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Notícias da Saúde em Portugal 492
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Novo estudo permite deteção precoce e não invasiva do cancro do pâncreas
SIC Notícias
Investigadores da Fundação Champalimaud detetaram lesões pancreáticas pré-malignas com ressonância magnética (RM), pela primeira vez, o que poderá "abrir caminho" para a deteção precoce e não invasiva do cancro do pâncreas, anunciou a instituição.
O estudo que demonstra, "pela primeira vez, que uma forma particular de RM é capaz de detetar de forma robusta lesões pré-malignas no pâncreas" é divulgado esta sexta-feira na revista científica Investigative Radiology.
O cancro do pâncreas, a sexta principal causa de morte por tumor maligno em Portugal, é de difícil diagnóstico, indicando dados do Instituto Nacional do Cancro norte-americano que a taxa de sobrevivência a cinco anos é estimada em 44% quando a doença está localizada e em cerca de 3% quando há metástases.
Não só os seus sintomas "não são específicos", sendo "facilmente confundidos com os de outras doenças", como normalmente aparecem quando o cancro já se encontra "numa fase avançada e inoperável", indica um comunicado da fundação.
Quanto às lesões que podem anteceder o cancro do pâncreas - "a maioria desenvolvem-se a partir de uma lesão precursora chamada neoplasia intraepitelial pancreática (PanIN)" -, o problema é a "ausência de ferramentas de diagnóstico não invasivas para a deteção precoce" das mesmas.
Os investigadores descobriram que é possível detetar PanIN usando uma forma de ressonância magnética denominada "imagem por tensor de difusão" (DTI na sigla em inglês), tendo obtido, segundo a fundação, "resultados de imagiologia empolgantes".
"Conseguimos agora detetar estas lesões em animais e perceber melhor como o cancro do pâncreas se desenvolve. Também sabemos que a DTI é igualmente eficaz no pâncreas humano. Quanto à sua aplicação clínica, vão ser necessários novos estudos que adaptem a técnica ao contexto clínico e que explorem possibilidades interventivas ou de vigilância em lesões pré-malignas. Este estudo representa assim um primeiro passo para a deteção precoce do cancro do pâncreas com ressonância magnética, ainda antes do cancro se desenvolver."
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Quais são os países com pior sistema de saúde da Europa? As respostas do ChatGPT
Sapo
Determinar quais países têm os piores sistemas de saúde na Europa depende de diversos fatores, como acesso aos cuidados de saúde, qualidade dos serviços, recursos disponíveis, infraestrutura, satisfação dos pacientes e indicadores de saúde pública (como taxas de mortalidade e expectativa de vida).
No entanto, algumas organizações, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Euro Health Consumer Index (EHCI), realizam avaliações regulares dos sistemas de saúde europeus. Em rankings recentes, alguns países frequentemente aparecem como tendo sistemas de saúde menos eficientes ou com maiores desafios.
Quais são os países com pior sistema de saúde da Europa? Esta é a resposta do ChatGPT.
Albânia
Moldávia
Ucrânia
Roménia
Bulgária
Bósnia e Herzegovina
"Conan, a Bactéria" resiste a radiação que mata humanos. Cientistas dizem ter encontrado uma arma secreta
CNN
Um tipo de bactéria chamada Deinococcus radiodurans, apelidada de “Conan, a Bactéria” pela sua capacidade de sobreviver aos extremos mais severos, consegue suportar doses de radiação 28.000 vezes superiores às que matariam um ser humano - e o segredo do seu sucesso reside num antioxidante.
Agora, os cientistas descobriram como funciona o antioxidante, abrindo a possibilidade de este poder ser utilizado para proteger a saúde dos seres humanos, tanto na Terra como nos que exploram o espaço no futuro.
O antioxidante é formado por um grupo simples de pequenas moléculas chamadas metabolitos, incluindo manganésio, fosfato e um pequeno péptido, ou molécula, de aminoácidos. Em conjunto, esta poderosa trilogia é mais eficaz na proteção contra a radiação do que o manganésio combinado com apenas um dos outros componentes, de acordo com um novo estudo publicado na passada segunda-feira nos Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os resultados poderão ser utilizados para proteger os astronautas de doses elevadas de radiação cósmica em futuras missões no espaço profundo do nosso sistema solar, segundo os autores do estudo.
SPMS empenhada no combate à corrupção
SPMS
No âmbito do Dia Internacional Contra a Corrupção, que se comemorou na passada segunda-feira, dia 9 de dezembro, a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) associa-se à data destacando algumas das principais iniciativas que tem vindo a desenvolver, através da Direção de Gestão Corporativa, Conformidade e Antifraude (DGCAF), com o objetivo de promover uma conduta ética e de integridade na organização.
Desde a aprovação do Código de Conduta da SPMS, revisto em abril 2022, à implementação do Plano de Cumprimento Normativo da SPMS, em 2023, e avaliação anual do mesmo, à elaboração do Plano de Prevenção de Riscos de Corrução e Infrações conexas e a sua monitorização, que ocorre em abril e outubro de cada ano, tem sido implementado um conjunto de ações.
Ainda em 2023, a SPMS criou um formulário online para a submissão de denúncias, a fim de tornar o canal de denúncias interno mais acessível. Nesse ano, foram ainda divulgadas as Normas de Operacionalização do Código de Conduta, de modo a apoiar a aplicação do Código em questões mais operacionais e deu-se início à implementação do Plano de Formação para a Integridade.
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