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Notícias da Saúde em Portugal 431
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Comissão apresenta recomendação para alargar zonas livres de fumo
Euronews
Executivo europeu propõe que seja proibido fumar em parques infantis, piscinas, paragens de autocarro, e áreas exteriores de escolas e hospitais. Diploma não é vinculativo. Dentro de alguns anos, a visão de pessoas a fumar nas esplanadas dos cafés poderá ser uma coisa do passado. Pela primeira vez, Bruxelas pede que a medida seja aplicada aos cigarros eletrónicos.
O texto não é vinculativo, o que significa que os países não serão obrigados a aplicá-lo. Mas, ainda assim, as organizações contra o tabaco aplaudem a medida.

"Expande o âmbito da recomendação original de 2009 para incluir espaços exteriores como parques, por exemplo, e parques infantis, mas também inclui novos produtos que são extremamente consumidos entre os jovens, entre os adolescentes."
Com a recomendação, a Comissão Europeia está a tentar trabalhar no sentido de atingir o objetivo de uma “geração sem fumo” até 2040, com menos de 5% da população a fumar. Atualmente, essa percentagem é de 24%.
Incêndios. Pneumologistas fazem recomendações à população para evitar complicações respiratórias
Sapo
Os médicos da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) acabam de divulgar um conjunto de medidas que ajudam a minimizar os riscos de complicações respiratórias, especialmente dirigida às pessoas que sofrem de patologias crónicas.
Para prevenir complicações respiratórias nestes dias de temperaturas mais elevadas e durante os incêndios, a SPP divulga um conjunto de recomendações para a população.
10 conselhos para minimizar os riscos respiratórios durante os incêndios:
Proteja boca e nariz com máscara ou lenços húmidos.
Permaneça no interior das habitações, mantendo as portas, janelas e tampas de lareiras fechadas. Se necessário, tapar frinchas existentes com panos molhados.
Utilize sistemas de purificação de ar, se os tiver. Se tem ar condicionado, deve acionar a opção de recirculação de ar (não utilize aparelhos elétricos se o incêndio é na sua habitação ou no seu prédio. Nesse caso, saia imediatamente da habitação).
Se precisar de ir para a rua, numa zona com fumo, utilize um pano molhado para tapar o nariz e a boca.
Se a temperatura estiver muito elevada dentro de casa e se não tiver ar condicionado, procure outro abrigo ou tente ser evacuado para uma zona com menos fumo.
Se permanecer em casa, não fume, não acenda velas nem qualquer aparelho que funcione a gás ou a lenha. Evite tudo o que puder aumentar a poluição dentro de casa.
Se tem de atravessar de carro uma zona com fumo, mantenha as janelas e os ventiladores fechados. Se o carro tiver ar condicionado, ligue-o em recirculação.
Perante uma atmosfera com fumo, respire devagar, controle-se e não entre em pânico.
Deve ter consigo a medicação de socorro (SOS) e usá-la, caso necessário. Se tiver ou mantiver as queixas, deve recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo.
As pessoas que sofrem de doença grave ou de outra situação que as debilite nas situações de calor, não devem colaborar no combate aos incêndios.
Os conselhos são da Comissão de Trabalho de Doenças Ocupacionais e do Ambiente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
As doenças mais perigosas transmitidas pelos animais domésticos
Sapo
As zoonoses são doenças dos animais transmissíveis ao homem, quer por contacto direto quer por via indireta através de produtos alimentares de origem animal. Cerca de 65% das doenças dos animais são transmissíveis ao homem e 75% das doenças do homem são transmitidas por animais.
Raiva
A raiva é uma zoonose grave, estando Portugal livre desta doença desde 1956. A vacinação antirrábica é obrigatória nos canídeos. A raiva é uma doença fatal, causada pelo vírus Lyssavirus, que afeta todos os animais mamíferos e também os seres humanos. A transmissão ao Homem ocorre geralmente através da mordedura de animais infetados como por exemplo cães, gatos, morcegos, entre outros. A vacina é a única forma de prevenção.

Toxoplasmose
A infeção pelo protozoário Toxoplasma gondii ocorre numa série de animais de sangue quente (coelhos, aves, porcos, cães, gatos, etc), incluindo o Homem. Os gatos são o único hospedeiro definitivo, onde ocorre o ciclo sexual do parasita e a única espécie capaz de transmitir a doença ao Homem. Os gatos infetam-se através da ingestão de roedores ou de carne crua.
A infeção nos seres humanos raramente dá sintomas ou complicações, exceto se estiverem com o sistema imunitário comprometido. A infeção do feto humano através da placenta (infeção da grávida e passagem para o feto) pode ser fatal para o gestante.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Leishmaniose
Equinococose/hidatidose
Sarna
Tinha ou dermatofitísase
Leptospirose
Estudo aponta mais de 39 milhões de mortes até 2050 por infeções resistentes a antibióticos
Jornal de Notícias
Mais de 39 milhões de pessoas podem morrer nos próximos 25 anos no mundo devido a infeções bacterianas resistentes a antibióticos, estima um estudo divulgado na segunda-feira pela revista médica britânica "The Lancet".
Os antibióticos são medicamentos antimicrobianos usados no tratamento de infeções provocadas por bactérias. A resistência aos antibióticos é a capacidade de uma bactéria sobreviver ou crescer apesar do medicamento que normalmente a inibiria ou mataria. Algumas bactérias sofrem mutações genéticas que as tornam resistentes aos antibióticos.
Contudo, os antibióticos podem dar origem ao desenvolvimento de bactérias resistentes: quanto mais um antibiótico for utilizado, maior é a possibilidade de vir a existir resistência à sua ação.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a resistência aos antimicrobianos como uma das dez maiores ameaças à saúde pública à escala global. Globalmente, em 2019, morreram mais pessoas devido à resistência a antibióticos do que à sida (causada pelo vírus VIH) ou à malária (provocada por parasitas do género 'Plasmodium').
Este padrão manter-se-á até 2050, segundo os autores do estudo. As estimativas foram calculadas para diversas bactérias resistentes, combinações de antibióticos e tipos de infeção, designadamente do sangue e das meninges, para pessoas de várias idades em 204 países ou territórios.

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