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Manter o telemóvel limpo: uma forma simples de evitar adoecer

Notícias Saúde

Quantas vezes toca no seu telemóvel por dia? Muitas, por certo. E talvez sem se dar conta disso. Além deste gesto, podem ser muitas e diferentes as superfícies em que o coloca e várias as vezes também que permite que outra pessoa lhe toque. Tudo isto para dizer que a probabilidade de ter muitos germes neste aparelho é enorme. Numa revisão de estudos anteriores a 2020, os investigadores descobriram que os telemóveis de todo o mundo transportam uma gama diversificada de microrganismos, incluindo bactérias e outros micróbios causadores de doenças. É, por isso, muito importante a sua limpeza.

E qual é o nível de risco de contrair uma doença através do telemóvel? 

“Em geral, as pessoas mais suscetíveis a todas estas infeções incluem os muito jovens, os idosos e quem tem o sistema imunitário enfraquecido. Estas pessoas devem tomar precauções extra para manter os seus aparelhos limpos. Os pais que deixam os seus filhos pequenos utilizar o telemóvel devem limpá-lo antes e depois de a criança o manusear”, refere Sullivan.

Bill Sullivan, Especialista em doenças infeciosas

Para evitar ficarem doentes por causa de germes nos telemóveis, as pessoas devem “evitar usá-los na casa de banho e lavar bem as mãos antes de o manusear; não os colocar em superfícies onde haja probabilidade de haver germes; se utilizarem o telemóvel num consultório médico ou hospital, desinfetá-lo”.

Medidas às quais o especialista junta ainda:

  • a desinfeção do telemóvel no caso deste ser usado por outra pessoa;

  • evitar tocar na cara, na boca e nos olhos com as mãos sujas;

  • quando falar ao telemóvel, evitar que ele toque na bochecha ou na boca;

  • desinfetá-lo pelo menos uma vez por dia;

  • lavar ou higienizar sempre as mãos antes de comer.

ERS alerta para falta de regulamentação em publicidade a tratamentos médicos fora da União Europeia

Observador

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alerta para a falta de regulamentação específica sobre práticas publicitárias de cirurgias e serviços de saúde realizados fora da União Europeia, à medida que o turismo de saúde se populariza em Portugal.

Nas vésperas de assinalar o Dia Mundial do Doente, profissionais de saúde alertaram para os riscos da realização de cirurgias e intervenções estéticas no estrangeiro por portugueses que vão atrás de “tratamentos milagrosos” em tempo recorde e a preços baixos, mas que acabam por vezes em pesadelo num hospital nacional.

“Grande parte das vezes são tratamentos muito invasivos, em que não foi realizado um diagnóstico rigoroso, e o doente fica sem acompanhamento médico após a intervenção.”

Miguel Pavão, Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD)

David Ângelo, diretor clínico do Instituto Português da Face, onde têm recorrido doentes cujas cirurgias correram mal no estrangeiro, deu como exemplo os transplantes capilares, afirmando que tem havido “um turismo de saúde crescente nessa área a nível da Turquia, mas também na cirurgia plástica”, entre outras, e que “há casos que não correm bem”: “E o que se pode fazer numa clínica estrangeira? Não se pode fazer nada” e a pessoa recorre a cuidados em Portugal.

No que respeita a reclamações de doentes e instituições, a ERS esclarece que não tem indicadores específicos que permitam identificar estas práticas. O regulador da saúde aconselha os utentes a informarem-se sobre as condições do local, do equipamento e da equipa médica onde se vai realizar o procedimento no estrangeiro, para garantir a sua segurança.

Colesterol começa a sair pelas mãos após oito meses de dieta carnívora extrema

SIC Notícias

Um homem de 40 anos seguiu, durante oito meses, uma "dieta carnívora" extrema, composta exclusivamente por alimentos de origem animal, incluindo grandes quantidades de gordura. Durante esse período, o norte-americano consumia diariamente cerca de quatro quilos de queijo, hambúrgueres e barras inteiras de manteiga. Como consequência, o colesterol ficou tão alto que começou a "sair" pelas mãos. O caso foi descrito na revista científica JAMA Cardiology, alertando para os perigos de dietas altamente restritivas e ricas em gordura.

O paciente procurou ajuda médica um mês após o aparecimento de nódulos amarelados nas mãos, nos pés e nos cotovelos. Após vários exames, os médicos diagnosticaram xantelasma, uma condição caracterizada pelo acúmulo de colesterol na pele.

Os resultados mostraram que o seu nível total de colesterol ultrapassava 1.000 mg/dL, um valor extremamente elevado, tendo em conta que acima de 240 mg/dL já é considerado "alto".

O homem explicou aos médicos que deixou de comer pão e açúcar para seguir à risca uma dieta baseada apenas em gordura e produtos de origem animal, inspirando-se no sucesso que outros utilizadores da internet relatavam como eficaz para a perda de peso.

Hospital da Feira cria salas sensoriais para reduzir ansiedade a utentes e pessoal

Jornal de Notícias

O Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, abriu este mês três salas de relaxamento sensorial destinadas a reduzir ansiedade, agressividade e outras perturbações em utentes como grávidas e seniores com demência, e também nos seus funcionários.

Resultando de um investimento de cerca de 31 mil euros financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, o projeto permitiu implementar os princípios da Terapia Multissensorial 'Snoezelen' em três espaços desse hospital do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto: um deles afeto à Sala de Partos, outro à unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e outro ao serviço de Medicina Física e Reabilitação.

Após uma consulta inicial entre o profissional de saúde e o utilizador do chamado espaço senso-relax, para o primeiro adequar o ambiente da sala às necessidades terapêuticas específicas do segundo, apagam-se as luzes principais e o cenário torna-se psicadélico, a lembrar décors hippies dos anos 60.

Como peças principais, há um colchão de água e um cadeirão de massagem; ao lado, altas colunas de vidro preenchidas com líquidos luminosos agitados por bolhas de ar; no teto, um céu estrelado de cores mais ou menos discretas; para usar a gosto, colares de fibra ótica colorida, plasticina e instrumentos musicais como um pau-de-chuva; como banda-sonora, cantos de baleia, o som do mar, música clássica ou a discografia que o utilizador preferir; a envolver tudo, essências aromáticas de alfazema ou citrinos, consoante o desejo de calma ou estimulação; e, para o sentido do paladar, até batatas fritas e amendoins em chocolate crocante.

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