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Notícias da Saúde em Portugal 437
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PEM: nova versão da funcionalidade para vacinação sazonal 2024-2025
OMD
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) emitiu uma nota na qual informa que a aplicação da Prescrição Eletrónica Móvel (PEM) foi alterada em conformidade com as normas nº 07/2024 (Covid-19) e nº 08/2024 (Gripe) da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Esta atualização permite agora a emissão da declaração médica comprovativa para identificação dos doentes que não sejam seguidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), destinada ao agendamento da vacinação contra a Covid-19 e/ou Gripe.

A bactéria que todos temos na boca e que pode revolucionar o tratamento de cancros
SIC Notícias
Uma equipa de investigadores, liderada por um médico português em Londres, descobriu que uma bactéria presente na boca de toda a gente é capaz de destruir células cancerígenas na cabeça e no pescoço.
A investigação partiu do pressuposto de que a bactéria ia agravar o estado de saúde dos doentes, isto porque no cancro do intestino, por exemplo, estas bactérias “impedem que os tratamentos resultem bem”. Mas os resultados foram surpreendentes.

“Estávamos à espera de ver que os doentes que tinham esta bactérias nos seus tumores tinham pior prognóstico, mas não. Achámos que havia um erro. Revimos os dados e fizemos uma série de análises e chegámos à conclusão que era verdade. Depois em laboratório estávamos à espera de ver o cancro progredir e afinal [as bactérias] faziam derreter cancro.”
A bactéria em questão chama-se fusobactéria, está presente na boca de toda a gente e, apesar de ter má fama, a investigação provou que tem uma influência positiva nalguns tipos de cancro. A investigação concluiu que a fusobactéria reduz entre 70 e 99% as células cancerígenas na cabeça e no pescoço e diminui em 65% o risco de morte dos pacientes.
Fumadores têm a partir de outubro dois medicamentos comparticipados para largar o vício

Observador
Os fumadores têm, a partir de outubro, um novo medicamento para deixar de fumar comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), passando a existir dois fármacos disponíveis no mercado, uma medida aplaudida pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).
A Autoridade Nacional do Medicamento de Produtos e Saúde (INFARMED, I.P.) avançou à agência Lusa que, no próximo mês, estará disponível no mercado um novo medicamento sujeito a receita médica, enquanto o outro, com a substância ativa vareniclina, também sujeito a receita médica, foi disponibilizado recentemente.
O genérico é do medicamento Champix, que era o único medicamento comparticipado pelo Estado, mas que foi retirado do mercado em 2021 por decisão do laboratório.
No Dia Europeu do Ex-fumador, celebrado esta quinta-feira, a coordenadora da Comissão de Trabalho de Tabagismo da (SPP), Sofia Ravara, sublinhou que existem estudos que mostram que o baixo preço motiva os fumadores para deixar de fumar. Além disso, triplica a taxa de sucesso do tratamento, porque aumenta a adesão ao tratamento farmacológico, disse a responsável da SPP, que lançou a campanha “Deixar de usar tabaco e nicotina: uma meta alcançável com tratamento”.
“O seu custo ronda os 26 euros para o contribuinte normal e 20 euros para o pensionista. Se pensarmos, por exemplo, que uma das marcas mais baratas para fumar custa 4,7 euros, o maço de tabaco, uma pessoa que fume 20 cigarros vai gastar 141 euros por mês, enquanto se fizer a terapêutica vai gastar 26 euros ou 20 euros se for pensionista.”
Famílias com pessoa com demência têm custos mensais de 1.600 euros, segundo estudo
SIC Notícias
A grande maioria das famílias com pessoas com demência tem de suportar um custo mensal superior a 1.600 euros e sete em cada dez cuidadores informais enfrenta cansaço emocional extremo, conclui um estudo divulgado esta terça-feira.
"Mais de 80% das famílias relataram um impacto financeiro significativo devido aos cuidados prestados às pessoas com demência, com custos médios mensais de 1.042 euros em despesas diretas e 574 euros em indiretas", indicam as conclusões do estudo "Viver com Demência".

Portugal tem quase 15 mil cuidadores informais reconhecidos, sobretudo mulheres com idade média próxima dos 60 anos, segundo dados do Instituto da Segurança Social relativos a julho.
De acordo com o NOVA Center for Global Health (NCGH), a maioria dos cuidadores informais com vida profissional ativa considera muito difícil conciliar a assistência aos seus familiares com o trabalho e, além disso, quanto menos escolaridade e mais idade têm, "menos acesso a apoios têm por via do desconhecimento e da dificuldade em lidar com as burocracias".

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