, açúcar e gorduras foi feita por um grupo de trabalho coordenado pela D DGS e que inclui representantes da Direção-Geral do Consumidor (DGC), Direção-Geral da Educação (DGE) e Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O relatório aponta ainda situações “suscetíveis de indiciar violação ao disposto no Código da Publicidade”, quanto à publicidade a alimentos e bebidas dirigidas a crianças, assim como “outras comunicações comerciais que se mostram mais difíceis de enquadrar atentos os constrangimentos legais, nomeadamente no que se refere aos patrocínios”.
Ainda na televisão, a análise de monitorização da publicidade alimentar dirigida a crianças e jovens abrangeu todos os canais portugueses generalistas e de acesso livre (RTP1, RTP2, SIC e TVI) e os canais infantis por cabo/fibra destinados ao público infantil.
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Ozempic e Wegovy associados a uma doença rara que causa cegueira, diz estudo
Euronews
Os investigadores identificaram uma possível ligação entre a semaglutida e uma doença ocular rara, mas afirmaram que é preciso mais investigação para saber se o medicamento causou efetivamente o problema.
As pessoas que tomam os medicamentos Wegovy e Ozempic, dois antidiabéticos que também são tomados para a perda de peso, podem ter maior risco de cegueira num olho devido a uma doença ocular rara, segundo uma nova investigação. O estudo, publicado na revista JAMA Ophthalmology, incluiu os registos médicos de cerca de 17.000 pessoas ao longo de seis anos.

Os investigadores verificaram que os doentes com diabetes a quem foi prescrito semaglutida, que é vendida com o nome comercial de Wegovy e Ozempic, tinham cerca de quatro vezes mais probabilidades de serem diagnosticados com neuropatia ótica isquémica anterior não arterítica (NOIA-NA). Trata-se de uma doença ocular que não provoca dor, mas que não pode ser tratada ou curada.
"A utilização destes medicamentos explodiu nos países industrializados e têm proporcionado benefícios muito significativos, mas no futuro a discussão entre o doente e o seu médico deve incluir a NOIA-NA como um possível risco."
Covid-19: DGS recomenda reforço de medidas após aumento de casos
SIC Notícias
A transmissão da infeção de Covid-19 apresenta "uma tendência crescente", com 26 casos a sete dias por 100.000 habitantes em 30 de junho, valor que superou o pico registado no inverno (12 casos a sete dias por 100.000 habitantes).
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta quinta-feira o reforço das medidas básicas de prevenção e controlo da Covid-19 perante o aumento do número de casos, que em 30 de junho ultrapassou o pico de incidência do último inverno.
Medidas de prevenção e controlo
“Observa-se, igualmente, uma tendência crescente da proporção de episódios de urgência por covid-19 em todas as regiões e grupos etários, sendo o crescimento mais evidente nos grupos etários mais velhos"

A DGS recomenda a quem tiver sintomas de infeção respiratória (tosse, febre, dor de cabeça, dificuldade respiratória) a usar máscara, manter distanciamento físico e evitar ambientes fechados ou aglomerados.
Aconselha igualmente a adoção da etiqueta respiratória, ao tossir ou espirrar: tapar o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o braço e, posteriormente, deitar o lenço no lixo e lavar as mãos, ou usar solução alcoólica com pelo menos 60% álcool.
"Lavar e/ou desinfetar as mãos frequentemente", "manter os espaços ventilados, preferencialmente através de ventilação natural, procedendo à abertura de portas e/ou janelas" e "ligar SNS 24 -- 808242424, em caso de persistência dos sintomas" são outras recomendações da DGS.
SPMS contribui para o debate sobre saúde digital e futuro do SNS
SPMS
O Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho, em Guimarães, acolheu o X Meetup Digital Health Portugal, iniciativa que promoveu o debate, a reflexão e a aprendizagem sobre a evolução da saúde digital em Portugal. Luís Miguel Ferreira, vogal executivo da SPMS, foi um dos oradores do segundo dia desta iniciativa, que decorreu a 28 de junho.
Sob o mote Saúde 4.0 Rumo à Sustentabilidade e Humanização da Saúde com Inteligência Artificial (IA), Robótica e Telessaúde, o dirigente apresentou alguns dos projetos desenvolvidos pela SPMS, assentes em tecnologias inovadoras, com potencial para transformar a forma como os cuidados de saúde são prestados, oferecendo soluções para desafios e promovendo a sustentabilidade do sistema de saúde português.

Luís Miguel Ferreira, Vogal Executivo da SPMS
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