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Notícias da Saúde em Portugal 396
Terça-feira, 16 de julho de 2024


Tenho de deitar fora um medicamento que a validade acabou há 2 meses?
SIC Notícias
São dúvidas frequentes que muitas vezes desvalorizamos, mas que podem interferir com a eficácia de um tratamento. Posso ou não partir os comprimidos ao meio? Posso tomar medicamentos fora da validade e o que fazer quando estão fora de prazo? As respostas na Consulta Aberta desta semana.
Primeiro, pode ou não partir medicamentos ao meio?
Esta dúvida surge habitualmente quando lhe é dito para fazer metade da dose prescrita, quer seja porque não existe a dosagem adequada ao seu caso, ou porque o tratamento que está a fazer requer um aumento ou diminuição gradual da dose.
Cuidado, porque a verdade é que nem todos os medicamentos são feitos para serem partidos ao meio.
Será que tem de deitar fora o ibuprofeno que a validade acabou há 2 meses?
Infelizmente, sim. A validade dos medicamentos é determinada tendo em conta as suas características, e assegura que, até aquela data, o medicamento é seguro e fará efeito. Depois disso, nem a segurança, nem a eficácia podem ser garantidas.

O terceiro e último ponto é sobre o que fazer aos medicamentos quando já não precisa deles.
Não deve colocar os fármacos no lixo comum nem na reciclagem, já que isto pode contaminar águas e solos e pode influenciar todo o ecossistema. Se o medicamento está fora de prazo, ou se simplesmente já não o vai usar, entregue-o na farmácia mais perto de si.
Por vezes há também contentores específicos, nas farmácias comunitárias e parafarmácias, onde pode deixar a embalagem e o medicamento, para que sejam recolhidos e eliminados da forma certa.
Mais de 60% dos utilizadores de tabaco querem deixar de fumar, mas não conseguem
Notícias Saúde
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 750 milhões de utilizadores de tabaco querem abandonar o vício e partilha, pela primeira vez, um conjunto abrangente de intervenções para a cessação tabágica, incluindo apoio comportamental dirigido aos prestadores de cuidados de saúde, intervenções digitais para a cessação tabágica e tratamentos farmacológicos.
As recomendações são relevantes para todos os adultos que procuram abandonar a dependência de vários produtos do tabaco, incluindo cigarros, produtos de tabaco sem combustão, charutos, tabaco de enrolar e produtos de tabaco aquecido.
“Esta diretiva representa um marco essencial na nossa batalha global contra estes produtos perigosos.”
Mais de 60% dos 1,25 mil milhões de consumidores de tabaco em todo o mundo – mais de 750 milhões de pessoas – desejam deixar de fumar, mas 70% não têm acesso a serviços de cessação eficazes. Esta lacuna existe devido aos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde, incluindo as limitações de recursos.

As formas mais eficazes para deixar o vício do tabaco
A OMS recomenda intervenções comportamentais, incluindo aconselhamento breve aos profissionais de saúde (30 segundos a três minutos) oferecido rotineiramente em ambientes de cuidados de saúde, juntamente com apoio comportamental mais intensivo (aconselhamento individual, em grupo ou por telefone) para utilizadores interessados.
Além disso, as intervenções digitais, como as mensagens de texto, as aplicações para smartphones e os programas de internet, podem ser utilizadas como complementos ou ferramentas de autogestão.
Cerca de 21 milhões de crianças não foram vacinadas em 2023 e cobertura está abaixo de 2019
Saúde Online
Dados comparativos com o ano de 2023
Cerca de 21 milhões de crianças não receberam as vacinas previstas em 2023, mais 2,7 milhões do que antes da pandemia de covid-19, um retrocesso nos objetivos globais de imunização que estão longe das metas para 2030.
O alerta consta de um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado hoje com dados sobre a cobertura mundial da vacinação e que indica que ainda não foram alcançados os níveis globais de 2019, o ano antes do início da pandemia de covid-19.
“Dos dados de 2023 que os países e regiões submeteram, o que sabemos é que a cobertura de imunização global ainda não recuperou totalmente da histórica queda que vimos durante a pandemia e, de facto, em 2023 o incremento da cobertura estagnou, comparando com 2022.”

A especialista da OMS alertou que as crianças que ficam subimunizadas estão, na prática, a perder vacinas contra várias doenças como o sarampo, a meningite e febre amarela.
O relatório agora divulgado indica também que, em 2023, 84% das crianças a nível global – 180 milhões – receberam as três doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DFT), que é considerada um indicador do programa de imunização.
Hospital de São João realiza tratamento inovador para linfedema
SNS
O Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do Hospital de São João, no Porto, realizou um procedimento inovador em Portugal para tratar o linfedema no braço de uma mulher de 71 anos que sofria de grave limitação motora devido ao problema de saúde.
De acordo com a Unidade de Saúde Local (ULS) de São João, o linfedema, é uma “condição em que o fluido linfático se acumula nos tecidos moles da pele, causando inchaço” e que “isso acontece quando há um desequilíbrio entre a quantidade de fluído produzida e a capacidade do sistema linfático em o transportar”. Pode ser congénito, presente desde o nascimento, ou ser adquirido após cancro, radioterapia, traumatismos ou infeções.
Neste tratamento inovador, foi utilizado um dispositivo feito de colagénio, uma proteína natural do corpo, implantado sob a pele através de uma técnica minimamente invasiva. Este dispositivo foi conectado aos gânglios linfáticos acima da clavícula do lado afetado, ajudando a drenar o fluido acumulado e irá promover a regeneração natural do sistema linfático.
Com o tempo, o dispositivo “irá ajudar a criar novos vasos linfáticos saudáveis”, sendo que “pode ser usado sozinho ou em conjunto com outros tratamentos cirúrgicos, como a transferência de gânglios linfáticos, ligações entre vasos linfáticos e veias, ou lipoaspiração, por forma a melhorar os resultados e a reduzir o inchaço do braço afetado”, explica o comunicado.


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