Notícias da Saúde em Portugal 527

As notícias diárias à distância de um clique - sempre às 12:00h

Janeiro bate novo recorde de calor, apesar de esperança de que La Niña abrandasse aquecimento global

Euronews

Nos últimos 15 anos, o aquecimento foi cerca do dobro do registado nos 40 anos anteriores. Em janeiro, o mundo atingiu um novo recorde mensal de calor, o que deixou os cientistas em estado de choque.

O surpreendente recorde de calor atingido em janeiro coincide com as conclusões de um novo estudo assinado por um peso pesado da ciência climática, o antigo cientista de topo da NASA James Hansen, e por outros peritos, que argumentam que o aquecimento global está a acelerar. Trata-se de uma afirmação que está a dividir a comunidade científica.

Quão quente foi janeiro de 2025?

Janeiro de 2025 foi, a nível mundial, 0,09 graus Celsius (ºC) mais quente do que janeiro de 2024, o mês de janeiro mais quente antes deste, e foi 1,75ºC mais quente em comparação com o período antes da era industrial, calculou o Copernicus. Foi o 18.º mês, dos últimos 19, em que o mundo atingiu ou ultrapassou o limite de aquecimento acordado internacionalmente, de 1,5º C acima da era pré-industrial. Os cientistas só consideram que o limite foi ultrapassado se as temperaturas globais se mantiverem acima desse valor durante 20 anos.

Os registos do Copernicus datam de 1940, mas outros registos americanos e britânicos remontam a 1850, e os cientistas que utilizam indicadores como os anéis das árvores afirmam que esta época é a mais quente dos últimos 120.000 anos, ou seja, desde o princípio da civilização humana.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • O que está a potenciar o aumento das temperaturas globais?

  • Será 2025 o ano mais quente de que há registo?

MedSUPPORT | Testemunho da semana

"Serviço extraordinário...sem vocês seria um "ilegal"."

Dr. João Pimenta   | João Pimenta, Lda. - Barcelos

Mais de metade das farmácias reportaram faltas de medicamentos em 2024

Expresso

Mais de metade das farmácias reportaram no ano passado à Autoridade Nacional para o Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED, I.P.) falhas de medicamentos e no top 20 dos que mais falharam estão os antidiabéticos e os usados nos casos de hiperatividade e défice de atenção, segundo dados oficiais.

Os dados do Relatório Anual da Gestão da Disponibilidade de Medicamentos relativos a 2024, hoje divulgados, indicam que foram 1.545 as farmácias que notificaram faltas de medicamentos, uma situação que acontece quando não é possível satisfazer a prescrição médica num período inferior a 12 horas.

Quanto aos medicamentos com ruturas notificadas, apenas 14 (menos três do que em 2023) não tinham substituto no mercado, mas ainda assim o INFARMED, I.P. aplicou medidas de mitigação que impediram o efeito no doente.

No total, o documento diz que das 12.436 apresentações comercializadas, 80% (9.899) nunca esteve em rutura, 17% (2.141) esteve, mas sem qualquer impacto no doente, 3% (377) teve um impacto médio e em 19 (0,2%) o impacto da rutura foi elevado, pois não há substituto no mercado, mas o Infarmed encontrou soluções de mitigação.

Entre os medicamentos cuja rutura teve um impacto considerado elevado estão anti-infecciosos, fármacos para o sistema nervoso central, para o aparelho cardiovascular, hormonas e medicamentos usados no tratamento das doenças endócrinas, medicação antialérgica e fármacos para tratamento de cancro (antineoplásicos e imunomoduladores).

Relativamente à situação de escassez de medicamentos prolongada no tempo, o INFARMED, I.P. tem monitorização os casos de alguns antidiabéticos, medicamentos para a hiperatividade e défice de atenção, para tratamento da insuficiência pancreática, para a erradicação da bactéria Helicobacter pylori, tratar ulceras gástricas e para a hipertensão.

Hospital da Covilhã com novas terapêuticas mais rápidas e seguras

SIC Notícias

Após um ano de atividade, a unidade de intervenção cardiovascular da Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira avança com novas terapêuticas. A cirurgia cardíaca estrutural garante maior segurança para o doente e recuperação mais rápida.

O trabalho no tratamento de situações de elevado risco, como arritmias, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca, tem sido feito ao longo do último ano e tem feito a diferença.

Por detrás dos números há rostos. António Oliveira tem 62 anos e uma vida dedicada ao desporto. O cansaço extremo deu sinais de alerta. Hoje, reconhece que a rapidez na cirurgia salvou-lhe a vida.

A unidade de intervenção cardiovascular veio colmatar uma das falhas que existia na região do interior do país. O serviço é já referência na região e no país na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares com uma taxa de sucesso que ultrapassa os 95%.

Tomada de posse dos novos Diretores Nacionais da ANEPC

ANEPC

Decorreu no passado dia 3 de fevereiro, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a cerimónia de tomada de posse da Diretora Nacional de Administração de Recursos, mestre Daniela Dias José, e do Diretor Nacional de Bombeiros, mestre Albertino Pereira Ventura, da ANEPC.

Obrigado por ler a medsupport.news.

A equipa da MedSUPPORT.

p.s. Se gostou desta newsletter, partilhe-a com os seus amigos e colegas! Todos podem subscrever aqui a medsupport.news.

Reply

or to participate.