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Portugal recebe a primeira conferência mundial de cancro da mama em jovens: diagnósticos têm aumentado 3,5% ao ano

SIC Notícias

Portugal recebe, durante dois dias, a primeira Conferência Internacional sobre cancro da mama em mulheres jovens, um evento que reúne especialistas de mais de 20 países para debater o aumento dos casos de cancro da mama antes dos 40 anos. Em Portugal, o número de diagnósticos nessa faixa etária cresce cerca de 3,5% ao ano, com mais de mil casos registados anualmente.

A conferência em Lisboa tem como objetivo discutir fatores de risco, possíveis causas e soluções inovadoras, incluindo alternativas ainda em estudo. O encontro, que se estende até o final de quinta-feira, destaca a urgência de se aumentar a prevenção e reforçar a investigação sobre o cancro da mama em mulheres jovens.

Portugal participa na reunião de saúde do G20

SNS

Portugal está a participar na Reunião de Ministros de Saúde do G20, que se iniciou esta terça-feira, dia 29 de outubro, e que dura três dias, no Rio de Janeiro, no Brasil. O encontro conta com a presença da Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, em representação da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

Neste contexto, o Ministério da Saúde tem participado nas reuniões do Grupo Trabalho Saúde – houve duas reuniões online e outras três reuniões presenciais: em Brasília, em Salvador e em Natal, a que soma o encontro ministerial do Rio de Janeiro.

Um dos objetivos desta reunião é a assinatura de duas declarações finais, cuja negociação decorre desde julho, e para as quais Portugal tem largamente acompanhado as posições da delegação da União Europeia, em particular da Alemanha, França, Itália e Espanha.

Uma é sobre ‘Mudanças Climáticas, Saúde, Equidade e One Health’, com destaque para medidas para reduzir o impacto das alterações climáticas na saúde e medidas para ‘Uma Só Saúde’, incluindo a resistência aos antimicrobianos (RAM).

A outra declaração ministerial é em torno da Aliança Global para Produção Local e Regional, Inovação e Acesso equitativo, com foco na saúde digital, força de trabalho em Saúde e Covid-19 longo.

Perigos para a saúde causados pelas alterações climáticas continuam a aumentar

CNN

Especialistas internacionais alertam que as ameaças à saúde causadas pelas alterações climáticas continuam a bater recordes, insistindo na transição rápida de uma economia baseada em combustíveis fósseis para uma com emissões zero, indica um relatório divulgado esta quarta-feira.

No relatório Countdown on Health and Climate Change 2024 da revista científica The Lancet, que contou com o trabalho de mais de 120 especialistas académicos e de agências das Nações Unidas, assinala-se que os últimos dados mostram que “atingiram novos recordes preocupantes10 dos 15 indicadores sobre os perigos e impactos das alterações climáticas relacionados com a saúde.

Em 2023, "o ano mais quente já registado”, as pessoas "foram expostas, em média, a mais 50 dias de temperaturas perigosas para a saúde”, refere o documento.

Adianta que durante a década 2014-2023, se registou um aumento dos dias de “precipitação extrema” em 61% da área terrestre mundial, em comparação com a média da de 1961-1990, situação que faz aumentar o risco de inundações e de propagação de doenças infecciosas, enquanto em 2023 “a seca extrema afetou 48% da área terrestre global - o segundo maior nível registado”.

“Mais uma vez, no ano passado, foram batidos recordes devido às mudanças climáticas — com ondas de calor extremas (…), incêndios florestais devastadores, que afetam pessoas em todo o mundo. Nenhum indivíduo ou economia no planeta está imune às ameaças para a saúde das alterações climáticas. A persistente expansão dos combustíveis fósseis e as emissões recorde de gases com efeito estufa agravam esses efeitos perigosos para a saúde e ameaçam reverter o progresso limitado feito até agora e deixar ainda mais fora do alcance um futuro saudável.”

Marina Romanello, Diretora Executiva do Lancet Countdown na University College London

Tempos de espera no SNS preocupam

SIC Notícias

A lista de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) mostra números preocupantes principalmente para os doentes oncológicos.

No final de junho, 7 300 utentes aguardavam por primeira consulta e mais de 80% dos casos esperaram mais do que o tempo máximo recomendado.

Segundo a entidade Reguladora da Saúde (ERS) no final de junho quase 800 mil pessoas aguardavam por primeira consulta nos hospitais públicos.

Com o inverno a empurrar mais doentes para os hospitais a lista de espera vai continuar pressionada. O presidente da Associação de Administradores Hospitalares considera urgente repensar soluções para os doentes crónicos.

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