Notícias da Saúde em Portugal 397

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Serviço de Cardiologia da ULS da Região de Leiria realiza implantes de pacemakers sem fios

Saúde Online

O Serviço de Cardiologia da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL) realizou, recentemente, os primeiros dois implantes de pacemakers sem fios. O procedimento teve a duração de cerca de 30 minutos. Anteriormente, os doentes eram referenciados para outro hospital.

“Congratulamo-nos por ter uma equipa de Pacing diferenciada em todas as técnicas praticadas na atualidade. Os doentes da ULSRL têm agora acesso à tecnologia mais avançada nesta área, sem terem de se deslocar ou de aguardar em listas de espera de outros hospitais.”

Hélia Martins, Diretora do Serviço de Cardiologia da ULSRL

Como acrescenta: “Esta é uma técnica que se utiliza em doentes que não têm veias capazes de fazer um implante tradicional ou em que exista necessidade de preservar essas veias, por exemplo, doentes em diálise, ou então em doentes com elevado risco de infeção. Estes novos sistemas são isentos de infeções.”

"Droga do riso" pode causar danos irreversíveis nos pulmões e sistema nervoso central

SIC Notícias

O consumo de óxido nitroso, conhecido como droga do risco, está a aumentar em Portugal. A falta de noção dos riscos é um dos grandes problemas. Os médicos estão preocupados porque há cada vez mais jovens com sintomas nos hospitais. Causa efeito de euforia e de anestesia e pode causar danos irreversíveis nos pulmões e no sistema nervoso central.

É muito usado em cozinhas profissionais, em máquinas para fazer chantilly ou espumas para o empratamento. É ainda mais usado na área da saúde como sedativo.

O gás que está em cápsulas ou em garrafas maiores. É colocado em balões e depois é inalado. Com o tempo, a ciência percebeu que quando é usado recorrentemente e por longos períodos pode causar efeitos irreversíveis no corpo.

Pedro Pereira é neurologista no Hospital Garcia de Orta, em Almada. Desde 2021, recebeu oito jovens com sintomas graves.O uso recorrente do óxido nitroso bloqueia a vitamina B12, o que pode ser um ponto sem retorno e causar graves problemas no sangue, no sistema imunitário, no sistema nervoso e nos pulmões, perda de sensibilidade nos pés, perda de força nas pernas, desequilíbrios ou dificuldades de concentração.

Portugal está entre os países que mais realizam transplantes renais

Sapo

O transplante de rim é aquele que se realiza com maior frequência em Portugal - em 2023, foram realizados 547 transplantes renais, dos quais 71 foram de dador vivo.

O médico nefrologista Jorge Malheiro, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), diz que Portugal está entre os que mais realizam transplantes de rim: “nos números de 2022, o último ano em que existem dados comparativos, Portugal tem a 5.ª maior taxa de transplantes renais na Europa, com 49.01 transplantes por milhão de habitantes”.

Quanto à elegibilidade dos doentes renais para transplante, “a generalidade dos doentes em doença renal crónica estádio 5 são candidatos. A sua elegibilidade é determinada através de uma avaliação clínica efetuada nas consultas de pré-transplante renal onde aspetos clínicos, imunológicos e éticos são considerados. Dada a escassez de órgãos disponíveis para doação e o risco associado ao transplante renal (a salientar, o maior risco cirúrgico do ato e o de infeções associadas ao estado de imunossupressão inerente à transplantação), consideram-se inelegíveis doentes com idade superior a 70-75 anos (este intervalo etário reflete os diferentes estados de comorbilidade e fragilidade observados caso a caso)”, refere o vice-presidente da SPN.

Em termos de políticas de saúde que poderiam favorecer o aumento da doação de órgãos, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia salienta, relativamente ao transplante de dador falecido, a importância de incentivar e alargar as equipas de promoção de colheita na generalidade dos hospitais portugueses; acelerar a criação e expansão dos programas de doação em paragem cardiocirculatória e de informar a população sobre as vantagens da dádiva de órgãos (realidade também necessária no caso do transplante renal de dador vivo).

IPST disponibiliza medicamentos produzidos a partir de plasma nacional aos hospitais portugueses

SNS

Parceria com a Kedrion visa contribuir para a autossuficiência do país em alguns derivados do plasma.

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) começou a disponibilizar, a partir de 9 de julho, medicamentos produzidos pela Kedrion Biopharma, utilizando plasma proveniente das dádivas de sangue de dadores benévolos em Portugal.

Esta medida cumpre um dos principais objetivos do Plano Estratégico do IPST (2020-2022 e 2024-2026), que visa alcançar a autossuficiência nacional em alguns derivados do plasma.

As soluções terapêuticas resultam nos medicamentos Albumina, Imunoglobulina Humana Normal e Fator VIII da Coagulação que tratam uma grande variedade de doenças, congénitas e adquiridas, e em muitos casos salvam o doente em risco de vida. Estes medicamentos foram produzidos a partir de 60 mil litros de plasma recolhidos em Portugal ao longo de 2023.

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