Notícias da Saúde em Portugal 453

Saúde Online

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) tem atualmente 8.000 unidades de sangue, quando habitualmente neste período a reserva nacional costuma rondar as 10.000. Salvaguardando que esta “não é uma quebra alarmante”, o diretor executivo António Gandra D’Almeida, recordou que “todos os dias são precisas muitas unidades de sangue e derivados no Serviço Nacional de Saúde (SNS”).

Diariamente, os hospitais portugueses precisam de, aproximadamente, 1.100 unidades de sangue, para dar resposta às necessidades dos doentes. Reiterando que “este é um apelo à dádiva regular” e não uma campanha pontual, o diretor-técnico do Centro de Sangue e da Transplantação do Porto, Jorge Condeço, apontou que “são precisos todos os tipos de sangue, mas, neste momento a diminuição do número de dias de reserva é maior nos grupos A e O”.

MedSUPPORT | Testemunho da semana

"O melhor testemunho é a caminhada que temos feito juntos desde o início da existência da MedSUPPORT e a nossa clínica, quer no apoio ao licenciamento, informação, partilha de conhecimentos e amizade."

OMD

A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), na sequência dos contactos encetados com a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e a Agência para a Modernização Administrativa, I.P. (AMA), foi informada ontem de que ambas as entidades estão a desenvolver todos os procedimentos necessários para a rápida reposição dos serviços.

A AMA indicou que já se encontram operacionais vários serviços, plataformas, portais e sites públicos por si geridos. A lista de serviços operacionais é progressivamente atualizada em https://indisponibilidade.ama.gov.pt/.

O ciberataque de que a AMA foi alvo no dia 10 de outubro afetou vários serviços de Chave Móvel Digital (CMD), ID.GOV, Gateway de SMS (GAP) e Pagamentos Eletrónicos (PPAP). Esta ocorrência teve impacto no setor da saúde, ao afetar as plataformas geridas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), nomeadamente a prescrição eletrónica móvel (PEM).

Notícias Saúde

A partir do estudo dos efeitos das células senescentes (células que se acumulam à medida que os órgãos envelhecem) em outras partes do corpo humano, duas equipas de cientistas portugueses descobriram que a presença destas ‘células velhas’ na pele pode afetar negativamente outros órgãos do corpo humano, especialmente o cérebro, ao espalhar sinais de envelhecimento. Esta descoberta abre caminho ao estudo de futuras terapias que possam atrasar o processo de envelhecimento do corpo humano.

Para desenvolver este estudo, as equipas de cientistas investigaram os efeitos de células senescentes na pele de ratinhos jovens. Conseguiram perceber que a presença destas células envelhecidas na pele levou à diminuição da função musculo-esquelética, aumentou a fraqueza física e diminuiu a capacidade de memória dos ratinhos.

Os resultados deste estudo contribuem, assim, para o conhecimento do envelhecimento do organismo, “podendo abrir caminho para investigar intervenções inovadoras que visem atrasar o processo de envelhecimento sistémico”, destaca Cláudia Cavadas, líder do grupo de investigação em Neuroendocrinologia e Envelhecimento do CNC-UC/CiBBcientista. “Potencialmente, podem ainda explicar a ligação entre doenças cutâneas e outras doenças associadas ao envelhecimento”, acrescenta.

IGAS

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) publicou o guião para a realização de inspeções à prescrição de medicamentos, dispositivos médicos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

O objetivo da inspeção é verificar se os indícios de prescrição irregular de medicamentos, dispositivos médicos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica correspondem a situações de fraude, erro ou outra situação.

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