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Notícias da Saúde em Portugal 512
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A hora em que bebe café pode ajudar a proteger a saúde do coração
Notícias Saúde
As pessoas que bebem café durante a manhã têm um menor risco de morrer de doença cardiovascular e um menor risco de mortalidade geral em comparação com as que bebem ao longo do dia, mostra uma investigação publicada no European Heart Journal.
De acordo com Lu Qi, professor na Escola Celia Scott Weatherhead de Saúde Pública e Medicina Tropical da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos da América (EUA), e líder deste estudo, “a investigação até agora sugere que beber café não aumenta o risco de doenças cardiovasculares e parece diminuir o risco de algumas doenças crónicas, como a diabetes tipo 2. Dados os efeitos que a cafeína tem no nosso organismo, quisemos perceber se a altura do dia em que se bebe tem algum impacto na saúde do coração”.

O estudo incluiu 40.725 adultos que participaram no Inquérito Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA entre 1999 e 2018. Enquanto parte desse estudo, os participantes foram questionados sobre todos os alimentos e bebidas que consumiram pelo menos num dia, incluindo se bebiam café, quanto e quando e incluiu também um subgrupo de 1.463 pessoas a quem foi pedido que preenchessem um diário detalhado de alimentos e bebidas durante uma semana inteira.
Em comparação com as pessoas que não bebiam café, os que o faziam durante a manhã tinham uma probabilidade 16% menor de morrer por qualquer causa e 31% inferior de morrer de doença cardiovascular. No entanto, não houve redução do risco para quem bebia ao longo do dia face aos que não bebiam.
“Este é o primeiro estudo que testa os padrões de tempo de consumo de café e os resultados de saúde. As nossas descobertas indicam que não é apenas se bebe café ou quanto bebe, mas a altura do dia em que o faz que também é importante”.
MedSUPPORT | Testemunho da semana
“Equipa experiente e disponível.”
Sistema imunitário: além de combater infeções, age na regulação do nível de açúcar no sangue
SIC Notícias
Cientistas da Fundação Champalimaud descobriram que, além do combate às infeções, o sistema imunitário intervém na regulação dos níveis de açúcar no sangue, abrindo caminho para novas terapias de doenças como o cancro, diabetes e obesidade, entre outras.
"Durante décadas, a imunologia foi dominada por um foco na infeção e imunidade (...) Mas começamos a perceber que o sistema imunitário faz muito mais do que isso."

A glicose é um açúcar que constitui a principal fonte de energia do organismo e a manutenção de níveis estáveis da mesma no sangue é crucial para a sobrevivência do ser humano, sendo a sua regulação atribuída tradicionalmente às hormonas insulina e glucagon, produzidas pelo pâncreas.
Sabendo que "algumas células imunitárias regulam a forma como o corpo absorve a gordura dos alimentos" e que "as interações entre o cérebro e o sistema imunitário ajudam a controlar o metabolismo das gorduras e a obesidade", Henrique Veiga-Fernandes e a sua equipa colocaram a hipótese de "os sistemas nervoso e imunitário colaborarem para regular outros processo-chave como, por exemplo, os níveis de açúcar no sangue".
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Papel das células imunitárias
Circuito nervoso-imunitário-hormonal
Antidiabético Ozempic bate recorde de vendas
SIC Notícias
As vendas do medicamento antidiabético Ozempic, que se tornou famoso por ajudar a emagrecer, bateram recordes. A procura sem precedentes está a provocar a escassez nas farmácias e o medicamento pode faltar a quem precisa.
Apesar de ser usado para a diabetes, o Ozempic tem tido muita procura por provocar uma sensação de saciedade, que ajuda a perder peso em pouco tempo.

O Ozempic é já o quinto medicamento que mais custa ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). No ano passado, as farmácias portuguesas venderam, em média, mais de 33 mil embalagens deste medicamento.
A procura sem precedentes está a provocar a escassez para quem precisa.
União Europeia apresenta plano de combate a ciberataques na área da saúde
SPMS
A Comissão Europeia apresentou um plano de ação da União Europeia (UE), no dia 15 de janeiro, que visa reforçar a cibersegurança dos hospitais e dos prestadores de cuidados de saúde.
A Comissão Europeia destaca que a digitalização permite serviços como registos de saúde eletrónicos, a telemedicina e os diagnósticos baseados na Inteligência Artificial, contudo, os ciberataques podem atrasar os procedimentos médicos, criar bloqueios e perturbar serviços vitais que, em casos graves, podem ter um impacto direto na vida dos europeus.

O plano de ação apresentado tem como prioridades o reforço da prevenção de ciberataques, uma melhor deteção e identificação de ameaças, o desenvolvimento de respostas adequadas, com a finalidade de minimizar o impacto dos mesmos e a proteção dos sistemas de saúde através da dissuasão.
Os Estados-membros comunicaram 309 incidentes de cibersegurança significativos que afetaram o setor dos cuidados de saúde em 2023, mais do que em qualquer outro setor crítico.
Com o objetivo de aperfeiçoar as ações com maior impacto para doentes e prestadores de cuidados de saúde, a Comissão lançará em breve uma consulta pública sobre este plano, aberta a todos os cidadãos e partes interessadas.

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