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Segredo para a longevidade? Resposta pode estar nos genes

SIC Notícias

Quem tem centenários na família, terá maior probabilidade de viver para lá dos 100 anos e a resposta está nos genes. O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde descobriu que há 35 genes associados à longevidade e que, no caso dos centenários, não sofrem mutações, o que significa que a função não é afetada.

“Conseguimos perceber que os centenários estavam enriquecidos nestes 35 genes que parecem estar imaculados, ou seja, livres da acumulação de mutações. E o interessante é que estes genes têm um papel fundamental na regulação, por exemplo, da energia na célula, na manutenção de um proteoma saudável nas mitocôndrias e, portanto, seja uma das razões pelas quais os centenários vivem mais e melhor.”

José Pedro Castro, Investigador

Ao longo de 4 anos, o bioinformático José Pedro Castro estudou os dados de quase 340 centenários e mais de 900 descendentes diretos. E comparou-os com um grupo de controlo de 420 pessoas que morreram antes dos 90 anos. Tudo indica que estes genes resistentes passam de pais para filhos.

Com estes novos dados, o estudo feito em parceria com a Universidade de Harvard pode abrir caminho para o desenvolvimento de fármacos que promovam o envelhecimento saudável.

Álvaro Almeida nomeado diretor executivo do SNS

OMD

O economista Álvaro Almeida é o novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A escolha do professor associado da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e da Porto Business School, que já desempenhou vários cargos no setor da saúde, prende-se com a intenção do governo de reorganizar a Direção Executiva (DE) do SNS.

Álvaro Almeida foi presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte. O atual diretor da pós-graduação em Gestão e Direção dos Serviços de Saúde da Porto Business School. Tem um doutoramento em Economia pela London School of Economics and Science e, na década de 90, renunciou às funções que exercia no Fundo Monetário Internacional (FMI), nos Estados Unidos da América (EUA), para regressar ao Porto.

Em declarações à comunicação social, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins esclareceu que o “programa do governo é muito claro sobre a nossa visão do que deve ser” esta estrutura e que o novo DE enquadra-se no perfil pretendido para dar continuidade a esta reformulação, visto ser “uma das personalidades que tem um grande conhecimento da área da saúde”.

A proposta do governo terá ainda de ser submetida à Cresap (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública)”.

Álvaro Almeida sucede a António Gandra D’Almeida, que apresentou a demissão na passada sexta-feira, dia 17 de janeiro.

Como é que os medicamentos são desenvolvidos e como se garante a sua segurança?

Sapo

A Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (APDI) acaba de lançar o sexto episódio da nona temporada da rubrica Dar a Volta à DII, focado na gestão do risco e na segurança da toma de medicamentos, um tema central para quem vive com uma doença crónica.

Os medicamentos têm sido um dos grandes avanços da medicina, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida dos doentes. Contudo, quando se trata de medicação para toda a vida, surgem naturalmente dúvidas, medos e interrogações. Para os doentes com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa, estas questões tornam-se ainda mais relevantes, devido à complexidade e, muitas vezes, à inovação das terapias.

Neste episódio, Márcia Silva, Diretora da Direção de Gestão do Risco de Medicamentos do INFARMED, I.P., explica de forma clara e acessível como os medicamentos são desenvolvidos, desde os ensaios clínicos até ao acompanhamento contínuo após a sua entrada no mercado. A especialista destaca ainda a importância da literacia em saúde, sublinhando que um doente informado está mais preparado para gerir os desafios associados a uma nova terapêutica.

Prémio Maria de Sousa 2025 com candidaturas até 31 de maio

OMD

A 5ª edição do Prémio Maria de Sousa vai apoiar até cinco jovens investigadores científicos portugueses até aos 35 anos, residentes em Portugal ou no estrangeiro, com projetos na área das ciências da saúde, incluindo obrigatoriamente um estágio num Centro Internacional de Excelência.

Cada projeto de investigação selecionado para apoio receberá até um montante máximo de 30 mil euros e as candidaturas encerram a 31 de maio de 2025. O júri é composto por cinco elementos: Rui Costa, Maria do Carmo Fonseca, Miguel Castelo-Branco, Joana Palha e João Relvas.

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