Notícias da Saúde em Portugal 447

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Chuva e trovoada. Todos os distritos do continente vão estar sob aviso a partir de sexta-feira

Observador

Todos os distritos de Portugal continental estarão a partir de sexta-feira sob aviso amarelo por causa da chuva, enquanto em Faro o aviso será laranja, e tanto neste distrito como em Beja também estão previstas trovoadas.

O aviso laranja é emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Também por causa da chuva, o aviso amarelo estará ativo em todo o território de Portugal continental a partir das 3h00 de sexta-feira, sendo que em Bragança e Guarda mantém-se até às 15h00 e em Braga, Coimbra, Aveiro, Viana do Castelo, Vila Real, Porto e Viseu estende-se até às 21h00. Nos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Beja, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Évora, o aviso amarelo por causa da chuva estende-se até sábado, nalguns casos até às 21h00. Além da chuva, a trovoada também levou o IPMA a emitir aviso amarelo a partir das 3h00 de sexta-feira nos distritos de Faro e Beja, estendendo-se pelo menos até às 15h00.

Vê tortas as linhas direitas? Especialistas alertam para doença que afeta 400 mil portugueses

Sapo

No Dia Mundial da Visão, a 10 de outubro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) destaca a importância do rastreio para um diagnóstico precoce da degenerescência macular da idade (DMI), uma doença silenciosa que afeta a visão central de cerca de 400 mil portugueses, principalmente após os 50 anos.

“A DMI é a principal causa de cegueira prevalente nos países desenvolvidos, estando relacionada com 8,7% dos casos em todo o mundo. Esta condição afeta a mácula, área central da retina responsável pela visão nítida e detalhada, essencial para atividades diárias, como ler, conduzir e reconhecer o rosto das pessoas.”

SPO

Lilianne Duarte, médica oftalmologista e membro da SPO, afirma que “embora a maioria dos casos de DMI esteja numa fase inicial, sem perda significativa de visão, é preocupante o facto de cerca de 400 mil portugueses terem formas mais avançadas, com perda grave de visão. É fundamental as pessoas estarem atentas aos sinais de alerta, nomeadamente se virem linhas retas que parecem onduladas, manchas cegas (escotomas) ou terem uma perda de visão repentina, que afete a leitura”.

Saúde mental: casos de emergência têm aumentado nos mais jovens

Diário de Notícias

Os dados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) indicam que nos primeiros nove meses do ano o CAPIC/CODU registou 5.444 intervenções/chamadas (menos do que no ano passado), mas as saídas das Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE) aumentaram, passando de 716 para 918 no mesmo período, que divulga estes resultados na data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

As Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência do INEM têm registado um aumento de casos que envolvem jovens, uma situação que os responsáveis dizem consolidar as preocupações sobre os efeitos negativos da pandemia.

"Na verdade, aquilo que assistimos é uma consolidação dos sinais de preocupação que tínhamos no ano passado", disse à Lusa Sónia Cunha, diretora do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC), um serviço do INEM que garante apoio psicológico às chamadas telefónicas recebidas nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Este serviço funciona 24 horas/dia e, sempre que necessário, desloca equipas aos locais através das UMIPE.

Genética pode ter mais influência na longevidade do que a restrição alimentar

CNN

As dietas, sejam de restrição calórica ou jejum intermitente, podem influenciar positivamente a longevidade, mas um novo estudo realizado em ratos indica que a genética pode ter um papel mais importante na determinação da expectativa de vida.

Uma investigação liderada pelo Laboratório Jackson (EUA) e publicada na Nature analisou a complexa relação entre a restrição alimentar e a longevidade em 960 ratos fêmeas geneticamente diversos, representando um vasto leque de características fisiológicas.

Durante quase um século, os estudos laboratoriais mostraram resultados consistentes de que se um animal comer menos ou com menos frequência, viverá mais tempo. No entanto, os cientistas têm lutado para compreender porque é que estes tipos de dietas restritivas prolongam a vida e como melhor aplicá-las aos seres humanos, noticiou na quarta-feira a agência Efe.

Os ratos foram distribuídos aleatoriamente por uma de cinco dietas: acesso ilimitado a alimentos, jejum um dia por semana, jejum dois dias consecutivos por semana e restrição calórica a 20% ou 40% da ingestão alimentar basal [Taxa Metabólica Basal (TMB)]. Foram então estudados para o resto das suas vidas com análises de sangue regulares e uma avaliação completa da sua saúde geral.

Todas as restrições alimentares prolongaram a vida dos roedores, com respostas proporcionais ao grau de restrição, mas apenas a restrição calórica reduziu significativamente a taxa de envelhecimento.

Os investigadores analisaram a grande variação dos dados e descobriram que os fatores genéticos tiveram um impacto muito maior na esperança de vida do que as dietas. Isto destaca como as características genéticas subjacentes, ainda não identificadas, desempenham um papel importante na forma como estas dietas afetariam a trajetória de saúde de uma pessoa individual, referiu o Laboratório Jackson, em comunicado.

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