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Estudo mostra que hábitos saudáveis estão associados à saúde do cérebro

Notícias Saúde

Em pessoas de meia-idade, ter fatores de risco mal controlados, como pressão arterial, açúcar no sangue e colesterol, combinados com a ausência de certos hábitos saudáveis, incluindo falta de exercício, dieta pouco saudável e noites de sono mal dormidas, estão associados a um maior risco de acidente vascular cerebral, demência ou depressão mais tarde na vida, mostra um estudo publicado na revista Neurology®, a revista médica da Academia Americana de Neurologia.

Os oito fatores de saúde cardiovascular e cerebral são: ser ativo, comer melhor, manter um peso saudável, não fumar, manter uma pressão arterial saudável, dormir o suficiente e controlar os níveis de colesterol e açúcar no sangue.

“A saúde do cérebro é fundamental para o bem-estar ideal de cada pessoa, permitindo-nos funcionar ao mais alto nível e adaptarmo-nos constantemente ao mundo.”

Santiago Clocchiatti-Tuozzo, especialista da Universidade de Yale

“O nosso estudo descobriu que fazer estas escolhas de estilo de vida e hábitos saudáveis na meia-idade pode ter impactos significativos na saúde do cérebro mais tarde na vida.”

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Nova variante de mpox é transmitida principalmente entre seres humanos

SIC Notícias

A nova variante do monkeypox (mpox) é transmitida principalmente entre humanos, enquanto a versão mais antiga é transmitida sobretudo por animais, concluiu um estudo que analisou diferentes casos em África da epidemia.

O estudo publicado quinta-feira na revista Cell dá conta que a doença segue padrões diferentes. Várias epidemias de mpox, também conhecida como "varíola do macaco", estão atualmente disseminadas na República Democrática do Congo e, em menor escala, nos países vizinhos.

São alimentadas por duas versões diferentes do vírus: o clado 1, que circula há décadas, e o clado 1b, uma nova variante. Esta última foi identificada num doente na Alemanha, um dos poucos casos em que a variante foi identificada fora de África.

A situação, que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar o mpox uma emergência mundial, tem levado os investigadores a examinar as caraterísticas específicas das diferentes variantes, em termos de perigosidade, contágio e modos de transmissão, o foco do estudo agora divulgado.

Dia Mundial da Poliomielite 2024

DGS

Celebra-se hoje, 24 de outubro, o Dia Mundial da poliomielite, um dos maiores triunfos da saúde pública em Portugal.

A poliomielite, ou paralisia infantil, como era amplamente conhecida, foi, durante grande parte do século XX, uma doença temida. Trata-se de uma doença viral que, embora muitas vezes assintomática, pode causar paralisia permanente e, em alguns casos, levar à morte. Nas décadas de 1940 e 1950, Portugal, como muitos outros países, viveu períodos de surtos. Eram tempos de grande angústia, em que famílias viam as suas crianças adoecerem de forma imprevisível e devastadora.

Porém, o cenário começou a mudar quando, na década de 1950, foi desenvolvida a primeira vacina contra a poliomielite. A vacina inativada de poliovírus, criada em 1955, e, logo depois, a vacina oral, desenvolvida em 1961, representaram uma verdadeira revolução na luta contra esta doença.

Em1986, chegámos ao marco histórico, o ano em que foi identificado o último caso de poliomielite de origem endémica em Portugal. Uma vitória que foi celebrada por toda a nação e reconhecida internacionalmente. Este feito culminou, em 2002, com a declaração da Região Europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui Portugal, como livre da poliomielite. A partir daí, a poliomielite deixou de ser uma ameaça à saúde das nossas crianças.

A dor crónica no cérebro e os recetores de serotonina na dor inflamatória: estudos vencem Prémio Grünenthal Dor

Notícias Saúde

Já são conhecidos os vencedores do Prémio Grünenthal Dor 2023, que reconhece o que melhor se faz em Portugal ao nível da investigação clínica e básica na área da dor. Este ano, os trabalhos vencedores, a quem será atribuído um prémio no valor de 7.500 euros, são liderados por Joana Barroso, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com um estudo na área da investigação clínica, e Raquel Pereira-Silva, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com um trabalho na área da investigação básica.

Subcortical brain anatomy as a potential biomarker of persistent pain after total knee replacement in osteoarthritis” é o título do trabalho liderado por Joana Barroso, que explora a possibilidade de os marcadores cerebrais anatómicos poderem prever a persistência da dor após a substituição total do joelho em pacientes com osteoartrite.

Raquel Pereira-Silva lidera a equipa que realizou o trabalho “Role of Spinal 5-HT3 receptors in the mediation of the diffuse noxious inhibitory controls in chronic joint inflammatory pain”, que incide sobre a importância dos recetores de serotonina 5-HT3R na modulação da dor em modelos de dor inflamatória crónica.

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