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Notícias da Saúde em Portugal 468
As notícias diárias à distância de um clique - sempre às 12:00h
Rotinas influenciam células imunitárias e alterações no relógio biológico podem levar o corpo a adoecer
SIC Notícias
O sistema imunitário, que tradicionalmente associamos ao combate às infeções, afinal parece ter um papel importante também na regulação do metabolismo e gestão da gordura. Um estudo recente mostra que, comer e dormir fora das horas habituais, leva a uma desordem do sistema imunitário que favorece doenças como o fígado gordo, a obesidade, diabetes e até alguns cancros.
"Há células do sistema imunitário que conseguem dar instruções ao nosso tecido gordo para processar os hidratos de carbono, que nós conseguimos obter na nossa alimentação."
Um novo estudo que envolve investigadores da Fundação Champalimaud, veio demonstrar que o sistema imunitário é essencial para o armazenamento da energia que o corpo precisa para os momentos de maior atividade. São as células imunitárias que ajudam a transformar os hidratos de carbono em gordura.
Quando mudamos com frequência as horas do sono e das refeições, o sistema imunitário fica confuso. Continua a trabalhar, mas desfasado do resto do organismo. Uma espécie de músico afinado, mas fora do tempo da restante orquestra.
OMD associa-se a campanha sobre efeitos indesejáveis de medicamentos
OMD
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD )associou-se, mais uma vez, ao INFARMED, I.P. na divulgação da iniciativa #MedSafetyWeek, liderada pelo Uppsala Monitoring Centre (UMC), com o apoio de membros da International Coalition of Medicines Agencies (ICMRA).
Esta campanha, que já vai na nona edição, alerta para importância da notificação de reações adversas a medicamentos por cidadãos e profissionais de saúde, e assenta no uso de redes sociais, de forma a complementar a informação já existente nos sites das agências de medicamentos e outros meios de comunicação.
No arranque desta iniciativa, a Ordem incentiva os médicos dentistas, e os profissionais de saúde em geral, a fazerem cinco perguntas aos seus pacientes, de forma a mitigar as reações adversas:
1 – Que medicamentos está a tomar?
2 – Tem algum problema de saúde de base?
3 – Tem alguma alergia?
4 – Está a tomar suplementos alimentares ou medicamentos tradicionais à base de plantas?
5 – Sabe como notificar efeitos indesejáveis?
A Ordem dos Médicos Dentistas sublinha ainda a importância de utilizar o portal RAM para notificar suspeitas de efeitos indesejáveis de medicamentos.
Microchip português que imita o cérebro humano pode ajudar no combate ao Alzheimer
Jornal de Notícias
A tecnologia avançada "brain-on-a-chip" (o cérebro num chip) desenvolvida por investigadores portugueses ajuda a tornar mais eficazes os potenciais tratamentos de doenças neurológicas.
O seu cérebro num chip
O engenhoso dispositivo, do tamanho de uma unha do polegar, desenvolvido pelos investigadores é semelhante aos chips dos computadores ou dos smartphones, mas é muito mais complexo. O brain-on-a-chip simula o funcionamento do cérebro humano, utilizando uma combinação de química, engenharia e biologia para criar um sistema complexo de microbiossensores para o rastreio em tempo real de novas nanoterapêuticas.
Barreira protetora do cérebro
Um dos objetivos centrais dos investigadores era resolver o problema de como desenvolver medicamentos capazes de atravessar a chamada barreira hemato-encefálica. Esta camada protetora de células ajuda a proteger o cérebro de toxinas, germes e outras substâncias nocivas que possam estar presentes no sangue.
Qualquer medicamento destinado a tratar o cérebro tem de atravessar esta membrana para atingir o seu objetivo. Mas, à exceção dos testes em seres humanos, existem poucas formas de determinar a capacidade de penetração de um medicamento no cérebro.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Imitar a vida num chip
Um sério passo em frente
APA disponibiliza Calculadora de Emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE)
APA
Encontra-se disponível no site da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a Calculadora de Emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), que pode ser usada por promotores, consultores ou qualquer entidade e permite estimar as emissões de GEE diretas ou indiretas associadas à atividade de um determinado setor, passíveis de ocorrer em qualquer fase da atividade (construção ou fase preparatória, exploração e desativação).
Pode apoiar o processo de preparação e análise dos projetos sujeitos a AIA e promover uma maior harmonização entre as estimativas apresentadas pelos respetivos promotores.
A Calculadora de Emissões de GEE, foi cofinanciada pelo POSEUR e desenvolvida pelo Instituto Superior Técnico, para a Autoridade de Gestão do Sustentável 2030, em estreita colaboração com a APA.
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