Notícias da Saúde em Portugal 401

Terça-feira, 23 de julho de 2024

Estudos têm demonstrado uma grande quantidade de benefícios após a exposição à natureza, como a diminuição do stress.

Euronews

Os "banhos de floresta", em Berlim, oferecem uma pausa aos habitantes da cidade que enfrentam o calor do verão.

Trata-se de uma prática iniciada no Japão, em que os participantes mergulham na natureza durante algumas horas. Com esta atividade, ligam-se à natureza em todos os seus elementos: sons, paisagem e texturas.

Fiona McDougall é uma guia de natureza especializada nesta prática. Em todas as sessões, adverte os participantes para andarem muito devagar e prestarem atenção a tudo o que lhes chega aos sentidos.

“Espero que, através de práticas como esta, as pessoas sintam uma ligação mais forte com o mundo natural, que é de onde todos nós viemos. E assim, ao sentirem essa ligação, espero que se sintam melhor, uma relação mais forte com a natureza”, disse McDougall. Os banhos de floresta centram-se no relaxamento, pelo que Fiona termina o passeio com meditação.

Um estudo realizado na Alemanha concluiu que um passeio na floresta pode ajudar a estimular as várias funções cognitivas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os espaços verdes em ambientes urbanos, como parques e árvores nas ruas, têm uma vasta gama de efeitos positivos, incluindo a proteção contra problemas de saúde mental.

Campanha de seis dias pretende mostrar importância de testagem da hepatite C

Saudeonline

Uma campanha de sensibilização para a importância da testagem da hepatite C decorre a partir de hoje e até dia 28 em Portugal, assinalando o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, no domingo.

Além de postos de testagem gratuitos para a hepatite C e da distribuição de folhetos informativos sobre a doença, a campanha inclui a substituição da cor rosa do chão e dos guarda-chuvas decorativos da Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré, em Lisboa, pela sua cor símbolo, o amarelo, adianta em comunicado a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), uma das organizadoras da iniciativa.

A hepatite C afeta 70 milhões de pessoas no mundo e todos os anos morrem cerca de 400 mil pessoas por cirrose e cancro do fígado devido a esta doença viral, de acordo com dados recolhidos pela SPG, que acrescenta que, “em Portugal, ainda existem cerca de 40 mil pessoas infetadas, sendo que cerca de 80% não sabem que o estão”.

Alertar a população portuguesa para os perigos desta doença e tentar quantificar o real impacto dos números da hepatite C no país são outros objetivos da campanha.

A SPG refere igualmente que o site “Quem Vê Caras Não Vê Infeções”, lançado em 2022, continua a ser o portal onde se podem consultar os diversos pontos de testagem gratuita espalhados pelo país, bem como ter acesso a mais informações sobre a doença.

Já conhece os Webinars Ortho Portugal?

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Os Webinars Ortho Portugal foram criados a pensar na promoção e partilha de conhecimentos entre os profissionais de ortodontia.

Em formato de entrevista, vamos conhecer a vida profissional dos melhores especialistas em cada área, promovendo a troca de ideias e experiências entre todos.

Esta quinta-feira dia 25 de julho, o convidado é Luis Guerreiro que vai transmitir a sua experiência sobre o "Consentimento Informado". Um webinar essencial para todos os profissionais da medicina dentária. Vamos abordar a sua importância e os requisitos legais. 

2024 é decisivo para que SIDA deixe de ser ameaça

Sapo

As medidas tomadas por líderes políticos este ano serão decisivas para que a SIDA deixe de ser uma ameaça à saúde pública em 2030, afirmou esta segunda-feira a agência da ONU dedicada ao combate à doença.

Os números de 2023 mostram uma melhoria global no número de novas infeções, no tratamento de pacientes seropositivos e uma diminuição na mortalidade, mas a Unaids lembrou que a pandemia matou mais de 42 milhões de pessoas e que o progresso ainda é lento.

Em 2023, quase 40 milhões de pessoas viviam com o vírus da sida, o HIV, revela o relatório anual da organização. O principal desafio é o acesso à terapia antirretroviral, muito eficaz atualmente. Além disso, quase um quarto dos infetados não têm acesso ao tratamento.

A África Oriental e Meridional permanecem como as regiões mais afetadas, com 20,8 milhões de pessoas com HIV, 450 mil infetadas no ano passado e 260 mil mortes.

"A estigmatização mata. A solidariedade salva-vidas"

Estigmatização e infeção

Winnie Byanyima, diretora-executiva da Unaids, destacou que "o mundo não está no caminho certo" para atingir a meta de 2030, e que "não está a ser feito o suficiente para eliminar as desigualdades que permitem que a pandemia do HIV" continue.

"Uma pessoa morre a cada minuto devido a doenças ligadas ao HIV", lembrou.

A estigmatização e a discriminação, às vezes a criminalização, de que alguns grupos de pessoas são vítimas, resultam em taxas de infeção mais elevadas porque não conseguem obter os cuidados necessários sem se exporem a perigos.

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