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Gripe das aves detetada numa exploração em Sintra, mas sem registo de pessoas com "sintomas ou sinais" de infeção

Expresso

Foi detetado um foco de gripe das aves (vírus H5N1) numa exploração de galinhas poedeiras no concelho de Sintra, confirmado na segunda-feira pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que informava sobre a aplicação de "medidas de controlo e erradicação".

A Direção-Geral da Saúde (DGS) vem agora revelar que foi informada do caso e que "até ao momento, não há registo de pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção humana pelo vírus", nem "foram notificados quaisquer casos na plataforma de suporte ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)".

A DGS frisa que a transmissão do H5N1 para humanos é um "evento raro, com casos esporádicos registados a nível global", mas que a infeção pode representar "um quadro clínico grave". O risco para a população geral é assim "muito baixo", visto que a transmissão "ocorre principalmente em contextos de exposição profissional por contacto direto ou próximo com animais infetados" e que o vírus "não se transmite através do consumo de carne".

Elevada iliteracia e desinformação sobre fertilidade: o que deve mudar?

Notícias Saúde

São vários os fatores que têm “um impacto dramático” na fertilidade, com efeitos prejudiciais a curto e longo prazo. Quem o afirma são os especialistas que marcaram presença no evento “O Passado, Presente e Futuro da Fertilização In Vitro (FIV)”, que decorreu em Coimbra.

Num debate focado em fertilidade e fertilização in vitro, existem vários fatores prejudiciais, tais como o álcool, drogas, tabaco e obesidade. Todas estas variáveis tornam a gravidez mais complicada, sobretudo em momentos mais tardios, a acrescentar a uma elevada desinformação e iliteracia sobre fertilidade, considerada uma das grandes preocupações das especialistas. 

Além disso, Joana Mesquita Guimarães, diretora clínica da Procriar e membro do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida, relembra que o período fértil recomendado para engravidar é entre os 25 e os 30 anos, o mais tardar até aos 35.

O que é a criopreservação?

Quando a mulher decide adiar a sua gravidez, pode optar pela criopreservação, considerada uma oportunidade para engravidar mais tarde, mantendo as suas reservas de fertilidade.

Em Portugal, este processo tem a duração de cinco anos, mas pode ser renovado por tempo, caso ainda não queira entrar neste percurso. Durante este período, os óvulos mantêm a sua vitalidade e qualidade.

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  • O futuro da procriação medicamente assistida

Descobertos mecanismos moleculares para entender a pré-eclâmpsia que complica a gravidez

Jornal de Notícias

Uma equipa de cientistas descobriu mecanismos moleculares determinantes para compreender as alterações do útero que causam a pré-eclâmpsia, uma complicação grave que afeta 8% das gravidezes.

A investigação da Fundação Carlos Simón, do Instituto de Investigação em Saúde Incliva e da Universidade de Valência (UV), liderada por Tamara Garrido-Gómez, e publicada na Nature Medicine, centra-se na decidualização do endométrio, um processo crucial para preparar o útero materno para a implantação do embrião e o desenvolvimento de uma gravidez saudável.

Através de tecnologias avançadas, como a análise digital de tecidos, a sequenciação unicelular e a biologia espacial, a equipa de investigação multidisciplinar conseguiu caracterizar detalhadamente a resistência à decidualização no útero de pacientes que sofreram pré-eclâmpsia grave.

Esta alteração, conhecida como "resistência à decidualização", impede a preparação ideal do endométrio para a implantação do embrião e o desenvolvimento da placenta. Poderá também ser um fator chave no desenvolvimento da pré-eclâmpsia.

"Criámos um mapa interativo do endométrio, semelhante a um Google Maps, onde podemos ver como as células endometriais interagem e o que está a correr mal nas mulheres com pré-eclâmpsia."

Tamara Garrido

ULS de São José atinge recorde com 19 transplantes na passagem do ano

Sapo

A Unidade Local de Saúde (ULS) de São José registou um marco histórico na passagem do ano, com um recorde de atividade nas colheitas e transplantes de órgãos. Entre os dias 31 de dezembro de 2024 e 1 de janeiro de 2025, foram colhidos 22 órgãos e tecidos de seis dadores, resultando em 19 transplantes realizados nas unidades da ULS de São José e mais três em unidades externas.

A ULS de São José refere ainda, em comunicado, que este resultado se deve ao empenho e dedicação de todas as equipas envolvidas, ao esforço coordenado entre diversas entidades e à excelência dos profissionais de saúde, bem como a todas as entidades que contribuíram para o seu sucesso.

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