Notícias da Saúde em Portugal 529

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Já percebeu como as gerações transformam a forma de cuidar da saúde? No nosso artigo, exploramos exatamente essa evolução — da autoridade da Geração Silenciosa até a revolução digital da Geração Beta. Também partilhamos 5 dicas práticas para que clínicas e consultórios se ajustem às mudanças e integrem inovação e tradição no atendimento ao utente. Leia agora para entender as mudanças e como lidar com elas!

Sapo

A saúde oral é fundamental para uma boa saúde geral, como tal é essencial que exista uma rotina diária de cuidados de higiene oral. Segundo o mais recente barómetro de saúde oral publicado pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) em 2021, 76,2% dos portugueses refere escovar os dentes, no entanto apenas 7,5% usa fio ou fita dentária.

Fio dentário: antes ou depois da escovagem?

A higiene interdentária com fio ou fita dentária deve ser realizado uma vez por dia, preferencialmente à noite, e sempre antes da escovagem.

Como a escova de dentes não consegue aceder aos espaços entre dentes, a higiene interdentária com fio ou fita dentária e/ou escovilhões é essencial para remover a placa bacteriana nessa zona.

Relativamente à sequência de higiene oral correta deve-se começar pela higiene interdentária, seguida da escovagem dos dentes, de forma a permitir a entrada do flúor existente na pasta dentífrica nos espaços entre dentes.

Dicas para uma correta higiene oral:

• Utilizar fio/fita dentária, uma vez por dia, antes da escovagem;

• Escovar os dentes, duas a três vezes por dia, durante dois minutos;

• Utilizar uma escova suave com cabeça pequena e uma pasta dentífrica fluoretada, sendo a quantidade necessária do tamanho de uma ervilha;

• (…)

Sapo

Nos últimos anos, a prevalência de doenças crónicas tem vindo a aumentar em Portugal, segundo dados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Estas são complicações que podem ter consequências graves nos doentes. Neste contexto, a saúde oral desempenha um papel fulcral, uma vez que problemas orais podem ser uma porta de entrada para doenças mais graves.

Cinco doenças que podem surgir devido a problemas na saúde oral:

Doenças Cardiovasculares

A acumulação de placa bacteriana nas gengivas pode levar à gengivite e, em casos mais graves, à periodontite, uma inflamação que provoca a retração da gengival e a perda do osso de suporte dos dentes. Esta doença crónica permite que as bactérias entrem na corrente sanguínea, provocando a inflamação dos vasos sanguíneos e a formação de pequenos coágulos sanguíneos, que aumentam o risco de ataques cardíacos ou Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs). A escovagem e a utilização de fio dentário são particularmente importantes para impedir a acumulação de placa bacteriana nas gengivas e dentes e, consequentemente, evitar problemas cardiovasculares.

Diabetes

A relação entre a saúde oral e a diabetes é bidirecional. Por um lado, a periodontite pode dificultar o controlo da glicemia, isto é, do açúcar no sangue, agravando a diabetes. Contudo, por outro, a falta de controlo da glicémia pode diminuir a produção de saliva, aumentando o risco de infeções orais. Para o evitar, é fundamental assegurar os hábitos de higiene oral, bem como a hidratação, que previne a secura da boca e a criação de um ambiente propício a complicações orais.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• Cancro

• Complicações na gravidez

• Doenças respiratórias

SPMS

Portugal deu um novo e significativo passo na partilha transfronteiriça de dados de saúde ao ser o primeiro país a partilhar dados com a Irlanda na infraestrutura A Minha Saúde @ UE (MyHealth@EU), parte do futuro Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS).

Desde o final de 2024, os cidadãos portugueses passaram a disponibilizar de melhor informação e serviços no acesso a cuidados médicos na Irlanda.

Coordenada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), através do Núcleo de Saúde Digital Global e Relações Internacionais, a Minha Saúde @ UE é a infraestrutura que assegura a prestação de serviços de saúde digital transfronteiriços pelos Estados-Membros aderentes, permitindo a troca segura e interoperável de dados de saúde.

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