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Notícias da Saúde em Portugal 521
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Sente-se viciado em alguns alimentos? A culpa pode ser deste aditivo alimentar secreto
Sapo
O nome pode assustar os mais céticos, sobretudo os que não confiam na engenharia química associada à alimentação. Chama-se glutamato monossódico (GMS) ou E-621 e tem vários efeitos nos consumidores, sendo que um deles era até agora pouco conhecido: aumenta o apetite.
Basta uma pequena pesquisa online para dar de caras com a lista negra de efeitos secundários já comprovados deste composto: pode provocar enxaquecas, espasmos musculares, arritmias, náuseas, alergias, ataques epiléticos, depressão e até agravar os sintomas de autismo.
"O ácido glutomático está presente de forma natural nos alimentos como o tomate, queijo ou cogumelos", diz Gema Vera, professora de Farmacologia e Nutrição na Universidade Rey Juan Carlos, em Madrid, Espanha.
"Mas desde há algum tempo, o seu sal sódico [glutamato monossódico] tem sido utilizado como aditivo alimentar", o que está, de facto, autorizado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA),
O corpo humano não distingue entre a vertente adicionada e a natural deste elemento químico considerado o quinto sabor: para além do doce, salgado, ácido e amargo, existe uma outra sensação degustativa chamada umami e que deriva da adição deste elemento químico.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
E-621, o potenciador de sabor
Acesso a urgências pediátricas vai obrigar a contacto prévio com SNS 24
Saúde Online
O acesso às urgências pediátricas da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Leiria, Santarém, Caldas da Rainha e Área Metropolitana do Porto vai exigir um contacto prévio com Linha SNS 24.
Estas urgências pediátricas integram um projeto-piloto para testar o Plano de Reorganização para as Urgências de Pediatria, antes de ser alargado a todo o país, de acordo com a portaria publicada em Diário da República e que foi anunciada em outubro de 2024.
O impacto do projeto será avaliado três meses depois de ter sido posto em prática e, no caso de a apreciação ser positiva, será aplicado nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de todo o país. Assinada pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a 5 de janeiro, a portaria entra em vigor na quinta-feira, mas "o calendário da sua efetiva implementação" ainda deve ser definido pela Direção Executiva do SNS.
Com esta reorganização será criada uma pré-triagem telefónica através da Linha SNS 24 (808242424), “preferencialmente realizada por enfermeiros especialistas de saúde infantil e pediátrica”, mantendo os hospitais “a triagem presencial das urgências pediátricas, nos moldes habituais”.
ULS São José pioneira em transplante renal com robótica
SNS
O Centro Hepatobiliopancreático e de Transplantação da ULS São José realizou, no Hospital Curry Cabral, o primeiro transplante renal do país com dador vivo utilizando robótica na cirurgia do dador. O primeiro procedimento decorreu a 14 de setembro de 2024 e o segundo a 23 de janeiro de 2025, ambos com sucesso.
No primeiro transplante, uma mãe de 52 anos doou um rim à filha, de 35 anos, que sofria de doença renal crónica já em hemodiálise há vários anos. O segundo envolveu um marido que doou um rim à sua mulher. Em ambos os casos, as cirurgias decorreram sem complicações, com recuperação rápida: os dadores tiveram alta em apenas 48 horas, e os recetores ao sexto dia de pós-transplante.
De acordo com a ULS São José, a cirurgia de nefrectomia no dador (colheita do órgão) por robótica revela-se uma mais-valia em termos de segurança (pela melhor visão e precisão dos gestos, resultando numa maior facilidade no manuseamento de estruturas delicadas no rim) e no tempo de recuperação pós-operatória por se recorrer a cirurgia minimamente invasiva.
Desde a aquisição do primeiro robô cirúrgico no então Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, a primeira unidade do SNS a dispor de um sistema de quarta geração, o da Vinci XI, já foram realizadas cerca de 2.000 cirurgias com recurso a robótica na unidade.
Exposição prolongada à poluição do ar associada à formação de coágulos sanguíneos
Notícias Saúde
Cada vez mais vivemos rodeados por muita poluição no ar, que a ciência já confirmou causa e agrava doenças cardiovasculares e respiratórias. Agora, um estudo recente, realizado pelo National Institutes of Health, demonstrou que também está associada a maiores riscos de formação de coágulos sanguíneos nas veias que bombeiam o coração. E, se não forem tratados, podem bloquear o fluxo sanguíneo e causar complicações graves.
O estudo recolheu dados de 2000 a 2018 de 6.651 indivíduos dos Estados Unidos da América (EUA). Após 18 meses, verificou-se que 3,7% das pessoas desenvolveram coágulos sanguíneos em veias profundas, conhecido como tromboembolismo venoso, que exigiram cuidados hospitalares, associada também a um risco aumentado de 39% com base na exposição a longo prazo a três tipos de poluentes de ar.
Os investigadores determinaram o elevado impacto da exposição a pequenas partículas de poluição do ar iguais ou inferiores a 2,5 micrómetros, que pode ser inalado em fumo de incêndios florestais, de veículos motorizados e de centrais de energia a carvão.
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