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Dicas para evitar as doenças transmitidas por alimentos na época do Natal

Notícias Saúde

As refeições de Natal e de outras ocasiões festivas são a desculpa perfeita para reunir a família e amigos e, para o bem de todos os que estão reunidos, as delícias culinárias na mesa devem ser deliciosas, sumptuosas e, o mais importante, seguras. Melissa Wright e Lester Schonberger, especialistas da Virginia Tech, nos Estados Unidos da América (EUA), sabem exatamente o que pode ser feito para reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos nesta época festiva.

“É claro que, ao manusear alimentos, a primeira regra é lavar as mãos”, refere Wright. Depois, é importante também pensar que se pode estar a cozinhar para um grupo muito diversificado de pessoas “e é provável que alguém tenha alguma alergia ou sensibilidade. Fazer cartões para identificar um prato e quaisquer potenciais alergénios, trigo, leite, soja, amendoins, frutos secos, ovos, peixe, marisco, sementes de sésamo, seria um gesto atencioso para com os seus convidados”, acrescenta.

“As sobras são uma das melhores partes, mas quando a refeição termina, precisam de ser armazenadas em segurança”, diz Schonberger. “Dizemos que deve manter os alimentos fora da zona de perigo, que está entre os 5ºC e os 55°C. É importante que os alimentos passem por esta faixa o mais rapidamente possível. Basicamente, mantenha os alimentos quentes quentes e os frios frios.”

Continuação de tempo frio e seco: medidas preventivas

DGS

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as previsões meteorológicas apontam para a continuação de tempo frio e seco, em especial nas regiões do interior do país, pelo menos até ao final da semana.

Para se proteger dos efeitos negativos do frio na saúde, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda:

  • evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura;

  • manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa, adaptada à temperatura ambiente;

  • proteger as extremidades do corpo, utilizando luvas, gorro, cachecol, meias quentes e calçado quente e antiderrapante;

  • manter a hidratação, ingerindo sopas e bebidas quentes e evitando o consumo de álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor;

  • prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas em situação de sem abrigo);

  • acautelar a prática de atividades no exterior (evitar esforços excessivos, utilizar vestuário adequado e prestar atenção às condições do piso para evitar quedas);

  • seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas.

Portugal foi o único país da UE a piorar na igualdade no trabalho

CNN

Portugal foi o único país da União Europeia (UE) que piorou em matéria de igualdade no trabalho, na avaliação feita pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) no Índice da Igualdade de Género 2024, divulgado hoje.

De acordo com o relatório que avalia os 27 estados-membros em seis categorias: trabalho, dinheiro, conhecimento, tempo, poder e saúde, “Portugal foi o único país com uma variação negativa da pontuação no domínio do trabalho”.

Em matéria de trabalho, o instituto refere que “entre 2021 e 2022, a pontuação de Portugal diminuiu ligeiramente em 0,2 pontos, fazendo com que o país descesse cinco lugares no ranking da UE para o 14.º lugar”.

“Este declínio deve-se principalmente ao aumento das desigualdades de género no subdomínio segregação e qualidade do trabalho, resultando numa diminuição de 1,2 pontos e numa descida na classificação do 16.º para o 19.º lugar.”

EIGE

No entanto, na avaliação de longo prazo, o EIGE constata que desde 2010 “o emprego aumentou mais para as mulheres do que para os homense que as disparidades de género na taxa de emprego equivalente a tempo inteiro (ETI) “têm vindo a diminuir continuamente, passando de 13 pontos percentuais (p.p.) em 2010 para nove p.p. em 2022”.

O EIGE refere que Portugal tem vindo a “recuperar o atraso em relação a outros estados-membros”, uma vez que a sua pontuação no Índice de Igualdade entre homens e mulheres era inicialmente inferior à média da União Europeia, “mas tem vindo a aumentar mais rapidamente ao longo do tempo, reduzindo a diferença”.

Precisa de ir à Urgência do S. João? Telefone antes

Jornal de Notícias

O Hospital de S. João, no Porto, integra, a partir de hoje, o projeto “Ligue antes, salve vidas”, que visa aliviar o maior serviço de Urgência do Norte do país. O novo modelo de acesso às urgências já está em vigor, por exemplo, nos hospitais de Gaia e de Matosinhos.

A entrada do S. João no projeto nacional verifica-se numa época que costuma ser de grande afluência no Serviço de Urgência, com picos de procura. O objetivo do plano, que consiste em contactar previamente a linha SNS 24 antes de acorrer ao hospital, é “reduzir a pressão dos doentes não urgentes no serviço de urgência”, orientando cada paciente para o “local mais adequado à sua situação clínica”, esclarece, em comunicado, a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) S. João.

No caso de o doente ir à Urgência sem ter efetuado a triagem prévia através da linha SNS 24, “será convidado a fazê-lo antes de ser admitido no SU”, refere o comunicado do S. João. Com este novo procedimento, “após a orientação feita pelo SNS 24, os casos que não sejam graves mas necessitem de atendimento presencial (os designados “verdes e azuis”) serão encaminhados para os cuidados de saúde primários, para consulta com hora marcada no próprio dia ou no dia seguinte, ou serão encaminhados para o Centro de Atendimento Clínico, na Prelada”, indica, ainda, a Unidade Local de Saúde.

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