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Notícias da Saúde em Portugal 545
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Fã de fast food? Estudo revela duas consequências prejudiciais para a sua saúde
SIC Notícias
Um estudo da Universidade do Porto concluiu que a fast food, a chamada comida rápida, aumenta o stress e a inflamação das vias respiratórias. Os cientistas dizem que que o impacto de uma refeição rica em açúcar e gordura é imediato e sublinham que um prato de comida saudável ajuda a proteger o sistema nervoso.
A mesma quantidade calórica, efeitos muito diferentes
O estudo olha para os efeitos no nosso sistema nervoso autónomo, aquele que não conseguimos controlar. A equipa realizou um ensaio clínico com 46 voluntários - com idades entre os 18 e os 35 anos - e comparou os efeitos de uma refeição saudável, com base na dieta mediterrânica, e outra de fast food: ambas tinham o mesmo valor calórico - cerca de 1.000 calorias - mas as quantidades e o valor nutricional eram bem diferentes.

Três horas depois da refeição, os investigadores analisaram a pupila. No caso da opção fast food, estava mais dilatada, sinal de que o sistema nervoso mais ligado ao stress estava ativado.
O estudo também verificou, através da realização de espirometrias, que há uma tendência para uma maior inflamação das vias respiratórias depois de uma refeição hipercalórica, com alto teor de gordura e açúcar e pobre em fibras.
“O diagnóstico da Doença de Fabry ocorre, em média, 10 a 15 anos após o início dos sintomas”
Saúde Online
A Doença de Fabry é uma doença rara, complexa e de difícil diagnóstico, que pode afetar vários órgãos e comprometer significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Apesar dos avanços científicos e terapêuticos, o subdiagnóstico, as barreiras no acesso a tratamentos inovadores e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar continuam a ser desafios centrais.
“O diagnóstico da Doença de Fabry ocorre, em média, 10 a 15 anos após o início dos sintomas.”
Segundo dados do Serviço Nacional de Saúde (SNS), estima-se que existam entre 5 e 8 mil doenças raras diferentes, afetando, no seu conjunto até 6% da população, o que extrapolando, significa que existirão até 600 mil pessoas com estas patologias em Portugal.

Uma das doenças raras é a doença de Fabry, cujo diagnóstico é muitas vezes demorado. Esta é uma patologia rara de depósito lisossómico ligada ao X causada por mutações no gene que codifica a enzima lisossómica α-galactosidase A (o gene GLA) com sintomas que podem afetar diferentes partes do corpo.
Quais são os principais desafios no diagnóstico precoce desta doença e como podem ser resolvidos?
Apesar da emergência de opções terapêuticas ter resultado num progressivo aumento do awareness para a doença de Fabry nos últimos anos, o seu diagnóstico permanece tardio, ocorrendo em média cerca de 10 a 15 anos após o início dos sintomas. Os doentes frequentemente passam pela chamada odisseia diagnóstica até conseguirem o diagnóstico correto da sua doença.
Estratégias que promovem a educação médica pré e pós-graduada em Doença de Fabry são fundamentais para continuar a aumentar o conhecimento sobre os sinais/sintomas de alarme que devem levar à suspeita da doença e à referenciação dos doentes para um Centro de Referência de modo a estabelecer um diagnóstico e tratamento precoce.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Que desafios enfrentam os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento das doenças raras?
Como é que o sistema de saúde português responde a esta complexidade?
Que tipo de dificuldades enfrentam os doentes com Fabry no seu dia a dia?
Como é que a heterogeneidade da doença de Fabry pode afetar a abordagem terapêutica e o acompanhamento dos doentes?

Oportunidades que Criam Futuro!
Sabemos que o talento certo pode fazer toda a diferença numa clínica. Por isso, criamos este espaço para conectar profissionais de saúde com as clínicas que precisam deles. Seja para expandir a equipa, reforçar o atendimento ou encontrar aquela peça-chave para o sucesso!
Se está à procura de novas oportunidades ou se a sua clínica precisa de reforços, esta secção é para si! Fique atento e acompanhe as oportunidades que podem mudar o seu futuro profissional.
Técnico(a) de Prótese Dentária – Porto
A Dental Evolution, no Porto, está a recrutar um(a) técnico(a) de Prótese Dentária (m/f) para desenho em Exocad. Será dada preferência aos candidatos com experiência. Caso pretenda candidatar-se a esta vaga envie um email para [email protected] com o seu curriculum vitae.
Dançar pode ter os mesmo benefícios que praticar outro exercício
Notícias Saúde
Um estudo da Northeastern University, nos Estados Unidos da América, descobriu que dançar pode ter os mesmos benefícios para a saúde que correr ou outras formas de exercício.
“Não precisa necessariamente de ter música, não precisa de ter qualquer formação ou um professor, qualquer pessoa pode, aparentemente, dançar onde quer que esteja e obter uma dose de atividade física que melhora a saúde.”
Há muitos que a ciência confirmou que a dança tem muitos benefícios, melhorando tudo, desde a saúde cardíaca e o equilíbrio até à flexibilidade e bem-estar psicológico.

No entanto, os estudos anteriores não tinham medido a “dose” de dança livre administrada, o que levou os especialistas a questionarem se a intensidade com que as pessoas se movem ao dançar e se a dança livre é suficientemente intensa para atingir uma intensidade moderada ou vigorosa de exercício. E tinham também olhado para tipos específicos de dança, como o ballet ou o hip-hop.
O estudo, publicado na revista Plos One, confirma que dançar, mesmo sem música, gasta energia suficiente para atingir as intensidades de atividade física moderada a vigorosa recomendadas.
O que significa que a dança, onde, quando e como quiser, conta para a recomendação que apela a que se pratique pelo menos 150 minutos de atividade física moderada, ou pelo menos 75 minutos de atividade vigorosa, ou alguma combinação dos dois, por semana.
Inteligência Artificial na Saúde em Portugal: Regulamentação, Impactos e Perspetivas de Futuro
SPMS
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde elaborou um White Paper, que agora disponibiliza para consulta, com o objetivo de analisar o impacto que a Regulamentação para a Inteligência Artificial (IA) tem na Saúde em Portugal, abordando não apenas as suas repercussões atuais, mas também as perspetivas futuras.
A aplicação de sistemas de IA está a transformar rapidamente o sector da saúde, tal como outros sectores da sociedade. Recorrendo a conjuntos de dados de elevada dimensão, estes sistemas têm a capacidade de os processar em larga escala, através de soluções tecnológicas inovadoras, quer a nível das algorítmicas, quer a nível da eficiência do hardware, alcançando desempenhos de elevada qualidade e personalização de resultados.

Contudo, têm surgido preocupações relacionadas com a utilização de IA. Atenta a esses desafios, a União Europeia (UE) elaborou o Regulamento da IA, com o objetivo de melhorar o funcionamento do mercado interno mediante a previsão de um regime jurídico uniforme, em particular para o desenvolvimento, a colocação no mercado, a colocação em serviço e a utilização de sistemas de IA na UE, classificando-os com base nos riscos que representam para a saúde, a segurança ou os direitos fundamentais dos cidadãos.
Esta preocupação motivou a SPMS a elaborar este White Paper que agora disponibiliza para consulta em White Paper Inteligência Artificial na Saúde em Portugal.

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