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Notícias da Saúde em Portugal 420
Terça-feira, 03 de setembro de 2024
“Hoje em dia qualquer pessoa adquire suplementos sem saber muito bem o porquê da sua toma”
Saúde Online
Em que situações a suplementação alimentar é realmente necessária?
Após análises clínicas, caso a pessoa não se esteja a alimentar de acordo com as suas necessidades, ou devido a questões patológicas, existe uma possibilidade de desenvolver carências. Nestas situações, pode ser benéfico a introdução de uma terapêutica com suplementos.
Quais são os principais riscos de iniciar suplementação sem a orientação de um especialista?
Suplementar sem necessidade tanto pode ter um impacto nulo, como muito nefasto. Por um lado, de facto, existe suplementação que é eliminada via renal. Temos o exemplo das vitaminas hidrossolúveis, nomeadamente as do complexo B e C, o que pode não ter qualquer consequência.
Porém, esta ação pode ter um impacto muito prejudicial quando, em vez de ser eliminada, a suplementação é acumulada nos tecidos. Além disso, suplementar sem orientação pode realmente ser perigoso numa situação de carência, em que se introduz um produto sem qualidade, que pode pôr em causa a vida da pessoa.
“Um dos mitos mais comuns que ouço em consulta é que os suplementos são naturais e que por isso não causam qualquer dano.”
ERS alerta unidades de saúde para direitos dos utentes nas teleconsultas
Sapo
Os resultados de um estudo, conhecidos em julho, mostravam que 30% das unidades de saúde com telemedicina não controlavam o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) das teleconsultas e 17,1% não cumpria a obrigação de obter o consentimento informado dos utentes.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou esta segunda-feira as unidades prestadoras de cuidados de saúde para a necessidade de garantir os direitos dos utentes nas teleconsultas, na sequência de um estudo que detetou situações de incumprimento.
O regulador avisou que deve ser garantida informação adequada ao utente e a obtenção prévia do seu consentimento informado, livre e esclarecido para a prestação de cuidados através de teleconsulta. Além disso, as unidades que prestam cuidados de saúde devem garantir que as teleconsultas se realizam com condições adequadas para assegurar a qualidade dos cuidados e deve ser garantida a privacidade do utente durante a sua realização.
A ERS alerta ainda que deve ser garantido aos utentes o acesso à informação clínica produzida no âmbito das teleconsultas, que deve também ser registada no respetivo processo clínico, assim como a obtenção de comprovativo de presença em teleconsulta, sempre que solicitado.
Segundo a ERS, os utentes têm também direito ao acompanhamento nos mesmos termos das consultas presenciais e, quando sejam aplicáveis os TMGR, deve ser garantida a monitorização do seu cumprimento e o acesso a cuidados de saúde em tempo útil e razoável.
Captura de gases libertados por inaladores — usados na asma, por exemplo — exige plantar 1,3 milhões de árvores
Observador
O artigo, com coassinatura do Conselho Português para a Saúde e Ambiente, é divulgado na Acta Médica Portuguesa, publicação da Ordem dos Médicos (OM), e refere que “com o aumento do volume de vendas dos inaladores pressurizados tradicionais”, que utilizam gases fluorados com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global, “aumenta também o seu impacto ambiental“.
“O impacto carbónico destes dispositivos equivale à pegada de 150 viagens transatlânticas entre Londres e Nova Iorque, e seria necessário plantar anualmente mais de 1,3 milhões de árvores para capturar estes gases da atmosfera”, salienta o texto.
No artigo, o Conselho Português para a Saúde e Ambiente e várias sociedades médicas listam uma série de recomendações para reduzir o impacto ambiental dos inaladores em Portugal, incluindo a prescrição de inaladores de pó seco, a aplicação de estratégias de incentivo à devolução de dispositivos usados nas farmácias e ao seu reaproveitamento e a introdução nas plataformas de prescrição de um mecanismo de alerta sobre a pegada ecológica de cada inalador, com um sistema de cores.
Portugal doa vacinas contra MPOX a países africanos
SNS
Portugal, através do Ministério da Saúde, vai doar vacinas contra o vírus MPOX para países africanos, que têm registado um aumento expressivo de casos desta doença já declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “emergência de saúde pública global”.
Portugal junta-se assim a França, Alemanha e Espanha que responderam ao pedido da Comissão Europeia, através da Comissária Stella Kyriakides, que solicitou aos Estados-membros da União Europeia (UE) para solidariamente cederem vacinas contra o vírus MPOX para os países do continente africano.
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